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7 desculpas que só adiam o começo do seu negócio

Não tem certeza se você está postergando sua empresa por bons motivos ou não? Então, confira se você diz alguma destas frases:

Desculpas: segundo especialista, não adianta nada esperar que os juros baixem ou que você ganhe na loteria (Thinkstock/Minerva Studio)

Mariana Fonseca

Publicado em 10 de fevereiro de 2016 às 05h04.

São Paulo – Muitos possuem o sonho de criar sua própria empresa. Porém, nem todos chegam até o momento da abertura – pelos mais diversos motivos, a ideia do negócio é postergada ou abandonada. Como saber se o empreendedor realmente precisa adiar seu sonho ou se ele está apenas dando desculpas para não enfrentar todos os desafios que envolvem ter um empreendimento?

“Toda vez que o obstáculo é colocado de uma forma vaga, ele é uma desculpa. Por exemplo, ele diz que falta dinheiro, mas nem pesquisou sobre formas de financiamento ainda”, explica Marco Aurélio Ribeiro, coordenador de Mercado e Inovação do Centro de Empreendedorismo Ibmec (CEI). “Muitas ideias de negócio não são viáveis, mas não é parado que você vai descobrir. Seja um protagonista: não fique esperando ganhar na loteria ou então o juro cair”.

Se esse é o seu caso, saiba que buscar informações pode ser a solução para parar de dar desculpas. “Com essa capacitação, você sabe que está correndo riscos, mas eles são mais calculados por meio de um planejamento”, analisa Leonardo Tegg, consultor de finanças do Sebrae de São Paulo. “Também recomendo aproveitar oportunidades e ter iniciativa – esses dois dependem só de você, e não do mercado ou do consumidor.”

Ainda na linha dos conselhos, Adriano Barbosa, supervisor do curso de empreendedorismo do Centro Europeu, recomenda se inspirar em histórias parecidas com a sua. “Converse com outras pessoas que estão no mesmo momento que você e também exemplos positivos de empreendedores, que possam motivá-lo.”

Quer ter certeza de que você está adiando a criação do seu negócio por um bom motivo? Então, confira se você diz alguma dessas frases que indicam apenas procrastinação:

1. “Não tenho dinheiro para abrir meu negócio”

Essa primeira desculpa é justamente a mais ouvida pelos especialistas consultados: não, não é preciso esperar ter todo o investimento inicial do seu negócio para começar a empreender.

A justificativa ocorre porque há o desconhecimento de que o dinheiro é um recurso como outro qualquer – ou seja, é possível obtê-lo por meio de empréstimos –, afirma Ribeiro. “Isso mostra que as pessoas têm uma ideia de negócio, mas não um plano que coloca as condições de pagar o preço desse empreendimento. Esses empreendedores não estão preparados para começar e inventam a desculpa para não andar para frente.”

Como exemplo de alternativas para financiar seu projeto, Barbosa cita bancos que possuem linhas específicas para PMEs, cooperativas que apoiam empreendedores e investidores-anjo. “Desde que sua ideia realmente gere negócios e você esteja disposto a executá-la, haverá investimentos.”

Depois que você encontrou uma boa fonte de recursos, é preciso saber exatamente em que parte do negócio esse capital será aplicado. Tegg recomenda buscar dinheiro para o investimento inicial do negócio – máquinas, equipamentos, computadores, entre outros –, enquanto as reservas próprias podem ser destinadas ao capital de giro do negócio. “Isso porque, se você gastar suas reservas no investimento inicial e for pegar um empréstimo do banco para seu capital de giro, as taxas serão maiores do que as praticadas pelos financiamentos voltados exclusivamente para financiar novos negócios”, explica.

2. “Estou esperando aquela grande ideia aparecer”

Alguns empreendedores dizem que estão esperando serem inspirados por uma ideia que abalará as estruturas. Porém, isso pode ser apenas uma desculpa para não seguir os próximos passos da criação de uma empresa.

“Não fique muito preocupado em reinventar a roda. Veja o que o mercado já fez, encontre lacunas não atendidas pela concorrência e mãos à obra”, recomenda Barbosa, do Centro Europeu. “A grande solução é colocar uma ideia em prática e ver se resultados são gerados. Depois, você pode decidir continuar investindo nisso ou partir para outra ideia. Mas é preciso testar para saber.”

