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Academia Body Tech prevê expansão e IPO

A rede investe em uma nova franquia com foco para a classe C e pode ser uma das primeiras do ramo a entrar na bolsa

A mensalidade da Formula Express deve ser a metade da cobrada na Body Tech (.)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h35.

São Paulo - A rede de academias Body Tech está investindo 70 milhões de reais para crescer e ter maior presença no país.

Nas mãos de sócios como Alexandre Accioly, João Paulo Diniz, Luiz Urquiza, o jogador Ronaldo e o técnico Bernardinho, a Body Tech surgiu em 2005, fruto da união das redes de fitness A!cademia Sports Club e a Body Tech.

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Com faturamento de 135 milhões de reais, a empresa administra ainda os clubes Pinheiros, Paulistano e Caiçaras. As 20 unidades da rede, com tamanho entre 1000 e 10000 m², atendem 45 mil alunos.

Entre as novas unidades, devem ser abertas três no Rio de Janeiro e outras quatro em São Paulo, Belo Horizonte, Vila Velha e Brasília.

Academia para a nova classe média
Em 2008, a empresa adquiriu a Fórmula Academia e pretende transformá-la em uma rede focada na classe C. "Começamos a olhar oportunidades em outras academias menores para aumentar a capilaridade da empresa, atingindo cidades médias e pequenas", explica Luis Urquiza.

A Formula Express terá unidades apenas com aparelhos aeróbicos e musculação por 120 reais mensais, um preço popular se comparado aos 240 reais pagos, em média, na Body Tech. "Essas unidades serão 100% franqueadas para que possa ter um menor valor no plano mensal e facilitar a gestão que é bastante complexa", diz Urquiza. O investimento total em uma franquia da Formula Express varia de 800 mil a 1,2 milhão de reais.

Entrada na bolsa
O próximo passo da rede é fazer um lançamento inicial de ações em 2015. "A gente está trabalhando para estar em condições de fazer o IPO um ano antes das Olimpíadas. O objetivo é chegar a 80 unidades, com faturamento entre 500 e 550 milhões de reais", conta.

Urquiza explica que o grupo de empresários está confiante no crescimento do setor, por isso, os investimentos contínuos. "Hoje, no Brasil, segundo a IHRSA [International Health Racquet and Sportsclub Association], só 2,2% da população pratica atividades físicas regularmente, o que dá cerca de 4 milhões de pessoas. A gente acredita que esse número possa dobrar em 4 anos", diz.

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