Até o dia 22 estão abertas as inscrições para a segunda edição do inovaBRA, programa do Bradesco voltado a descobrir projetos inovadores de startups que tenham soluções aplicáveis ou com possibilidade de adaptação no setor de produtos e serviços financeiros.
O programa completo tem duração de 12 meses, sendo quatro destinados ao processo seletivo e oito meses para o processo de interação com o Banco, incluindo melhorias na gestão, busca de sinergia estratégica, operacional e mercadológica.
Roger Serrati, Gerente de Pesquisa e Inovação do Bradesco, contou que o interesse em criar este programa se deu a partir de uma demanda reprimida na área de negócios que o banco identificou. Era preciso testar com velocidade certas inovações para saber se fazia sentido para o banco escalar tal solução. Em geral os projetos do banco são estruturados e com um volume de demanda muito grande, o que exige um longo tempo até estar completamente pronto. “Muitas vezes o departamento de negócios fazia um projeto e depois de um ano descobria que aquele projeto não era bem o que eles estavam querendo. O inovaBRA tem essa missão, aproveitar a velocidade que o empreendedorismo tem para testar as soluções e entregá-las para o mercado com maior velocidade”.
Marcelo Frontini, Diretor de Pesquisa e Inovação Tecnológica do Bradesco, em conversa com o Startupi contou que a expectativa para a segunda edição do programa é atrair ainda mais empreendedores, incluindo os que participaram do primeiro ciclo e que já melhoraram seu produto e MVP através dos feedbacks que receberam do próprio banco. “O mercado de startups no Brasil está muito aquecido, percebemos isso nos últimos seis meses e por isso, estamos otimistas de que vamos receber muitas ideias positivas que o Bradesco possa utilizar”, afirma o diretor.
Frontini ainda destaca que as inovações que mais chamam atenção do Bradesco são aquelas que de fato melhoram a experiência do cliente, muitas vezes essas soluções são simples de ser implementadas. Hoje o principal desafio dos bancos no Brasil é justamente conectar essas ideias de experiências positivas com clientes em grandes processos. “O Bradesco é muito grande, nosso desafio com o inovaBRA é trazer uma solução que parece ser pequena, mas com grande potencial de escalabilidade, que possam atender os nossos mais de 25 milhões de correntistas, 30 milhões de portadores de cartão de crédito ou 20 milhões de segurados”.
Para participar do programa é ideal que a sua startup tenha uma solução minimamente em estágio beta, para que assim, possa ser discutida a real aplicação da solução para as necessidades do banco. Também é levado em consideração a capacidade de entrega da equipe, perfil e maturidade da empresa e do empreendedor.
Segundo Marcelo, a principal mudança da primeira edição do programa para essa nova fase é a maior aproximação com os empreendedores e com todo ecossistema. Essa aproximação permite que o banco receba mais feedbacks e que a seleção do inovaBRA seja cada vez mais aderente aos interesses do empreendedor e da instituição.
Os empreendedores que participarem do programa, desde o processo de seleção são incentivados a pensar um pouco mais sobre seu negócio para o mercado financeiro. Ao passar de fase, os empreendedores tem mais contato com os executivo do banco para discutir se aquela proposta e aquela solução faz realmente sentido para o mercado financeiro. Ao se classificar para a final, o empreendedor passa a se relacionar com todos os departamentos do banco. Nessa fase a solução será colocada a prova para descobrir se ela atende os requisitos de negócio, se ela tem algum risco operacional ou de regulamentação, ou seja, toda essa experiência faz com que o empreendedor saia do programa com uma visão de mercado madura muito aprimorada.
Por outro lado, o banco também aprende muito com as startups. Essa integração provoca o banco a discutir assuntos que não são fáceis de discutir no dia-a-dia. O Bradesco aprendeu muito com o primeiro ciclo, principalmente no ponto de vista de governança. Roger conta que os departamentos do banco estão acostumados a lidar com grandes empresas e grandes fornecedores e quando se deparam em uma reunião com alguns jovens de uma startup com uma visão totalmente diferente de negócio e de mundo, é um grande desafio, porém muito estimulante. “Isso nos motivou a revisar e melhorar como nós estamos trabalhando internamente fazendo essa governança”.