3. “Vou deixar para abrir o negócio depois. Tenho uma vida confortável”

O custo-oportunidade de abrir um negócio é muito alto e muitos potenciais empreendedores temem esse risco envolvido. Porém, quanto mais os anos passam, mais pesadas são as responsabilidades e maior é a chance de perder o timing da empresa. “Se você tem uma ideia e um plano de negócios, crie um mínimo produto viável o mais rápido possível. Um negócio que é bom hoje pode não ser mais daqui a cinco anos”, afirma Ribeiro.

Ainda não se convenceu de que, para realmente empreender, largar a zona de conforto é fundamental? O professor do Ibmec dá um exemplo inspirador: Jeff Bezos largou um ótimo emprego no mercado financeiro e se mudou com sua mulher para outra cidade, abrindo um negócio na garagem da casa. Hoje, ele comanda nada menos do que a multinacional de comércio eletrônico Amazon.

4. “Não tenho tempo para isso agora”

Suas tarefas diárias parecem não ter fim e, desse jeito, você não consegue pensar na sua futura empresa? Então, é preciso organizar seu tempo e estabelecer objetivos e metas. “Faça esse planejamento, inclusive antes do negócio ser criado. Nesse plano, reserve um tempo exclusivamente para obter informações e saiba quando você precisa tê-las apuradas – daqui a um mês, por exemplo”, recomenda Tegg, do Sebrae.

Ser afogado pelos compromissos é um sinal de falta de capacitação, defende Barbosa. “Quando o empreendedor não é capacitado, ele foca mais na operação e menos na estratégia. Essas tarefas que o fazem procrastinar podem ser delegadas, podem ser resolvidas por meio da rede de contatos. Assim, ele só foca no que é realmente seu papel.”

5. “A burocracia não me deixa começar”

Sim, o tempo para abrir uma empresa no Brasil é longo – veja as melhores cidades do país para ter seu negócio. Porém, a burocracia não pode ser uma desculpa para ficar de braços cruzados.

“Ele poderia usar esse tempo de espera para investir em networking, por exemplo, porque as pessoas precisam começar a vê-lo como empreendedor, e não como empregado ou estudante. Burocracia não é motivo para parar seu empreendimento”, diz Barbosa, do Centro Europeu.

6. “Os impostos e os juros são muito altos”

Para seu negócio, pode até ser que os impostos sejam altos e que o negócio não se torne viável. Mas há muitos empreendedores que usam essa desculpa porque ouviram por aí, diz Tegg. “Por exemplo, há o Simples Nacional, que engloba impostos e simplifica rendimentos. Com a falta de conhecimento, ele diz que o imposto é alto sem nem saber em qual alíquota do Simples ele se encaixa”, diz o consultor do Sebrae. Pesquise a fundo antes de assumir que é impossível sobreviver.

O mesmo pensamento vale para os juros. “De fato, o Brasil é o campeão dos juros altos. Mas existe muito crédito subsidiado ou incentivos para quem quer abrir um negócio”, diz Ribeiro. “Se esse empreendedor nunca tentou, como sabe que é caro? Ele escuta dizer que as taxas são enormes e nem vê que poderia conseguir o que ele precisa de várias maneiras.”

7. “É muito difícil arranjar bons empregados”

Essa é uma desculpa que costuma aparecer depois que o negócio foi criado, mas que pode barrar sua expansão. Muitos empreendedores consideram que não há bons empregados no mercado e por isso permanecem sozinhos, mas também não se dispõem a treinar sua equipe, afirma Tegg.

“Há um receio de abrir a empresa por ser difícil achar boa mão-de-obra e, se ela for de fato capacitada, ter medo de o funcionário ir embora por um salário maior. Porém, é justamente nessa hora que é preciso investir em meios para reter seus talentos, o que inclui capacitação”, diz o consultor do Sebrae. “Não basta contratar uma mão-de-obra sem orientá-la e treiná-la de acordo com os valores os e objetivo da empresa.”

