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4 dicas para seu negócio ganhar o mundo

Vender para o mercado externo é uma forma de aumentar o faturamento, mas exige cuidados

Cifrão com mapa-múndi (Divulgação)

Cifrão com mapa-múndi (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 4 de outubro de 2012 às 06h00.

São Paulo – Segundo dados do Sebrae, pouco mais de dez mil micro e pequenas empresas brasileiras exportam seus produtos América Latina, União Europeia, Estados Unidos e Ásia. Em valores, as pequenas representam 1,8 bilhão de dólares ao ano. Mesmo com um cenário econômico mais amigável, exportar costuma ser um grande passo para os empreendedores.

Além do risco cambial, esta manobra exige muito conhecimento do mercado de destino do seu produto e de leis e tributos. “Falta uma avaliação total, da legislação, impostos, custo de frete, adequação do produto para o mercado, prazo, necessidade de capital de giro, linha de crédito especial até o dólar”, diz Alexandre Bucker, diretor do Grupo Exicon.

Para ultrapassar fronteiras, seu negócio deve estar preparado e seguir alguns passos importantes para não ter prejuízo.

1. Verifique o capital

Antes de começar a fazer sua marca rodar o mundo, é preciso ter uma sólida estrutura financeira para garantir que a operação dará retorno. “Analise o quanto tem para investir na ação e considere se vale a pena começar a atuar fora neste momento”, afirma. Calcule qual seria o capital de giro necessário e procure também linhas de crédito especiais para negócios exportadores.

2. Adapte o produto

O próximo passo para exportação, segundo Bucker, é conhecer o consumidor do outro país. Geralmente, o produto brasileiro precisa de adaptações ou alterações para vender bem no exterior. “Não adianta querer vender o mesmo no Brasil e no exterior”, diz.


A dica, portanto, é conhecer as condições e expectativas do cliente lá fora e ver se a empresa tem condições financeiras para iniciar o processo. “Quando você começa a vender, tem que esperar pelo menos um ano para ver o retorno”, diz.

Uma forma de conhecer o mercado consumidor fora do Brasil é procurar consulados e associações comerciais para uma sondagem, além de viagens.

3. Acompanhe o transporte

O custo do frete é um dos mais pesados para as empresas exportadoras. Além de pesquisar e negociar com quem faz o transporte, é importante manter um controle de qualidade do produto antes de despachá-lo. “Se a mercadoria chega com problemas, o cliente vai mandar de volta para fazer uma readequação e aí o prejuízo é certo”, explica Bucker. Segundo ele, é interessante, inclusive, contratar uma empresa terceirizada para esta tarefa.

4. Conheça a burocracia

Além das regras e normas brasileiras, as empresas devem acompanhar as exigências feitas por governos locais para a entrada de seus produtos. “O custo de legislação também influencia e tem que ver quais as barreiras e impostos do produto”, diz.

Ter problemas com a falta de pagamento de taxas e tributos pode fazer com que a empresa perca a venda e, mais uma vez, o prejuízo é garantido.

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