Ao final do programa, as startups que chegarem a fase final e tiverem uma experimentação bem-sucedida, podem negociar com banco um modelo comercial de parceria. Aquelas que não forem classificadas para final, continuam tendo um relacionamento próximo com o banco participando de eventos, palestras e workshops. Essa interação facilitará que as startups ajustem os modelos de negócios e inscrevam-se novamente para participar de uma próxima edição.
E qual a importância do Bradesco e outras grandes empresas se aproximar cada vez mais das startups? Por muito tempo as grandes empresas foram os investidores e os desenvolvedores de soluções inovadoras no Brasil e até em outros mercados, mas de um tempo pra cá, essa realidade mudou. A economia digital e sua revolução democratizou a criação de ideias, ou seja, hoje você pode ter uma solução e com pouco investimento colocar no mercado. “Foi aí que o Bradesco percebeu que não era capaz de estar antenado com tudo o que acontece no mundo e criar as inovações dentro de casa, por isso adotamos o conceito de inovação aberta”. O conceito da inovação aberta aproxima o banco do mercado e das novas soluções que são criadas pelos pequenos e médios empresários. Marcelo destaca que dessa forma o banco é capaz de chegar a soluções que eles só teriam conhecimento daqui há dois anos, levando assim, de forma antecipada, novas soluções para seus clientes.
“O que percebemos com a experiência do primeiro ciclo é que o empreendedorismo brasileiro é muito criativo. O potencial que o mercado brasileiro tem de gerar soluções que façam a diferença tanto para o mercado do segmento financeiro quanto para sociedade em geral e que sejam escaláveis não só para o mercado nacional, mas para o global é muito grande. Por isso, queremos aproveitar essa possibilidade desse relacionamento com os empreendedores para conseguir entregar inovação cada vez mais rápido e de boa qualidade para os nossos clientes. Acreditamos que o potencial que existe aqui é muito grande e que ele está sendo mal explorado ainda no mercado”, conclui Roger.
Se você tem uma startup e acredita nessa solução, independente de perceber uma usabilidade específica no mercado financeiro, inscreva-se no programa. Segundo Roger, muitas vezes os departamentos de negócios do banco, conseguem imaginar um “gancho” para a sua solução que você talvez nunca tenha pensado e daí pode surgir novos modelos de negócios disruptivos, dando a chance para sua empresa escalar e se transformar em uma grande empresa rapidamente.
Não perca tempo! As inscrições vão até o dia 22/12. Para saber mais clique aqui.
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1. Ideias incríveis
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1/17 (Thinkstock)
São Paulo – 2015 não foi um ano fácil para a maioria das empresas. Porém, algumas aproveitaram o momento de crise para criar
ideias de negócio inovadoras e obter muito sucesso. Esse é o caso das
startups que você irá conferir ao navegar pelos slides acima. Especialistas ouvidos por EXAME.com selecionaram negócios, nacionais e internacionais, que se destacaram neste ano. As indicações são de Camila Farani, do Mulheres Investidoras-Anjo (MIA); Cássio Spina, presidente da Anjos do Brasil; Fernando Rivera, da Start You Up; Manoel Lemos, do Redpoint eventures; e Vitor Andrade, do Start-Up Brasil. Veja startups para se inspirar e entrar em 2016 já sabendo de negócios que impactaram (e impactam) o mercado.
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2. 33e34
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2/17 (Divulgação)
A 33e34 é um e-commerce especializado apenas na venda de sapatos femininos nessas duas numerações.
Ser uma loja de nicho é crucial para o sucesso obtido, afirma Camila, que também é investidora no negócio. “Sendo de nicho, a 33 e 34 enfrenta uma concorrência menor e é achada mais facilmente na internet. Com isso, não precisa investir tanto em marketing”, diz a investidora. O negócio conseguiu três investimentos neste ano.
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3. Cellseq
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3/17 (Thinkstock)
A startup da área de biomedicina tem como proposta diminuir a experimentação animal em exames laboratoriais. É possível para os chamados “ensaios” com diversos tipos de tecido, incluindo o de células-tronco retiradas do tecido adiposo (gordura). É possível usar os serviços para pesquisas científicas e de desenvolvimento de medicamentos e agrotóxicos, por exemplo. Para Rivera, o inovador do negócio é essa preocupação em reduzir os testes com animais – além de uma preocupação ambiental, os resultados são mais próximos ao que seria esperado em humanos.
