5 passos para fazer o planejamento da sua empresa em 2012
Está na hora de fazer o planejamento de 2012: foque em um objetivo e revise os planos dos últimos anos
Da Redação
Publicado em 30 de novembro de 2011 às 05h00.
São Paulo – Nesta época de final de ano, quase todo mundo começa a fazer promessas para 2012. Parar de fumar, emagrecer, faturar mais. Antes da virada, sua empresa precisa se preparar para ter ano melhor a partir de agora.
Esta é a melhor época para começar a fazer um planejamento. Na expectativa de gerar bons resultados , a empresa precisa saber produzir e vender de forma otimizada e gerar rentabilidade ..
Uma projeção de onde se quer chegar no próximo ano determina o ritmo da atividade do seu negócio e exige uma análise criteriosa de todos os departamentos quanto aos custos, capacidade de produção e cumprimento de metas . Confira a seguir quais as informações mais importantes do planejamento e como colocar as projeções em prática.
1.Planeje os resultados
Qual o objetivo da sua empresa para o próximo ano? Este deve ser o ponto de partida do planejamento. Com isto bem claro em mente, analise o caminho que vai percorrer para atingir este objetivo.
A professora do Programa de Capacitação da Empresa em Desenvolvimento da Fundação Instituto de Administração (FIA), Dariane Castanheira, comenta que o planejamento estratégico deve ser feito visualizando um horizonte de três a cinco anos.
Dariane ressalta a importância de revisar este plano a cada ano, observando se haverá o lançamento de produtos, quando será feito e quanto será vendido, se precisa de investimentos e em quais setores, se deve aumentar o quadro de funcionários, com qual perfil e que tipo de treinamento deve ser dado.
Por exemplo: se a empresa pretende ter um novo produto no próximo ano, precisará investir em máquinas e equipamentos, conforme a necessidade. Para custear este processo, você pode se planejar com base na projeção do fluxo de caixa ou financiar.
2.Faça o orçamento empresarial
O plano financeiro, ou orçamento empresarial, é a versão do plano estratégico em valores e datas. Esta é a melhor forma de saber se as suas projeções serão viáveis. Dariane recomenda que ele seja elaborado ainda em dezembro deste ano. “O orçamento empresarial se inicia com a definição de premissas operacionais e financeiras, como capacidade produtiva, taxa de inflação, moeda estrangeira e percentual de aumento para funcionários”, comenta.
O plano também deve conter os orçamentos das vendas, custos de produtos ou dos serviços prestados, despesas administrativas e financeiras e investimentos. Faça também a projeção do fluxo de caixa, da demonstração de resultados, do balanço patrimonial e da margem de contribuição.
A cada mês, confronte a demonstração de resultados orçada e real para acompanhar a viabilidade dos planos. Sobre o regime tributário, a professora da FIA comenta que o próprio Fisco prevê alterações quase que automáticas, conforme alterações no faturamento apresentado. Ela orienta analisar o planejamento financeiro do ano anterior e comparar com o atual para avaliar impactos da alíquota cobrada no lucro e no caixa.
3.Tenha um plano B
O consultor e sócio-diretor da Blue Numbers, Márcio Iavelberg, recomenda criar dois cenários na hora de fazer o planejamento: um realista e outro pessimista. Segundo ele, qualquer eventualidade, como a inflação, costuma impactar o setor financeiro e comprometer seus planos. “Em ambos os cenários, pergunte se a empresa estará confortável para atravessar determinada fase e se o negócio continuará dando certo”, sugere.
Em um ano eleitoral, como será 2012, há setores que podem ser mais impactados pelo pleito. Um estúdio de gravação, por exemplo, terá um ano produtivo. Dariane afirma que este tipo de eventualidade deve ser considerado durante o processo de planejamento, em especial às empresas que dependem de ações do governo. “Mas, quando o planejamento é eficiente, a empresa – independente do resultado das eleições – vai procurar caminhos para garantir a sua rentabilidade e sustentabilidade”, diz a professora.
4.Envolva a equipe
Produção, vendas, marketing e administração. Informe a todos os departamentos sobre a meta de vendas da empresa para o próximo ano e peça que cada um analise o que pode ser feito para chegar ao resultado. Iavelberg conta que, depois de ouvir todos, deve ser feita uma negociação e ver o que cada equipe pode oferecer como contribuição.
E como garantir o envolvimento dos funcionários para cumprir o objetivo? “O ponto de partida é o envolvimento da alta administração da empresa”, responde Dariane. É importante destacar a necessidade do envolvimento de todos os trabalhadores para gerar resultados positivos e garantir a continuidade da empresa.
5.Incentive os funcionários
Para tudo que está no planejamento dar certo é preciso mais do que palavras de incentivo. Você precisa fazer algo a mais para garantir a dedicação de seus funcionários no cumprimento das metas. Iavelberg recomenda usar a prática de remuneração variável. Por exemplo, no setor administrativo, se a meta for atingida, você dará 10% como lucro. É mais interessante dar esse retorno a cada semestre do que apenas no final do ano. Não se engane: este tipo de incentivo não representa custos.
