Artemisia e FMCSV buscam novos empreendedores
Os participantes vão trabalhar conjuntamente para criar protótipos e validar ideias que se tornarão negócios de impacto social
Da Redação
Publicado em 20 de abril de 2015 às 14h09.
Pioneira na disseminação e fomento de negócios de impacto social no Brasil, a Artemisia está em busca de pessoas interessadas em empreender na área da primeira infância (da gestação aos 6 anos). Em parceria com a Fundação Maria Cecília Souto Vidigal (FMCSV), referência no tema no Brasil, a organização criou o ARTEMISIA Lab Primeira Infância, que selecionará no mínimo, 30 empreendedores para participar de laboratório de três dias, de 18 a 20 de junho em São Paulo.
Os participantes vão trabalhar conjuntamente para criar protótipos e validar ideias que se tornarão negócios de impacto social. As melhores ideias receberão, como incentivo, uma mentoria da equipe da Artemisia e um capital semente. As inscrições estão abertas e podem ser feitas até o dia 31 de maio pelo site.
O objetivo do ARTEMISIA Lab Primeira Infância é fomentar a geração de negócios de impacto social voltados para este período, considerado por especialistas de diversas áreas como uma janela de oportunidades; no qual as experiências são de vital relevância para o resto da vida.
Na análise da equipe da Artemisia, as deficiências no atendimento da primeira infância apresentam oportunidades para empreender e criar modelos de negócios – soluções inovadoras que aprimoram serviços que já existem (qualificação de babás, informação para pais e educadores etc.) ou supram deficiências.
Segundo Maure Pessanha, diretora-executiva da organização, entre as principais deficiências, destacam-se a insuficiência das vagas em creches – há um déficit de 1,8 milhão de vagas em creches e 1 milhão de crianças de quatro a cinco anos estão fora da escola; a oferta existente é de baixa qualidade (43,1% dos professores/cuidadores não possuem ensino superior); e a alta demanda e baixa oferta qualificada impulsionam um mercado de cuidadores que cobram, por mês, entre R$ 100 e R$ 200.
“Há poucos negócios de impacto social voltados à primeira infância e uma grande demanda no país por produtos e serviços para esse público; um mercado potencial que corresponde a pouco mais de 10% da população do país, de acordo com o Censo Demográfico 2010”, afirma a executiva, acrescentando que no histórico de Busca & Seleção de negócios pela Artemisia poucos são voltados para a primeira infância – o que reforça a grande oportunidade para empreendedores.
Para a organização, as principais características dos negócios de impacto social são o foco na baixa renda (negócios desenhados de acordo com as necessidades e características da população de baixa renda); intencionalidade (negócios que possuem a missão explícita de causar impacto social e são geridas por empreendedores éticos e responsáveis); potencial de escala (podem ampliar o alcance por meio da expansão do próprio negócio); rentabilidade (possuem um modelo robusto que garante a rentabilidade sem depender de doações ou subsídios); impacto social relacionado à atividade principal (o produto ou serviço gera diretamente impacto social); e distribuição ou não de dividendos (o negócio pode ou não distribuir dividendos a acionistas não sendo esse o critério para definir negócios de impacto social).
O impacto social gerado por negócios destinados à primeira infância é enorme, mas apesar disso, menos de 9% dos investimentos do Governo em educação – de acordo com o INEP 2011 – são direcionados para esta faixa etária. Evidências científicas demonstram que os investimentos na Primeira Infância são os mais eficazes e que trazem mais retorno social, pois repercutem em todos os anos posteriores, influenciando na vida escolar, no trabalho, e em outros aspectos socioeconômicos.
“Um dos grandes desafios da Primeira Infância é estimular a inovação para a criação de projetos escaláveis para solução de problemas complexos. Nesse sentido, a Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, que já vem atuando no fomento de pesquisas com instituições acadêmicas e comunidade científica, vê na parceria com a Artemisia uma grande oportunidade para atrair empreendedores com perfis diversos para somar esforços na ampliação da qualidade dos serviços que contribuam para o desenvolvimento integral e integrado da criança pequena”, explica Eduardo Queiroz, diretor-presidente da Fundação Maria Cecília Souto Vidigal.
No processo de seleção, a ARTEMISIA busca ideias e Startups que desenvolvem produtos e serviços para a gestação, parto, pré-natal, saúde da criança, desenvolvimento infantil, formação dos pais, entre outros. Nos três dias do ARTEMISIA Lab Primeira Infância, os selecionados participarão de workshops vivenciais alinhados aos temas: proposta de valor, prototipagem, mentoria com especialistas em primeira infância e em Startups , geração conjunta de ideias, preparação do pitch e design thinking. Um dos principais diferenciais do ARTEMISIA Lab Primeira Infância é a expertise da Artemisia na aceleração de negócios de impacto social e a expertise da FMCSV no tema primeira infância.
Fundação Maria Cecília Souto Vidigal
Fundada em 1965, a Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal tem na promoção integral do desenvolvimento da primeira infância (da gestação aos 6 anos de idade) seu principal foco de atuação. A entidade mantém diversos projetos de incentivo ao desenvolvimento das crianças nessa faixa etária, como projetos de intervenção social em municípios, incentivo a pesquisas, realização de cursos e workshops, elaboração de publicações, entre outras ações para expandir o conhecimento sobre a importância do desenvolvimento na primeira infância. http://www.fmcsv.org.br
Artemisia
A ARTEMISIA é uma organização sem fins lucrativos, pioneira na disseminação e no fomento de negócios de impacto social no Brasil. A missão da organização é inspirar, capacitar e potencializar talentos e empreendedores para criar uma nova geração de negócios que rompam com os padrões
Pioneira na disseminação e fomento de negócios de impacto social no Brasil, a Artemisia está em busca de pessoas interessadas em empreender na área da primeira infância (da gestação aos 6 anos). Em parceria com a Fundação Maria Cecília Souto Vidigal (FMCSV), referência no tema no Brasil, a organização criou o ARTEMISIA Lab Primeira Infância, que selecionará no mínimo, 30 empreendedores para participar de laboratório de três dias, de 18 a 20 de junho em São Paulo.
