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Aceleradora vai conectar empreendedores e setor público

Brazil Lab procura por empreendedores que estejam interessados em desenvolver projetos em parceria com o setor público

Ideia: projeto de aceleração quer colocar startups em contato com setor público (GuidoVrola/Thinkstock)

Victor Caputo

Publicado em 28 de abril de 2016 às 09h52.

São Paulo – Um projeto de aceleração de startups quer auxiliar no contato entre empreendedores e o setor público. O Brazil Lab terá sua primeira edição em 2016. Empreendedores interessados poderão inscrever suas ideias no programa até o dia 10 de junho.

“Neste momento, todos questionam o setor público e os políticos. Nosso objetivo é permitir que a sociedade proponha soluções que ajudem a corrigir problemas presentes em processos do setor público”, disse Letícia Piccolotto, líder e mentora do Brazil Lab, em conversa com EXAME.com.

Nesta primeira edição, o Brazil Lab trabalha em três áreas: saúde , educação e sustentabilidade ambiental.

De forma geral, os projetos inscritos devem propor maneiras de corrigir questões importantes dessas três áreas. No caso da educação, as ideias devem trabalhar para melhorar o engajamento de professores e alunos do sistema público.

No campo da saúde, os projetos devem inovar e melhorar processos, como agendamento de exames, manutenção de estoques de medicamentos ou gestão do SUS .

Já no campo ambiental, as propostas devem ter foco no setor hídrico, como combate ao desperdício de água ou soluções para reúso. “Na nossa visão, a crise hídrica não acabou. Precisamos estabelecer uma cultura de poupar água em nossa sociedade”, afirma Piccolotto.

Os projetos eleitos irão ganhar 5 mil dólares de financiamento, além de mentoria de especialistas em inovação, setor público e membros da comunidade acadêmica.

No final das contas é esse o objetivo final do Brazil Lab: trazer maior integração entre esferas da sociedade brasileira que não são lá muito íntimas umas das outras. Em um caso de sucesso, por exemplo, essa ponte feita pelo Brazil Lab não seria mais necessária.

Inovação no setor público

Para Letícia Piccolotto, o setor público brasileiro tem certa aversão a inovação. Mas essa combinação traria muitos benefícios para a sociedade.

“Serviços públicos seriam mais eficientes e mais voltados à população. À medida que se tem um app que diz se o professor está na sala de aula ou se um exame médico está pronto ou não, você coloca o cidadão como foco na prestação dos serviços públicos”, afirma.

O Brazil Lab é resultado da parceria entre diversas organizações. Entre elas estão o CLP (Centro de Liderança Pública) e o instituto de empreendedorismo Endeavor. Essa combinação é importante.

O CLP traz sua experiência com líderes do setor público e a Endeavor entra com sua bagagem de inovação. É essa combinação que os empreendedores que desejam participar da aceleração terão à disposição.

Colocando na prática

Os projetos serão colocados em ação a partir de janeiro de 2017. O Brazil Lab já conta com parceria com algumas prefeituras.

As ideais vencedoras serão implementadas durante seis meses em municípios pelo Brasil. Entre as cidades que receberão os pilotos estão São José dos Campos, Sorocaba, Campinas, Juíz de Fora e Porto Alegre.

O Brazil Lab já anuncia que terá uma segunda edição com temas como mobilidade urbana e resíduos sólidos. Um terceiro tema ainda será definido.

Aos interessados, as inscrições para participar desta primeira edição do programa de aceleração vão até o dia 10 de junho. No site do projeto, estão instruções e o formulário de inscrição.

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São Paulo – Um projeto de aceleração de startups quer auxiliar no contato entre empreendedores e o setor público. O Brazil Lab terá sua primeira edição em 2016. Empreendedores interessados poderão inscrever suas ideias no programa até o dia 10 de junho.

“Neste momento, todos questionam o setor público e os políticos. Nosso objetivo é permitir que a sociedade proponha soluções que ajudem a corrigir problemas presentes em processos do setor público”, disse Letícia Piccolotto, líder e mentora do Brazil Lab, em conversa com EXAME.com.

Nesta primeira edição, o Brazil Lab trabalha em três áreas: saúde , educação e sustentabilidade ambiental.

De forma geral, os projetos inscritos devem propor maneiras de corrigir questões importantes dessas três áreas. No caso da educação, as ideias devem trabalhar para melhorar o engajamento de professores e alunos do sistema público.

No campo da saúde, os projetos devem inovar e melhorar processos, como agendamento de exames, manutenção de estoques de medicamentos ou gestão do SUS .

Já no campo ambiental, as propostas devem ter foco no setor hídrico, como combate ao desperdício de água ou soluções para reúso. “Na nossa visão, a crise hídrica não acabou. Precisamos estabelecer uma cultura de poupar água em nossa sociedade”, afirma Piccolotto.

Os projetos eleitos irão ganhar 5 mil dólares de financiamento, além de mentoria de especialistas em inovação, setor público e membros da comunidade acadêmica.

No final das contas é esse o objetivo final do Brazil Lab: trazer maior integração entre esferas da sociedade brasileira que não são lá muito íntimas umas das outras. Em um caso de sucesso, por exemplo, essa ponte feita pelo Brazil Lab não seria mais necessária.

Inovação no setor público

Para Letícia Piccolotto, o setor público brasileiro tem certa aversão a inovação. Mas essa combinação traria muitos benefícios para a sociedade.

“Serviços públicos seriam mais eficientes e mais voltados à população. À medida que se tem um app que diz se o professor está na sala de aula ou se um exame médico está pronto ou não, você coloca o cidadão como foco na prestação dos serviços públicos”, afirma.

O Brazil Lab é resultado da parceria entre diversas organizações. Entre elas estão o CLP (Centro de Liderança Pública) e o instituto de empreendedorismo Endeavor. Essa combinação é importante.

O CLP traz sua experiência com líderes do setor público e a Endeavor entra com sua bagagem de inovação. É essa combinação que os empreendedores que desejam participar da aceleração terão à disposição.

Colocando na prática

Os projetos serão colocados em ação a partir de janeiro de 2017. O Brazil Lab já conta com parceria com algumas prefeituras.

As ideais vencedoras serão implementadas durante seis meses em municípios pelo Brasil. Entre as cidades que receberão os pilotos estão São José dos Campos, Sorocaba, Campinas, Juíz de Fora e Porto Alegre.

O Brazil Lab já anuncia que terá uma segunda edição com temas como mobilidade urbana e resíduos sólidos. Um terceiro tema ainda será definido.

Aos interessados, as inscrições para participar desta primeira edição do programa de aceleração vão até o dia 10 de junho. No site do projeto, estão instruções e o formulário de inscrição.

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