Como funciona a associação de franqueados?
Especialista fala o que fazer se o franqueador recusar a criação do grupo
Da Redação
Publicado em 19 de março de 2012 às 16h45.
Respondido por Marcus Rizzo, especialista em franquias
Iniciativas de criar uma associação por parte de franqueados deveriam soar como um alarme para o franqueador de que algo não anda bem na rede. Mas boa parte dos franqueadores olha com muita desconfiança e temor qualquer iniciativa de associação por parte de seus franqueados.
Conselhos ou associações, na maior parte das vezes, nascem por iniciativa dos franqueados e não do franqueador. Existem duas razões que acabam motivando franqueados: o mau uso ou a falta do fundo de propaganda cooperada e problemas relacionados com o fornecimento de produtos e serviços.
Quando as franquias são de marca e produto (o franqueador produz e vende seus produtos/serviços para os franqueados), esta iniciativa de associação é acompanhada de um fato gerador de conflitos que é o preço praticado e a base das discussões é a sua redução.
Toda rede de franquias terá mais cedo ou mais tarde um grupo associado de franqueados. Por isso, a recomendação para um franqueador é montar, antes de qualquer iniciativa dos seus franqueados, e estruturar um Conselho Consultivo de Franqueados para incrementar e aprimorar o processo de comunicação. Um conselho é consultivo e nunca deliberativo, ou seja, não poderá deliberar sobre qualquer cláusula do Contrato de Franquia.
Quando bem estruturado, um conselho de franqueados passa a ser a alternativa mais eficiente para estabelecer uma boa relação com a rede e fundamentalmente facilitar o fluxo de informações do mercado para o franqueador.
Marcus Rizzo é consultor e especialista em franchising, professor-fundador do Franchise College e autor de diversos livros e pesquisas sobre o assunto. Envie suas dúvidas
com a palavra franquia no assunto da mensagem para examecanalpme@abril.com.br .
Respondido por Marcus Rizzo, especialista em franquias
Iniciativas de criar uma associação por parte de franqueados deveriam soar como um alarme para o franqueador de que algo não anda bem na rede. Mas boa parte dos franqueadores olha com muita desconfiança e temor qualquer iniciativa de associação por parte de seus franqueados.
Conselhos ou associações, na maior parte das vezes, nascem por iniciativa dos franqueados e não do franqueador. Existem duas razões que acabam motivando franqueados: o mau uso ou a falta do fundo de propaganda cooperada e problemas relacionados com o fornecimento de produtos e serviços.
Quando as franquias são de marca e produto (o franqueador produz e vende seus produtos/serviços para os franqueados), esta iniciativa de associação é acompanhada de um fato gerador de conflitos que é o preço praticado e a base das discussões é a sua redução.
Toda rede de franquias terá mais cedo ou mais tarde um grupo associado de franqueados. Por isso, a recomendação para um franqueador é montar, antes de qualquer iniciativa dos seus franqueados, e estruturar um Conselho Consultivo de Franqueados para incrementar e aprimorar o processo de comunicação. Um conselho é consultivo e nunca deliberativo, ou seja, não poderá deliberar sobre qualquer cláusula do Contrato de Franquia.
Quando bem estruturado, um conselho de franqueados passa a ser a alternativa mais eficiente para estabelecer uma boa relação com a rede e fundamentalmente facilitar o fluxo de informações do mercado para o franqueador.