Os participantes vão trabalhar conjuntamente para criar protótipos e validar ideias que se tornarão negócios de impacto social. As melhores ideias receberão, como incentivo, uma mentoria da equipe da Artemisia e um capital semente. As inscrições estão abertas e podem ser feitas até o dia 31 de maio pelo site.
O objetivo do ARTEMISIA Lab Primeira Infância é fomentar a geração de negócios de impacto social voltados para este período, considerado por especialistas de diversas áreas como uma janela de oportunidades; no qual as experiências são de vital relevância para o resto da vida.
Na análise da equipe da Artemisia, as deficiências no atendimento da primeira infância apresentam oportunidades para empreender e criar modelos de negócios – soluções inovadoras que aprimoram serviços que já existem (qualificação de babás, informação para pais e educadores etc.) ou supram deficiências.
Segundo Maure Pessanha, diretora-executiva da organização, entre as principais deficiências, destacam-se a insuficiência das vagas em creches – há um déficit de 1,8 milhão de vagas em creches e 1 milhão de crianças de quatro a cinco anos estão fora da escola; a oferta existente é de baixa qualidade (43,1% dos professores/cuidadores não possuem ensino superior); e a alta demanda e baixa oferta qualificada impulsionam um mercado de cuidadores que cobram, por mês, entre R$ 100 e R$ 200.
“Há poucos negócios de impacto social voltados à primeira infância e uma grande demanda no país por produtos e serviços para esse público; um mercado potencial que corresponde a pouco mais de 10% da população do país, de acordo com o Censo Demográfico 2010”, afirma a executiva, acrescentando que no histórico de Busca & Seleção de negócios pela Artemisia poucos são voltados para a primeira infância – o que reforça a grande oportunidade para empreendedores.
Para a organização, as principais características dos negócios de impacto social são o foco na baixa renda (negócios desenhados de acordo com as necessidades e características da população de baixa renda); intencionalidade (negócios que possuem a missão explícita de causar impacto social e são geridas por empreendedores éticos e responsáveis); potencial de escala (podem ampliar o alcance por meio da expansão do próprio negócio); rentabilidade (possuem um modelo robusto que garante a rentabilidade sem depender de doações ou subsídios); impacto social relacionado à atividade principal (o produto ou serviço gera diretamente impacto social); e distribuição ou não de dividendos (o negócio pode ou não distribuir dividendos a acionistas não sendo esse o critério para definir negócios de impacto social).
O impacto social gerado por negócios destinados à primeira infância é enorme, mas apesar disso, menos de 9% dos investimentos do Governo em educação – de acordo com o INEP 2011 – são direcionados para esta faixa etária. Evidências científicas demonstram que os investimentos na Primeira Infância são os mais eficazes e que trazem mais retorno social, pois repercutem em todos os anos posteriores, influenciando na vida escolar, no trabalho, e em outros aspectos socioeconômicos.
“Um dos grandes desafios da Primeira Infância é estimular a inovação para a criação de projetos escaláveis para solução de problemas complexos. Nesse sentido, a Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, que já vem atuando no fomento de pesquisas com instituições acadêmicas e comunidade científica, vê na parceria com a Artemisia uma grande oportunidade para atrair empreendedores com perfis diversos para somar esforços na ampliação da qualidade dos serviços que contribuam para o desenvolvimento integral e integrado da criança pequena”, explica Eduardo Queiroz, diretor-presidente da Fundação Maria Cecília Souto Vidigal.
No processo de seleção, a ARTEMISIA busca ideias e Startups que desenvolvem produtos e serviços para a gestação, parto, pré-natal, saúde da criança, desenvolvimento infantil, formação dos pais, entre outros. Nos três dias do ARTEMISIA Lab Primeira Infância, os selecionados participarão de workshops vivenciais alinhados aos temas: proposta de valor, prototipagem, mentoria com especialistas em primeira infância e em Startups , geração conjunta de ideias, preparação do pitch e design thinking. Um dos principais diferenciais do ARTEMISIA Lab Primeira Infância é a expertise da Artemisia na aceleração de negócios de impacto social e a expertise da FMCSV no tema primeira infância.
Fundação Maria Cecília Souto Vidigal
Fundada em 1965, a Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal tem na promoção integral do desenvolvimento da primeira infância (da gestação aos 6 anos de idade) seu principal foco de atuação. A entidade mantém diversos projetos de incentivo ao desenvolvimento das crianças nessa faixa etária, como projetos de intervenção social em municípios, incentivo a pesquisas, realização de cursos e workshops, elaboração de publicações, entre outras ações para expandir o conhecimento sobre a importância do desenvolvimento na primeira infância. http://www.fmcsv.org.br
Artemisia
A ARTEMISIA é uma organização sem fins lucrativos, pioneira na disseminação e no fomento de negócios de impacto social no Brasil. A missão da organização é inspirar, capacitar e potencializar talentos e empreendedores para criar uma nova geração de negócios que rompam com os padrões