São Paulo – Nesta época de final de ano, quase todo mundo começa a fazer promessas para 2012. Parar de fumar, emagrecer, faturar mais. Antes da virada, sua empresa precisa se preparar para ter ano melhor a partir de agora.
Esta é a melhor época para começar a fazer um planejamento. Na expectativa de gerar bons resultados , a empresa precisa saber produzir e vender de forma otimizada e gerar rentabilidade ..
Uma projeção de onde se quer chegar no próximo ano determina o ritmo da atividade do seu negócio e exige uma análise criteriosa de todos os departamentos quanto aos custos, capacidade de produção e cumprimento de metas . Confira a seguir quais as informações mais importantes do planejamento e como colocar as projeções em prática.
1.Planeje os resultados
Qual o objetivo da sua empresa para o próximo ano? Este deve ser o ponto de partida do planejamento. Com isto bem claro em mente, analise o caminho que vai percorrer para atingir este objetivo.
A professora do Programa de Capacitação da Empresa em Desenvolvimento da Fundação Instituto de Administração (FIA), Dariane Castanheira, comenta que o planejamento estratégico deve ser feito visualizando um horizonte de três a cinco anos.
Dariane ressalta a importância de revisar este plano a cada ano, observando se haverá o lançamento de produtos, quando será feito e quanto será vendido, se precisa de investimentos e em quais setores, se deve aumentar o quadro de funcionários, com qual perfil e que tipo de treinamento deve ser dado.
Por exemplo: se a empresa pretende ter um novo produto no próximo ano, precisará investir em máquinas e equipamentos, conforme a necessidade. Para custear este processo, você pode se planejar com base na projeção do fluxo de caixa ou financiar.
2.Faça o orçamento empresarial
O plano financeiro, ou orçamento empresarial, é a versão do plano estratégico em valores e datas. Esta é a melhor forma de saber se as suas projeções serão viáveis. Dariane recomenda que ele seja elaborado ainda em dezembro deste ano. “O orçamento empresarial se inicia com a definição de premissas operacionais e financeiras, como capacidade produtiva, taxa de inflação, moeda estrangeira e percentual de aumento para funcionários”, comenta.
O plano também deve conter os orçamentos das vendas, custos de produtos ou dos serviços prestados, despesas administrativas e financeiras e investimentos. Faça também a projeção do fluxo de caixa, da demonstração de resultados, do balanço patrimonial e da margem de contribuição.
A cada mês, confronte a demonstração de resultados orçada e real para acompanhar a viabilidade dos planos. Sobre o regime tributário, a professora da FIA comenta que o próprio Fisco prevê alterações quase que automáticas, conforme alterações no faturamento apresentado. Ela orienta analisar o planejamento financeiro do ano anterior e comparar com o atual para avaliar impactos da alíquota cobrada no lucro e no caixa.
3.Tenha um plano B
O consultor e sócio-diretor da Blue Numbers, Márcio Iavelberg, recomenda criar dois cenários na hora de fazer o planejamento: um realista e outro pessimista. Segundo ele, qualquer eventualidade, como a inflação, costuma impactar o setor financeiro e comprometer seus planos. “Em ambos os cenários, pergunte se a empresa estará confortável para atravessar determinada fase e se o negócio continuará dando certo”, sugere.
Em um ano eleitoral, como será 2012, há setores que podem ser mais impactados pelo pleito. Um estúdio de gravação, por exemplo, terá um ano produtivo. Dariane afirma que este tipo de eventualidade deve ser considerado durante o processo de planejamento, em especial às empresas que dependem de ações do governo. “Mas, quando o planejamento é eficiente, a empresa – independente do resultado das eleições – vai procurar caminhos para garantir a sua rentabilidade e sustentabilidade”, diz a professora.
4.Envolva a equipe
Produção, vendas, marketing e administração. Informe a todos os departamentos sobre a meta de vendas da empresa para o próximo ano e peça que cada um analise o que pode ser feito para chegar ao resultado. Iavelberg conta que, depois de ouvir todos, deve ser feita uma negociação e ver o que cada equipe pode oferecer como contribuição.
E como garantir o envolvimento dos funcionários para cumprir o objetivo? “O ponto de partida é o envolvimento da alta administração da empresa”, responde Dariane. É importante destacar a necessidade do envolvimento de todos os trabalhadores para gerar resultados positivos e garantir a continuidade da empresa.
5.Incentive os funcionários
Para tudo que está no planejamento dar certo é preciso mais do que palavras de incentivo. Você precisa fazer algo a mais para garantir a dedicação de seus funcionários no cumprimento das metas. Iavelberg recomenda usar a prática de remuneração variável. Por exemplo, no setor administrativo, se a meta for atingida, você dará 10% como lucro. É mais interessante dar esse retorno a cada semestre do que apenas no final do ano. Não se engane: este tipo de incentivo não representa custos.