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4. Chefs Club
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4/17 (Reprodução/Chefs Club)
O Chef’s Club é uma plataforma que oferece descontos em cerca de 1.600 restaurantes. Os descontos variam de 30% até 50% do custo inicial da refeição, e podem ser adquiridos por meio de uma assinatura do serviço. Segundo Spina, o negócio se beneficia dos momentos de recessão, por oferecer uma solução para economizar. “Eles têm uma grande base de estabelecimentos cadastrados, e se aproveitaram desse momento para crescer”, afirma. O negócio tem apoio da Anjos do Brasil, da qual Spina é presidente.
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5. Lyft
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5/17 (Divulgação)
O Lyft é uma startup americana que funciona de forma similar ao Uber, mas com pessoas comuns dando caronas no lugar dos motoristas cadastrados. Todos os usuários da plataforma passam por uma checagem antes de poderem oferecer as viagens para quem requisitar o serviço pelo aplicativo. O pagamento é feito pelo próprio celular.
Esse é um exemplo da chamada economia compartilhada, um modelo de negócios que veio para ficar, afirma Camila. “O Lyft vem conseguindo aportes e é considerado um unicórnio, um futuro topo da pirâmide desses grandes negócios”, diz a investidora. Para 2016, o negócio já prevê uma receita anual bruta de 1 bilhão de dólares.
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6. Magnetis
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6/17 (Thinkstock/Pogonici)
A Magnetis é uma consultoria financeira que permite personalizar planos de investimento e acompanhar os rendimentos de forma online. A ideia é que o cliente possa montar uma carteira de acordo com seus interesses, não se restringindo às opções do seu próprio banco. “Eles criam soluções para que qualquer um possa acessar uma consultoria financeira de qualidade. Ou seja, aumentam o acesso a esse serviço e fazem a diferença na vida das pessoas”, defende Lemos. A startup recebeu um investimento liderado pelo fundo Monashees e que contou também com Redpoint eventures, 500 Startups, NH Investimentos e o investidor Guilherme Horn.
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7. MaxMilhas
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7/17 (Reprodução/MaxMilhas)
O portal MaxMilhas é um marketplace que conecta pessoas que queiram vender suas milhas com aquelas que querem viajar economizando. Esse foco em poupar dinheiro é o que faz o MaxMilhas ser bem-sucedido, afirma Andrade. “Em um contexto de redução de desperdícios, o negócio possui um modelo de negócios inovador. A empresa apresentou um crescimento acelerado em 2015 e irá atingir um faturamento de sete milhões de reais”. A empresa é apoiada pelo Start-Up Brasil, do qual Andrade é gerente.
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8. Memed
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8/17 (Adam Berry/Getty Images)
A Memed auxilia o médico a fazer prescrições, fornecendo informações atualizadas sobre medicamentos e permitindo a prescrição digital. Neste ano, a startup recebeu um investimento de 500 mil dólares, realizado pelos fundos Qualcomm Ventures, Astella, Redpoint e Monashees. Para Andrade, esse é um dos sinais de crescimento da empresa. Ele também cita a ampliação das especialidades médicas atendidas neste ano (antes, havia o foco em dermatologistas) e os planos de disponibilizar o serviço para médicos da rede pública de saúde do estado de São Paulo. O negócio é apoiado pelo Start-Up Brasil. Segundo Lemos, o negócio consegue, de uma maneira muito inteligente, resolver o problema dos erros nas prescrições médicas comuns. A Memed também conquistou uma boa aceitação na área médica, segundo o investidor. O Redpoint eventures também investe no negócio.
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9. Miarte
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9/17 (Divulgação)
A Miarte é um e-commerce de sapatos femininos que decidiu funcionar por meio de franquias: o franqueado cria uma página sua no site, com o estoque que adquiriu por meio do investimento inicial, e divulga e vende os calçados. Ele fica com uma parte do valor de cada produto. “Eles estão crescendo muito em um setor tradicional, porque inovaram no modelo de negócio”, afirma Spina, que investe no negócio pela Anjos do Brasil. “É uma franquia online e com custo quase zero. É bem oportuno para momentos de crise, nos quais as pessoas procuram alternativas de renda”.
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10. Minuto Seguros
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10/17 (iStockPhoto)
A Minuto Seguros é uma corretora de seguros multicanal, que comercializa seus produtos pela internet. No site, é possível pesquisar, comparar, cotar e comprar seguros de carro, de casa, de vida, de viagem e de eletrônicos, por exemplo. Segundo Lemos, a Minuto Seguros é líder no ramo de corretagem de seguros online. “Eles fazem um trabalho muito bom em um setor mais tradicional, em que os clientes precisam de muita segurança para adquirir o seguro”, afirma.
