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Como estar seguro diante das informações da franqueadora?

Especialista em franquias afirma que a confiança é essencial na relação entre a rede e o franqueado

Pensamentos (Thinkstock/Thinkstock)
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Da Redação

Publicado em 13 de abril de 2015 às 11h22.

Como estar seguro diante das informações transmitidas pela franqueadora?
Respondido por Lyana Bittencourt, especialista em franquias

O candidato a uma franquia recebe uma série de informações da franqueadora antes de investir o seu capital no negócio. Da mesma forma, a empresa franqueadora também necessita de informações do candidato para aprovar ou não o seu ingresso na rede.

Os dois lados precisam tomar a decisão mais acertada para a marca, para o negócio e para o investimento do candidato. A segurança das partes só estará garantida se prevalecer, entre ambos, a transparência sobre tudo que será informado.

A decisão por um investimento em uma franquia é um processo delicado. O candidato fica inseguro sobre o retorno futuro do seu capital e, a franqueadora, se o candidato dará certo ou não no negócio.

No início, tudo é intangível e, por isso, a confiança que um consegue passar para o outro tem um peso importante. A empatia deve ser praticada pelos dois lados, o que ajuda no entendimento das ansiedades e das necessidades do outro. É o período em que ambos devem estar abertos para pedir e receber informações; caso contrário, já no início da relação pode surgir desconfiança e insegurança para qualquer uma das partes.

Para que esse processo flua de forma saudável, é importante que as partes cumpram algumas recomendações. Da parte da franqueadora:

- Estruturar uma apresentação com o conceito e o modelo de negócio que será replicado;
- Citar as referências na rede ou de unidades próprias;
- Detalhar o investimento inicial, sem deixar nada para informar depois;
- Informar ao candidato se este vai precisar de capital de giro e em que momento ele vai atingir o ponto de equilíbrio. Por isso, as projeções de resultados devem ser abertas mês a mês, mostrando para o candidato o esforço que deverá realizar para alcançar os resultados projetados;
- Esclarecer as regras para a condução do negócio, que devem estar contidas na Circular de Oferta de Franquias, no contrato e nos manuais;
- Deixar claro para o candidato o que ele vai receber de suporte e o que não vai receber, evitando expectativas erradas logo no início da relação.

Da parte do candidato:
- Investir tempo na pesquisa de informações sobre o negócio;
- Não deixar nenhuma dúvida para depois - perguntar tudo e se certificar de que tem as respostas que precisa antes de assinar qualquer compromisso ou pagar qualquer taxa;
- Procurar entender bem a essência do franchising, no sentido de que é um negócio formatado e que tem regras pré-definidas para um empreendedor entrar na rede;
- Conversar com outros franqueados da rede; porém, se for o primeiro, procurar conhecer com detalhe a operação própria;
- Investir tempo em analisar o investimento inicial e as projeções de resultados. Se necessário, pedir ajuda de um especialista.

Com estas atitudes, a relação de confiança flui e se estabelece um bom início de relacionamento entre franqueador e franqueado.

Lyana Bittencourt é sócia e diretora de marketing e desenvolvimento do Grupo Bittencourt.

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Como estar seguro diante das informações transmitidas pela franqueadora?
Respondido por Lyana Bittencourt, especialista em franquias

O candidato a uma franquia recebe uma série de informações da franqueadora antes de investir o seu capital no negócio. Da mesma forma, a empresa franqueadora também necessita de informações do candidato para aprovar ou não o seu ingresso na rede.

Os dois lados precisam tomar a decisão mais acertada para a marca, para o negócio e para o investimento do candidato. A segurança das partes só estará garantida se prevalecer, entre ambos, a transparência sobre tudo que será informado.

A decisão por um investimento em uma franquia é um processo delicado. O candidato fica inseguro sobre o retorno futuro do seu capital e, a franqueadora, se o candidato dará certo ou não no negócio.

No início, tudo é intangível e, por isso, a confiança que um consegue passar para o outro tem um peso importante. A empatia deve ser praticada pelos dois lados, o que ajuda no entendimento das ansiedades e das necessidades do outro. É o período em que ambos devem estar abertos para pedir e receber informações; caso contrário, já no início da relação pode surgir desconfiança e insegurança para qualquer uma das partes.

Para que esse processo flua de forma saudável, é importante que as partes cumpram algumas recomendações. Da parte da franqueadora:

- Estruturar uma apresentação com o conceito e o modelo de negócio que será replicado;
- Citar as referências na rede ou de unidades próprias;
- Detalhar o investimento inicial, sem deixar nada para informar depois;
- Informar ao candidato se este vai precisar de capital de giro e em que momento ele vai atingir o ponto de equilíbrio. Por isso, as projeções de resultados devem ser abertas mês a mês, mostrando para o candidato o esforço que deverá realizar para alcançar os resultados projetados;
- Esclarecer as regras para a condução do negócio, que devem estar contidas na Circular de Oferta de Franquias, no contrato e nos manuais;
- Deixar claro para o candidato o que ele vai receber de suporte e o que não vai receber, evitando expectativas erradas logo no início da relação.

Da parte do candidato:
- Investir tempo na pesquisa de informações sobre o negócio;
- Não deixar nenhuma dúvida para depois - perguntar tudo e se certificar de que tem as respostas que precisa antes de assinar qualquer compromisso ou pagar qualquer taxa;
- Procurar entender bem a essência do franchising, no sentido de que é um negócio formatado e que tem regras pré-definidas para um empreendedor entrar na rede;
- Conversar com outros franqueados da rede; porém, se for o primeiro, procurar conhecer com detalhe a operação própria;
- Investir tempo em analisar o investimento inicial e as projeções de resultados. Se necessário, pedir ajuda de um especialista.

Com estas atitudes, a relação de confiança flui e se estabelece um bom início de relacionamento entre franqueador e franqueado.

Lyana Bittencourt é sócia e diretora de marketing e desenvolvimento do Grupo Bittencourt.

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