São Paulo – A classe C é, provavelmente, a responsável por grande parte dos novos negócios dos últimos anos. O aumento de renda e de consumo impulsionou o mercado e também os empreendedores. Segundo dados da Serasa Experian e do instituto Data Popular, a classe C só cresce. Em 2013, representava 38% da população. Hoje, este número chega a 54%. A estimativa é de que essa fatia suba para 58% nos próximos dez anos. São 108 milhões de pessoas que gastaram R$ 1,17 trilhão no ano passado. Com a ajuda da consultoria Rizzo Franchise, EXAME.com chegou ao ranking das dez localidades com maior potencial para negócios com foco neste público.
Como era de se esperar, no topo da lista, a pesquisa indica que quase metade da população paulista é classificada como classe C. A cidade, com mais de 11 milhões de habitantes, é hoje um dos principais centros econômicos do país, e está entre as dez maiores cidades do mundo.
Palco da Copa do Mundo e das Olímpiadas, a economia carioca têm crescido com força. No ano passado, os investimentos na cidade chegaram a 5,2 bilhões de reais. Pouco mais da metade da população pertence à classe C, segundo levantamento.
Conhecida pelo alto padrão, a capital federal aparece em terceiro lugar, com grande potencial para negócios da classe C. A cidade tem participação de 3,97% no PIB nacional.
A capital baiana aparece em quinto lugar na lista, com grande potencial de consumo da classe C. Sozinha, a cidade representa participação de 0,94% no PIB nacional, ou R$ 38,8 bilhões.
A capital gaúcha aparece em nono lugar, com pouco mais da metade da população na classe C. A cidade tem participação de 1,1% no PIB nacional e alto índice de desenvolvimento humano.
A décima posição do ranking ficou com Belém, no Pará. O PIB da cidade é de quase 20 bilhões de reais e a concentração de habitantes na classe C ultrapassa metade da população.
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