5 respostas sobre sucessão em franquias
Para especialista, este é um desafio que deve ser encarado pelos franqueados
Da Redação
Publicado em 28 de janeiro de 2013 às 09h36.
5 respostas sobre sucessão em franquias
Respondido por Adir Ribeiro, especialista em franquias
Algumas franqueadoras no Brasil já contam em suas redes com a presença da segunda geração ou mesmo terceira geração e, obviamente, o contexto dos negócios se modificou desde a entrada do franqueado original, que teve uma visão bastante empreendedora em acreditar no sistema de franquias para o seu investimento.
Hoje, ele se depara com o difícil, mas necessário e importante, processo de sucessão de seu negócio. Alguns pontos são muito importantes nesse processo e precisam ser cuidadosamente avaliados.
1. A rede franqueadora tem um programa estruturado de sucessão de franqueados?
Só pouquíssimas redes no Brasil contam com esse apoio. Quando há programas de sucessão, fica mais fácil para o franqueado procurar apoio, pois nesse caso todo o suporte é fornecido pela franqueadora.
2. A sucessão já vem sendo pensada e discutida há algum tempo?
Esse tipo de decisão não é nada fácil para sucessor ou sucedido e, portanto, um tempo de discussão, reflexão e avaliações entre os envolvidos têm sido fundamental para ampliar o nível de consciência de todos, evitando armadilhas comuns, desde emocionais (vínculos familiares) até erro no perfil.
3. Qual a visão de longo prazo da franquia como negócio?
É preciso ter traçado um planejamento e saber exatamente onde se quer chegar em termos de investimento, metas, indicadores e perenidade do negócio. Isso ajuda no processo de sucessão.
4. Qual o perfil desejado ou exigido pela franqueadora?
Uma questão bem polêmica refere-se à definição exata do perfil feita pela franqueadora e a adequação do processo de sucessão para os membros da família. Além do perfil, esse sucessor deverá enxergar a oportunidade como um ponto chave para o sucesso do negócio e o seu envolvimento será fundamental. É comum conhecer pessoas frustradas, às vezes com negócios bem sucedidos, mas trabalhando em negócios sem a mínima afinidade.
5. Como está a parte contratual da relação franqueada?
Cada vez mais o sistema de franchising está amparado por leis e conhecimentos legais fundamentais e essa relação é regida por um Contrato de Franquia, que deverá estabelecer como será esse processo de sucessão e em que tempo e condições. Estar alinhado e respeitando as premissas contratuais da relação é vital para a manutenção do bom relacionamento entre franqueadores e franqueados.
Existem outros pontos bastante complexos nesse processo de sucessão que precisam ser estudados e planejados, sempre com a visão de promover a perenidade do negócio e a busca de melhores resultados para todos os envolvidos.
5 respostas sobre sucessão em franquias
Respondido por Adir Ribeiro, especialista em franquias
Algumas franqueadoras no Brasil já contam em suas redes com a presença da segunda geração ou mesmo terceira geração e, obviamente, o contexto dos negócios se modificou desde a entrada do franqueado original, que teve uma visão bastante empreendedora em acreditar no sistema de franquias para o seu investimento.
Hoje, ele se depara com o difícil, mas necessário e importante, processo de sucessão de seu negócio. Alguns pontos são muito importantes nesse processo e precisam ser cuidadosamente avaliados.
1. A rede franqueadora tem um programa estruturado de sucessão de franqueados?
Só pouquíssimas redes no Brasil contam com esse apoio. Quando há programas de sucessão, fica mais fácil para o franqueado procurar apoio, pois nesse caso todo o suporte é fornecido pela franqueadora.
2. A sucessão já vem sendo pensada e discutida há algum tempo?
Esse tipo de decisão não é nada fácil para sucessor ou sucedido e, portanto, um tempo de discussão, reflexão e avaliações entre os envolvidos têm sido fundamental para ampliar o nível de consciência de todos, evitando armadilhas comuns, desde emocionais (vínculos familiares) até erro no perfil.
3. Qual a visão de longo prazo da franquia como negócio?
É preciso ter traçado um planejamento e saber exatamente onde se quer chegar em termos de investimento, metas, indicadores e perenidade do negócio. Isso ajuda no processo de sucessão.
4. Qual o perfil desejado ou exigido pela franqueadora?
Uma questão bem polêmica refere-se à definição exata do perfil feita pela franqueadora e a adequação do processo de sucessão para os membros da família. Além do perfil, esse sucessor deverá enxergar a oportunidade como um ponto chave para o sucesso do negócio e o seu envolvimento será fundamental. É comum conhecer pessoas frustradas, às vezes com negócios bem sucedidos, mas trabalhando em negócios sem a mínima afinidade.
5. Como está a parte contratual da relação franqueada?
Cada vez mais o sistema de franchising está amparado por leis e conhecimentos legais fundamentais e essa relação é regida por um Contrato de Franquia, que deverá estabelecer como será esse processo de sucessão e em que tempo e condições. Estar alinhado e respeitando as premissas contratuais da relação é vital para a manutenção do bom relacionamento entre franqueadores e franqueados.
Existem outros pontos bastante complexos nesse processo de sucessão que precisam ser estudados e planejados, sempre com a visão de promover a perenidade do negócio e a busca de melhores resultados para todos os envolvidos.