São Paulo – Você tem uma ideia de negócio meio maluca? Ou ainda, já adotou métodos pouco ortodoxos para conseguir colocar sua empresa de pé? Pois saiba que você não está sozinho. Segundo Linda Rottenberg, fundadora da Endeavor – uma rede mundial de apoio a pequenos e médios negócios – boa parte dos empreendedores bem sucedidos já foram chamados de loucos. E melhor: segundo ela, o adjetivo deve ser considerado um elogio. “Se você não for chamado de louco quando propuser algo novo, talvez não esteja pensando com ambição suficiente”, afirma Linda no livro “De empreendedor e louco todo mundo tem um pouco” (Editora HSM Educação Executiva). Na obra, Linda aproveita o contato que já teve com empreendedores de todas as partes do mundo (além de sua experiência pessoal como CEO da Endeavor), para elencar algumas dicas direcionadas a quem quer abrir o próprio negócio, mas ainda não sabe como. Está interessado em entrar para esse clube? Então navegue pelos slides acima e veja dez conselhos pouco usuais para você apostar naquela sua ideia maluca e empreender. Todas as dicas foram tiradas do livro de Linda Rottenberg. Cada conselho da autora é exemplificado por casos reais de empreendedores “loucos”.
  • 2. 1 – Antes de tudo: convença a si mesmo

    2 /12(Freeimages.com)

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    “O apoio decisivo que você precisa para começar qualquer empreendimento não é o oferecido por sua mãe, pai, esposa ou marido, patrão, financiador ou amigo nem por nenhuma outra pessoa. É a confiança vinda de você mesmo. E, no entanto, você é o agente mais difícil de convencer”, escreve Linda. Ainda segundo a autora, a decisão de se tornar um empreendedor não ocorre na parte da nossa cabeça de onde vêm as ideias brilhantes. É na parte onde estão as dúvidas, as inseguranças, a preocupação com o sustento da família. O empreendedor surge quando a vontade de empreender supera esses medos. “A única pessoa capaz de aprovar sua disposição para assumir riscos é você”, conclui. Para exemplificar essa ideia, Linda nos dá o exemplo de Thomas Edison, o criador da lâmpada elétrica. Segundo a autora, apesar de depois ter sido reconhecido como um grande inventor, no final do século 19, Edison era o “tolo de Nova Jersey”. Na época em que decidiu desenvolver a lâmpada, o empreendimento era considerado um fracasso certo. Além disso, a população acreditava que a luz elétrica poderia causar doenças oculares. Apesar de tudo, o inventor acreditou em sua ideia e não esperou a aprovação alheia para seguir em frente. Resultado: revolucionou a iluminação de casas, empresas e lugares públicos.
  • 3. 2 – Menos planejamento, mais ação

    3 /12(ThinkStock/Peshkova/Thinkstock)

  • Parece contraditório, mas um dos principais conselhos de Linda para quem quer começar um negócio é: planeje menos e faça mais. Portanto, se você está há alguns meses elaborando minuciosamente seu plano de negócios, esqueça-o (pelo menos por ora). “Não estou dizendo que os planos de negócios são, em si, ruins. (...) O que importa é o momento em que o plano é desenvolvido: se fizer isso cedo demais, o empreendedor corre o risco de sufocar seu ímpeto e enterrar o entusiasmo sob uma enxurrada de dúvidas e números consolidados”, afirma a autora. A autora cita o caso da empreendedora Margart Rudkin. Seu filho tinha uma dieta restrita a alimentos naturais e por isso Margaret decidiu preparar um pão que ele pudesse comer. Depois de errar algumas vezes, ela chegou a uma receita que agradou ao filho e também ao médico dele, que passou a indicar os pães de Margaret a outros pacientes. Ela então foi oferecer seus pães à mercearia do seu bairro, e logo seu produto começou a fazer sucesso. “Margaret Rdkin tinha se tornado uma empreendedora sem querer. Tudo o que tinha era um motivo, uma cozinha e uma receita”, resume a autora. O que ela não tinha? Um plano de negócios.
  • 4. 3 – Calcule os riscos

    4 /12(BrianAJackson/Thinkstock)

    Você acha que ser um empreendedor louco é arriscar tudo o que tem sem olhar para trás? Se a resposta for sim, você está redondamente errado. “O que empreendedores inteligentes sabem é como viabilizar uma ideia gastando o mínimo, com exposição reduzida e responsabilidade limitada”, explica Linda. Para esta dica, o exemplo da autora é do caso de uma empreendedora dos Estados Unidos chamada Sara Blakely que trabalhava como vendedora de aparelhos de fax. Sara inventou a Spanx, uma espécie de meia calça sem pés, para ser usada por baixo das calças brancas. O slogan do produto é “Não se preocupe, nós mantemos seu bumbum coberto.” Porém, após inventar a Spanx, Sara não largou seu emprego logo de cara. “Durante dois anos, [Sara] comercializou equipamentos de escritório em todos os dias da semana, das nove às cinco, e à noite e nos finais de semana vendia meias-calças. Só pediu demissão quando se sentiu segura quanto à possibilidade de que seu empreendimento daria certo”, conta Linda. E quando foi isso? Quando ninguém menos que a apresentadora Oprah Winfrey disse que a Spankx era um de seus acessórios favoritos. Portanto, aposte em sua ideia, mas não arrisque tudo de uma vez.
  • 5. 4 – Não consulte seus amigos

