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5 erros fatais que as startups cometem no primeiro ano

Veja quais erros são comuns e como evitar que eles acabem com a sua ideia

Homem com a mão no rosto (Creative Commons/flickr/striatic)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de julho de 2013 às 06h24.

São Paulo – As startups estão muito ligadas ao princípio de tentativa e erro. Para os especialistas neste tipo de negócio, testar e validar premissas, receber feedbacks dos consumidores e ajustar aos poucos o projeto é um processo essencial para construir uma empresa com potencial para crescer.

Os erros, portanto, são em certa medida aceitáveis no começo da empresa. Mas, se não foram corrigidos a tempo, vão acabar com o negócio. “O primeiro ano de qualquer startup é quando você vai validar uma série de premissas. É a fase da descoberta. Você idealiza, mas na hora que põe na prática vai aparecer um monte de imprevistos”, diz Cassio Spina, investidor e presidente da associação Anjos do Brasil.

1.Ir ao mercado com muita sede

Este é um problema comum em startups que já começam com muito investimento . Antes de fazer todas as validações de mercado, a empresa chega ao mercado com uma estrutura muito grande. “Vai para o mercado com muito apetite, mas tem coisas que não sabe se é o que o consumidor quer. Você cria uma estrutura para atender uma grande demanda e não tem aquela flexibilidade das startups”, indica Spina.

2.Não ouvir o cliente

Ser muito enxuto e ter em mente a importância dos testes para a empresa é primordial. Para isso, a opinião do usuário precisa ser ouvida. “Tem que testar e ver qual é a reação do cliente. Na hora que começar a sentir que está tendo uma aderência e o cliente está gostando, aí pode começar a escalar o negócio e fazer investimentos mais elevados”, diz o especialista.


3.Demorar muito para reagir

Não adianta ouvir a opinião dos consumidores sem aproveitá-la para melhorar o negócio. “Demorar muito para reagir com os feedbacks que os clientes dão é um problema”, afirma Spina. Depois de lançar o produto, entenda o quanto o público-alvo está realmente interessado, como ele avalia a utilização e a forma de pagamento e quanto ele está disposto a pagar.

4.Não ouvir outras opiniões

Quando sentem que tiveram a ideia perfeita, muitos empreendedores se prendem em uma bolha e deixam de ouvir a opinião de outras pessoas. “O empreendedor fica tão convicto a ponto de não estar aberto a ouvir mentores, investidores ou clientes”, explica. “Validar é uma forma de ouvir. É interessante usar a experiência das pessoas a sua volta que podem evitar que você gaste tempo e dinheiro em uma coisa que pode dar errado”, conclui. Por isso, busque informação e escute o maior número de pessoas que puder.

5.Não ter um pitch

Os problemas com a definição e a forma como você vende sua ideia podem ser graves. Além de afastar os investidores, um pitch mal feito pode também confundir o cliente. “Geralmente, os erros de pitch acontecem não porque ele é ruim, mas porque não entendeu certa coisas deste mercado”, diz Spina. Impressionar o investidor a qualquer custo, inventando dados, por exemplo, pode ser fatal para a startup.

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São Paulo – As startups estão muito ligadas ao princípio de tentativa e erro. Para os especialistas neste tipo de negócio, testar e validar premissas, receber feedbacks dos consumidores e ajustar aos poucos o projeto é um processo essencial para construir uma empresa com potencial para crescer.

Os erros, portanto, são em certa medida aceitáveis no começo da empresa. Mas, se não foram corrigidos a tempo, vão acabar com o negócio. “O primeiro ano de qualquer startup é quando você vai validar uma série de premissas. É a fase da descoberta. Você idealiza, mas na hora que põe na prática vai aparecer um monte de imprevistos”, diz Cassio Spina, investidor e presidente da associação Anjos do Brasil.

1.Ir ao mercado com muita sede

Este é um problema comum em startups que já começam com muito investimento . Antes de fazer todas as validações de mercado, a empresa chega ao mercado com uma estrutura muito grande. “Vai para o mercado com muito apetite, mas tem coisas que não sabe se é o que o consumidor quer. Você cria uma estrutura para atender uma grande demanda e não tem aquela flexibilidade das startups”, indica Spina.

2.Não ouvir o cliente

Ser muito enxuto e ter em mente a importância dos testes para a empresa é primordial. Para isso, a opinião do usuário precisa ser ouvida. “Tem que testar e ver qual é a reação do cliente. Na hora que começar a sentir que está tendo uma aderência e o cliente está gostando, aí pode começar a escalar o negócio e fazer investimentos mais elevados”, diz o especialista.


3.Demorar muito para reagir

Não adianta ouvir a opinião dos consumidores sem aproveitá-la para melhorar o negócio. “Demorar muito para reagir com os feedbacks que os clientes dão é um problema”, afirma Spina. Depois de lançar o produto, entenda o quanto o público-alvo está realmente interessado, como ele avalia a utilização e a forma de pagamento e quanto ele está disposto a pagar.

4.Não ouvir outras opiniões

Quando sentem que tiveram a ideia perfeita, muitos empreendedores se prendem em uma bolha e deixam de ouvir a opinião de outras pessoas. “O empreendedor fica tão convicto a ponto de não estar aberto a ouvir mentores, investidores ou clientes”, explica. “Validar é uma forma de ouvir. É interessante usar a experiência das pessoas a sua volta que podem evitar que você gaste tempo e dinheiro em uma coisa que pode dar errado”, conclui. Por isso, busque informação e escute o maior número de pessoas que puder.

5.Não ter um pitch

Os problemas com a definição e a forma como você vende sua ideia podem ser graves. Além de afastar os investidores, um pitch mal feito pode também confundir o cliente. “Geralmente, os erros de pitch acontecem não porque ele é ruim, mas porque não entendeu certa coisas deste mercado”, diz Spina. Impressionar o investidor a qualquer custo, inventando dados, por exemplo, pode ser fatal para a startup.

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