Amor aos Pedaços vai triplicar lojas até 2017
A rede de docerias quer ter presença nacional e deve chegar a 160 unidades em sete anos
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h36.
São Paulo - Aberta em 1982, a rede de docerias paulista Amor aos Pedaços inicia um novo plano de expansão para levar seus produtos a todos os estados do país. Com 53 unidades, a franquia deve chegar a 160 lojas até 2017.
Segundo a gerente de marketing da empresa, Ana Maura Werner, além do bom momento da economia brasileira, a tecnologia ajudou a consolidar o plano.
Como a franquia trabalha com produtos perecíveis o transporte era um limitador para alcançar regiões mais distantes da central da empresa na Vila Olímpia, em São Paulo.
"É uma franquia que exige uma logística elaborada. Fizemos diversos testes com transportadoras e embalagens. Desenvolvemos, por exemplo, uma tecnologia para embalar a massa de bolo com atmosfera modificada que faz com que o doce dure até 60 dias se não for aberto. Não mexe em nada na receita, só muda a embalagem", explica.
Novas unidades
Com os Jogos Olímpicos de 2016, o Rio de Janeiro está na lista de prioridades da rede. A previsão é abrir dez novas unidades na cidade até as Olimpíadas. "Queremos voltar ao Rio de Janeiro. A primeira operação lá não funcionou por problemas com o modelo de negócios de máster franqueado", conta a gerente.
Todas as capitais do Nordeste também fazem parte das prioridades. Com lojas em funcionamento em São Luís e em Salvador, a empresa aposta no sucesso dos negócios nessas praças. "O Nordeste é o mercado é o que mais cresce. Salvador representa um dos maiores faturamentos da rede e já temos negociações em Recife e em Fortaleza", diz.
O interior de São Paulo, em especial as cidades de Ribeirão Preto e Campinas, também deve receber franquias nos próximos anos.
Quanto custa?
Uma loja da Amor aos Pedaços exige um investimento de pelo menos 300 mil reais e fatura, em média, 90 mil reais ao mês. "O franqueado precisa estar disposto para trabalhar 364 dias no ano, gostar de comércio e de lidar com gente", comenta Ana.
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