    5 /12(Thinkstock)

    É isso mesmo que você leu. A dica de Linda Rottenberg é que não é uma boa ideia contar sua mais nova ideia de negócio para amigos ou familiares. “As pessoas queridas tendem a reagia à sua ideia de duas maneiras, e nenhuma delas útil para você”, afirma Linda. As duas reações típicas são bajulação (“Nossa como sua ideia é ótima!”) ou pessimismo (“Alguém já deve ter pensado nisso”). Para exemplificar esse conselho, a autora conta a história de Mel e Patricia Ziegler, criadores da marca de roupas Banana Republic. No início do negócio, o casal fez um catálogo caseiro, com ilustrações de Patricia e diálogos escritos por Mel. Animados, eles mostraram o catálogo para dois amigos. “Depois de folhear as páginas do catálogo, um deles perguntou: ‘Vocês não acham que isso vai vender alguma coisa, não é?’. O outro acrescentou, ‘Vocês têm certeza de que querem mandar isso pelo correio?’”, narra a autora. Felizmente, o casal de namorados não desistiu da ideia. Hoje a marca tem mais 600 lojas pelo mundo e foi comprada pela Gap. Segundo a autora, um dos motivos que gerou interesse pela marca foi justamente o catálogo confeccionado a mão.
  • 6. 5 – Use sua cara de pau

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    Se você não nasceu em berço de ouro, nem tem uma agenda cheia de contatos quentíssimos, você deve exercitar uma habilidade fundamental para empreendedores: a ousadia (também conhecida como cara de pau). Para exemplificar, Linda usa um exemplo de uma empresa brasileira, a Proteus, especializada em segurança de rede. Os empreendedores Marcelo Romcy e João Mendes queriam atrair clientes de fora do país e, para isso, usaram uma estratégia nada ortodoxa. Em um evento da Endeavor na Jordânia, a dupla se apresentou a um CEO da região e, para provar que aquele presidente precisava dos serviços da Proteus, os dois se ofereceram para violar o sistema de sua empresa. “Três dias depois, Marcelo telefonou para o CEO: ‘O senhor quer que diga qual é a senha do seu e-mail?’, perguntou o jovem. ‘Estou lendo suas mensagens nesse exato momento’”, narra a autora. Resultado: a empresa se tornou cliente da Proteus e ainda indicou seus serviços para outras organizações da região.

    Linda Rottenberg ressalta que o recurso da cara de pau não se restringe à busca por novos clientes. Também pode ser usado para conseguir aliados em seu negócio ou mesmo para estudar a concorrência.

  • 7. 6 - Aproveite os obstáculos

    7 /12(Sergey Nivens/Thinkstock)

    A dica de Linda é simples: invariavelmente você vai encontrar revezes em seu caminho. Portanto, saiba aproveitá-los. “Todos os sonhadores enfrentam obstáculos algum dia. Não importa de que maneira você lida com os riscos, no final vai... dar com a cara na parede”, escreve a autora. Para ilustrar o conselho, Linda lembra a história de Walt Disney. Antes de se tornar um gigante da animação, Disney passou por alguns revezes. No pior deles, uma distribuidora de filmes acabou “roubando” uma série animada de Disney, além de ter ficado com sua equipe de animadores e os direitos autorais. E foi neste momento que Walt Disney criou o famoso Mickey Mouse. “Uma das criações mais épicas da história da cultura popular nasceu de uma combinação de medo com desespero. Mickey Mouse foi concebido em um momento de caos”, resume Linda. Portanto, aprenda a transformar o caos em aliado.
  • 8. 7 – Siga em frente

