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Bauducco lança franquia de até R$ 500 mil

A empresa pretende intensificar a expansão e chegar a 50 unidades em 2017


	Fachada da Casa Bauducco: até agora, a empresa já investiu R$ 10 milhões no projeto
 (Divulgação/Bauducco)

Fachada da Casa Bauducco: até agora, a empresa já investiu R$ 10 milhões no projeto (Divulgação/Bauducco)

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Da Redação

Publicado em 7 de abril de 2015 às 09h38.

São Paulo - Desde que inaugurou a primeira Casa Bauducco, em outubro de 2012, a empresa não parou de ser procurada tanto por pessoas interessadas em abrir uma unidade quanto por shoppings com as portas abertas para o modelo de negócio proposto.

Agora, com a operação testada e cinco lojas próprias funcionando, a Bauducco vai selecionar os primeiros cinco empreendedores franqueados da rede.

Os primeiros selecionados vão fazer parte de um projeto-piloto na Grande São Paulo com a abertura das lojas prevista para agosto.

Depois de um ano de experiência com as primeiras franquias, a empresa pretende intensificar a expansão e chegar a 50 unidades em 2017.

O potencial do negócio é estimado em 300 unidades. Até agora, a empresa já investiu R$ 10 milhões no projeto, incluindo uma fábrica para produção dos produtos oferecidos para o consumidor.

A Casa Bauducco é uma mistura de cafeteria e empório, onde são comercializados os produtos 'premium' da marca e um dos diferenciais é a venda de uma fatia de panetone aquecida com canela e açúcar.

De acordo com o diretor da casa Bauducco, Paulo Cardamone, a empresa enxergou no modelo a possibilidade de voltar a trabalhar um conceito que tinha tudo a ver com a origem da empresa: estreitar o relacionamento direto com os clientes a partir da oferta de produtos feitos de maneira mais artesanal.

As lojas tem entre 44 e 55 metros quadrados e podem ser instaladas em shoppings, centros comerciais e eventualmente na rua.

O investimento inicial varia de R$ 430 mil a R$ 500 mil, incluindo a taxa de franquia, com retorno previsto entre 24 e 36 meses.

O faturamento médio é de R$ 100 mil a R$ 150 mil por mês.

"Nesse momento, buscamos pessoas com experiência no varejo para que o primeiro momento de consolidação do modelo seja feito a quatro mãos. O franqueado já parte de algo que está no dia a dia das pessoas e com toda estrutura que a Bauducco tem. Essa é uma vantagem", defende Cardamone.

O diretor destaca que esse primeiro grupo terá uma condição diferenciada.

"Só temos cinco lojas próprias. Diferentemente de outras redes que têm muitas unidades e as oportunidades ficam escassas", diz.

Alternativa

A Bauducco não é a única a apostar no segmento. Na linha de franquias de cafeteria com loja, a marca Havanna opera com um modelo que exige investimento inicial de R$ 270 mil, com faturamento médio mensal de R$ 150 mil e lucro de 10%.

Além desse modelo de operação, a rede trabalha com o quiosque com produtos secos e o formato chamado de café quiosque.

A marca chegou ao Brasil há sete anos e até o fim do ano passado atuava apenas com lojas próprias. "Fizemos um estudo de quase um ano e um planejamento para abertura de franquias. Em cinco anos, pretendemos chegar a 320 pontos", diz a diretora da Havana no Brasil, Conceição Cunha.

Ao longo dos últimos anos, a empresa já recebeu quase 2,2 mil pedidos de franquias. "Nossa captação é quase 100% via site. Buscamos pessoas que realmente vão cuidar da operação", afirma Conceição. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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