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11. Nubank
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11/17 (Nubank/Divulgação)
A startup Nubank tem como principal produto os cartões de crédito sem tarifas, taxas de anuidade e com juros abaixo da média. Neste ano, o negócio recebeu um aporte de 90 milhões de reais, liderado pelo fundo Tiger Global Management e com outras instituições que já investiam, como Sequioa Capital, Kaszek Ventures e QED Investors.
Segundo Lemos, essa empresa de Fintech (tecnologia na área de finanças) conseguiu rodadas de captação que não eram comuns no Brasil. “Eles têm a mistura entre produtos que resolvem problemas reais, cultura de empresa certa, equipe adequada e sucesso na venda de suas soluções. Tudo isso permite que eles continuem captando dinheiro para a operação”.
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12. Nutrebem
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12/17 (Reprodução/Nutrebem)
A Nutrebem tem um propósito muito claro: levar uma alimentação mais saudável para estudantes. Quando eles estão na escola, é difícil saber que tipo de alimento ou bebida consomem com o dinheiro dado pelos pais. Por isso, a startup resolveu criar um cartão que permite a gestão online dos créditos e mostra o que foi consumido. Há também uma avaliação posterior da alimentação do aluno. “Vemos diversas ações do governo que obrigam as escolas a melhorarem a alimentação da criança. Isso vai ao encontro da proposta da Nutrebem, que já está em 45 locais de ensino”, ressalta Camila, que investe no negócio.
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13. Resultados Digitais
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13/17 (Divulgação/RD)
A Resultados Digitais é uma startup na área de marketing digital. Seu principal produto é o RD Station, uma plataforma que reúne diversas ferramentas da área. Neste ano, o negócio conseguiu um aporte de 15 milhões de reais, feito pelos fundos Redpoint eventures, DGF Inova e Astella.
Lemos, que é investidor do negócio, ressalta que a empresa guia o pensamento sobre marketing digital feito no país neste momento. “O negócio se posicionou como líder desse mercado, e apresenta números de crescimento incríveis”.
Segundo Camila, ainda há mais espaço para expansão. “A Resultados Digitais tem um mercado muito grande e com muito espaço a ser explorado. Também tem um modelo muito replicável”.
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14. Tesla
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14/17 (Divulgação/Tesla)
A fabricante de automóveis Tesla é considerada uma das empresas mais inovadoras do mundo. Por isso, mesmo que já seja um negócio mais consolidado, ela ocupa um lugar nesta lista. “Acho importante destacá-la porque, além de ter ultrapassado marcas de luxos nos EUA em termos de vendas, ela une eficiência, sustentabilidade e design”, ressalta Rivera.
O especialista também destaca o plano do negócio com baterias de última geração, movidas a energia solar, o que mudará a produção e a distribuição energética em escala global.
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15. Uber
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15/17 (Sergio Perez / Reuters)
O Uber é um serviço de transporte privado urbano que funciona por meio de um aplicativo próprio. A startup, que já vale mais do que a Ford e a General Motors, entrou em disputa com governos e taxistas ao chegar ao Brasil.
Segundo Spina, o Uber consegue aproveitar essas polêmicas para fazer com que o negócio cresça. “Essas situações adversas geram mais barulho e mais clientes para eles. Eles são um exemplo de como tirar vantagens em um contexto desfavorável”.
Para Lemos, as questões que o Uber propõe têm um grande impacto na sociedade brasileira e nos fazem repensar o funcionamento de diversas áreas. “Isso vai muito além do próprio Uber, trazendo conceitos como a economia compartilhada, por exemplo”.
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16. ZeroPaper
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A ZeroPaper é uma startup que promete uma gestão financeira simples para sua empresa. Por meio do programa QuickBooks ZeroPaper, os empreendedores podem emitir boletos bancários, ver contas a pagar e a receber, formular relatórios e receber alertas por e-mail e SMS. O negócio foi comprado pela americana Intuit neste ano. “Há um foco muito grande no desenvolvimento do cliente, e isso foi muito importante para o negócio”, afirma Camila. “Eles não só fazem controle de finanças, mas entendem as dificuldades do usuário e as transformam em utilidades dentro da plataforma”.
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17. Veja agora negócios que começaram com pura criatividade:
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