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Abril Plug and Play seleciona quatro novas empresas

Cabe na Mala, Fleety, Nutrisoft e Lotebox foram as escolhidas para o segundo ciclo de aceleração

Empreendedores selecionados pela Abril Plug and Play: aceleração no Brasil e nos Estados Unidos (Divulgação/Abril Plug and Play)
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Da Redação

Publicado em 13 de janeiro de 2015 às 11h06.

São Paulo - A Abril Plug and Play, aceleradora criada pelo Grupo Abril em parceria com a Plug and Play Tech Center, anunciou uma nova turma de startups , empresas iniciantes principalmente de base tecnológica ou inovadora, para o segundo programa de aceleração.

Neste novo ciclo, 500 startups se inscreveram – o dobro do primeiro programa - e as escolhidas foram Cabe na Mala, Fleety, Nutrisoft e Lotebox. Cada equipe recebe um investimento de 140 mil reais e a aceleradora fica com participação de 10% a 15% nas companhias, através de um contrato de dívida conversível.

As empresas trabalham no prédio da Abril, em São Paulo, e participam de mentoria e workshops por seis meses.

Depois deste período, as empresas viajam por três meses para a Califórnia, na sede da Plug and Play, em Sunnyvale. “A experiência internacional é muito importante para amadurecer os projetos e colocar os empreendedores definitivamente no mesmo ritmo das melhores startups do mundo”, diz Rogério Tamassia, diretor-executivo da Abril Plug and Play.

Ao final do programa, as empresas terão a oportunidade de apresentar seus negócios a investidores no Brasil e nos Estados Unidos. Conheça um pouco sobre as startups selecionadas abaixo:

1. Cabe na Mala: a plataforma conecta viajantes com pessoas que querem produtos do exterior. Se o usuário aceita trazer a encomenda na bagagem, recebe uma recompensa em dinheiro. A empresa já foi acelerada pelo SEED, programa do governo de Minas Gerais.

2. Fleety: a empresa se define como um “Airbnb de carros”, em que os usuários podem alugar veículos para outros usuários. A startup venceu o Desafio SENAI de Startups 2014.

3. Lotebox: a startup tem uma plataforma para pesquisa de preço de transporte em contêineres, um "Decolar.com" para frete marítimo. É a primeira brasileira a ser parceira oficial da Salesforce e já participou do Startup Chile e do SEED.

4. NutriSoft Brazil: o app da empresa ajuda a controlar a alimentação e os exercícios físicos e tem mais de 700 mil downloads. Seu fundador, Gustavo Silva, foi finalista da edição 2014 do Prêmio Jovens Inspiradores.

Em março deste ano, a aceleradora começa um novo processo de seleção. As empresas que se inscreveram para os ciclos anteriores e não foram escolhidas poderão tentar novamente.

São Paulo – Um app está deixando os taxistas enfurecidos. Criado em São Francisco, o Uber permite que praticamente qualquer pessoa com um carro possa oferecer o mesmo serviço que um taxi. Com mais de 1,5 bilhão de dólares de investimento, está causando polêmica em várias cidades, como Paris (foto), Berlim e São Paulo . Assim como o Uber, outras startups usaram a polêmica como forma de publicidade. Com a ajuda da Abstartups, Fernando de la Riva, da Concrete Solutions, e Camila Farani, da Lab22 e do Mulheres Investidoras Anjo, selecionamos essa e outras histórias de startups que estão mexendo com o mercado no Brasil e no mundo.
  • 2. Uber

    2 /11(Divulgação/Uber)

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    Criado em 2009, em São Francisco, o Uber é um app que permite que veículos comuns atuem como taxis, conectando passageiros e motoristas através da plataforma. A startup recebeu mais de 1 bilhão de dólares em investimento de 33 investidores. Índia, Japão, Alemanha, Brasil, Inglaterra, Espanha e França são alguns países onde o app está disponível e também causando polêmica. Muitos dizem que o serviço é ilegal e desrespeita as regras locais de transporte. Até agora, a empresa não tem se mostrado abalada e tenta continuar as operações na maioria dos países.
  • 3. AirBnb

    3 /11(Divulgação)

  • O AirBnb foi fundado em 2008 e tem sede em São Francisco, nos Estados Unidos. É uma comunidade online onde as pessoas podem encontrar hospedagem em outras cidades. Já recebeu 749 milhões de dólares de investimento. O primeiro grande conflito da empresa foi com hotéis, que começaram a perder clientes que preferiam ficar em apartamentos. Além disso, existem problemas legais. Em Nova York, por exemplo, alugar apartamentos por menos de 10 dias é proibido. Há ainda uma questão tributária, já que hotéis recolhem taxas de turistas na maioria das cidades no mundo.
  • 4. Lulu

    4 /11(Reprodução)

    Criado em Londres, em 2010, o app Lulu ficou famoso neste ano. Feito só para mulheres, o aplicativo permite compartilhar informações sobre homens, com base em relacionamentos. Com 3,5 milhões de dólares de investimento, o app criou polêmica ao permitir que os garotos fossem avaliados como objetos. No Brasil, perdeu força depois de alguns processos e mudou sua política, permitindo a avaliação apenas dos homens que se cadastrassem na plataforma.
  • 5. Bang With Friends

    5 /11(Divulgação)

    Este app causou polêmica ao incentivar relações sexuais entre contatos do Facebook e chegou a ser retirado da loja da Apple. Depois de algum tempo e algumas modificações, voltou ao mercado com o nome de Down.
  • 6. Zaznu

    6 /11(Reprodução/Zaznu/Facebook)

    O Zaznu é um app de carona, criado no Brasil. A plataforma conecta motoristas e passageiros. A polêmica está, principalmente, na questão da segurança, já que pode ser perigoso entrar no carro de um desconhecido. Além disso, assim como o Uber, também irritou os taxistas, que podem perder corridas.
  • 7. Descola Aí

    7 /11(Reprodução)

    O site foi criado como uma plataforma para aluguel de produtos, mas migrou para trocas e vendas com uma pegada colaborativa. Segundo Camila, problemas com impostos fizeram a empresa escolher um novo caminho para continuar. Hoje, faz parcerias com marcas como Natura, explorando o lado sustentável do site. Os usuários encontram de celulares a serviços como aulas de dança no site.
  • 8. Tinder

    8 /11(Divulgação)

    O Tinder surgiu como app de relacionamento, que ajudava a encontrar possíveis parceiros próximos. Além da polêmica moral, de que a plataforma colocava as pessoas em um cardápio para outras, o Tinder deu o que falar quando uma das fundadoras acusou os sócios de serem machistas e preconceituosos apenas por ela ser mulher.
  • 9. Ashley Madison, Ohhtel e Second Love

    9 /11(©AFP/Arquivo / Koca Sulejmanovic)

    Essas três redes sociais foram criadas para facilitar a traição. Apesar de adultério não ser mais crime no Brasil, as startups têm de lidar com dilemas morais. O site Ohhtel, por exemplo, usou uma imagem do Cristo Redentor em uma publicidade e causou ira na Igreja.
  • 10. ManServants

    10 /11(Getty Images)

    Segundo o site Mashable, o que a startup faz parece piada, mas não. A ManServants “aluga” acompanhantes masculinos para pequenas tarefas ou passeios. Muitos consideram o site como uma forma de agenciamento para garotos de programa, mas os fundadores garantem que nada mais é do que “ter um homem para fazer o que você quiser”.
  • 11. Agora, veja mais sobre startups

    11 /11(Justin Sullivan/Getty Images)

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