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    A partir de sua experiência de contato com centenas de empreendedores, Linda Rottenberg afirma que todos os empreendedores, em algum momento de sua trajetória, passam por uma situação limite em que precisam tomar uma grande decisão: seguir em frente ou abandonar o navio. A autora conta que com Henry Ford não foi diferente. No início do século passado, Ford tinha um projeto maluco: vender carros para a massa, numa época em que o bom negócio era vender para os ricos. Quando o protótipo de seu carro popular ficou pronto, aconteceu algo crucial na trajetória de Ford. No dia da montagem do primeiro veículo, “os operários envolveram o motor em uma corda de 15 metros de extensão, ergueram no ar e, aos poucos, o abaixaram de forma a encaixá-lo no chassi. (...) O motor começou a girar cada vez mais rápido, até se soltar da corda e despencar no chão, desfeito em milhares de fragmentos”, narra a autora. O que Henry Ford fez? “Sem alarde, se levantou e anunciou que ele mesmo iria construir um motor substituto”.
  • 9. 8 – Estimule os erros

    9 /12(SIphotography/Thinkstock)

    Segundo a CEO da Endeavor, um erro comum dos empreendedores iniciantes é “esquecer” que lideram uma equipe. “Depois de montar as startups e de colocá-las em marcha, muitos fundadores esquecem que é preciso administrar a organização que criaram”, afirma a autora. Uma das chaves para ser um bom líder na sua empresa é a agilidade. E, para isso, não é permitido temer o fracasso. No livro, Linda cita uma pesquisa feita com 500 empresas norte-americanas que mostrou que 40% dos executivos consultados “apontaram o temor de serem responsabilizados por erros ou falhas como o maior obstáculo para tomar iniciativas”. Para exemplificar, a autora cita a história da WD-40 Company, empresa que comercializa um produto contra ferrugem. Segundo Linda, para chegar à fórmula ideal contra ferrugem, foram necessárias 40 tentativas. A autora conta: “Em honra às origens da empresa, Garry Ridge, atual CEO, transformou o direito de errar em uma característica central das operações cotidianas da organização. (...) ‘Aqui não existe punição pela falta de sucesso’, falou ele”.
  • 10. 9 - Peça ajuda (e saiba ouvir)

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    Existe no mundo dos negócios o mito de que o empreendedor é aquele que faz tudo sozinho. Segundo a CEO da Endeavor, essa imagem está “totalmente equivocada”. Para ter sucesso, o empreendedor precisa de ajuda, e muita. Por isso, o conselho da autora para quem quer ter um negócio de sucesso é: tenha um mentor (ou melhor, vários). Porém, para isso é preciso esta disposto a ouvir coisas muitas vezes desagradáveis, avisa Linda. O exemplo que a autora traz é o de Amin, um jovem empreendedor jordaniano que montou uma empresa de treinamento de professores. A empresa dele enfrentava dificuldades e estava estagnada. Foi então que o jovem empreendedor ouviu um conselho duro, vindo de um dos mentores da Endeavor, o empreendedor Kevin Ryan. “Coube a Kevin fazer o cruel anúncio: ‘Adoro a área em que você está atuando’, falou para Amin, ‘mas essa empresa não justifica o tempo que você investe nela’”, narra a autora. As palavras foram duras para Amin. Porém, graças a elas, no ano seguinte o empreendedor abriu outra empresa, focada na reforma do ensino, e que em menos de dois anos gerava uma renda de 4 milhões de dólares.
  • 11. 10 – Cuide da casa

    11 /12(Thinkstock)

    Hoje, empreendedores interessados em abrir um novo negócio buscam inovar e impactar positivamente a sociedade de alguma forma. Mas qual a preocupação que eles têm da porta para dentro? Segundo Linda, essa é uma questão fundamental. O que significa isso? Significa cuidar da qualidade de vida dos seus funcionários e criar um ambiente de trabalho propício para que eles desenvolvam sua criatividade e se sintam bem. “(...) achar que seus colaboradores precisam apenas de um holerite é uma visão ultrapassada”, resume a autora. Como exemplo, Linda cita o caso da Globant, uma empresa de tecnologia argentina fundada em 2003. Uma de suas iniciativas pró-funcionário envolveu nada menos que a localização da sede da empresa. “A ideia dos fundadores era reunir todos os colaboradores em uma construção no centro da cidade, mas, quando identificaram no mapa os endereços dos colaboradores, descobriram que quase ninguém morava na região central. (...). Por isso, os empreendedores apostaram em um movimento contrário: construíram três unidades menores em localidades escolhidas para evitar a complicação no deslocamento”, narra a autora.
  • 12. Quer mais inspiração? Então veja esses filmes para empreendedores

    12 /12(Pascal Le Segretain/Getty Images)

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