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Centro da Microsoft no país vai ajudar startups

Segundo o presidente da Microsoft no Brasil, empresa quer colaborar com os processos de inovações tecnológicas do país

Construção do Centro de Tecnologia em São Paulo exigiu um investimento de US$ 10 milhões (Kevork Djansezian/Getty Images)

Construção do Centro de Tecnologia em São Paulo exigiu um investimento de US$ 10 milhões (Kevork Djansezian/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 17 de janeiro de 2012 às 13h20.

São Paulo - A Microsoft inaugurou hoje seu Centro de Tecnologia em São Paulo, o segundo da América Latina e o maior da região. O centro será usado para ajudar startups do país.

A empresa também assinou um protocolo de intenção com representantes do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo.

Com as duas iniciativas, a Microsoft quer colaborar com os processos de inovações tecnológicas do país, disse Michel Levi, presidente da Microsoft no Brasil. “Queremos, basicamente, apoiar startups. Elas sempre estão pesquisando ou mesmo executando projetos que rendem grandes tecnologias”, disse.

De acordo com a Microsoft, a construção do Centro de Tecnologia exigiu um investimento de US$ 10 milhões. O espaço, com cerca de 1,3 mil M², tem um datacenter com 700 TB de capacidade de armazenamento e 360 processadores. Conta ainda com salas de treinamento e laboratórios de desenvolvimento e testes. O local também tem um espaço para exibições de produtos, onde os usuários finais poderão ver as criações das startups que usam o espaço.

Para ajudar as startups que usarão o local, a Microsoft terá um time com 8 arquitetos de TI. Eles já têm experiência com o mundo acadêmico e darão apoio técnico.


Fábio Souto, diretor do Centro de Tecnologia, explica que a Microsoft já tem outras 13 unidades pelo mundo. Se ele der certo no Brasil, diz o executivo, vai render soluções de tecnologia para uma comunicação mais rápida, respostas para problemas tecnológicos cotidianos e, ainda, novos ferramentas de desenvolvimento.

Foco na inovação

O protocolo de intenção assinado com os governos paulista e federal visa apoio aos projetos do governo, iniciativa privada e universidades. Ele será dado por meio de incubadoras, que a Microsoft pretende construir nos próximos três anos em 5 ou 6 cidades do país.

As incubadoras, diz a Microsoft, terão foco em projetos promissores de tecnologia de startups que precisam de apoio. "Hoje, 70% dos aplicativos de mobilidade ou na nuvem são criados por startups, queremos ajudar e ter mais presença nesse mercado", explicou Levi.

Segundo o presidente da Microsoft no país, as incubadoras serão capaz de ajudar, de uma só vez, cerca de 60 startups a desenvolver ideias com foco principal em games, telecomunicações, energia, saúde e educação.

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