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3 perguntas que você deve fazer antes de escolher um sócio

Entenda como deve ser a conversa e a análise na hora de definir uma sociedade com outro empreendedor

Conversa: faça uma avaliação profissional antes de escolher seu sócio (PhotoRack)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de agosto de 2013 às 06h00.

São Paulo – Escolher um sócio , nas pequenas empresas , pode parecer simples. Muitos empreendedores se unem a algum parente ou amigo e pronto.

O problema é que sem habilidades complementares a sociedade pode até prejudicar o andamento do negócio. “Precisa saber se o sócio tem uma atividade complementar, por exemplo, um fica na área comercial e outro na administrativa”, define Paulo Melchor, consultor do Sebrae-SP.

Além disso, o perigo de escolher alguém para a sociedade por pura afinidade também pode acabar destruindo esse relacionamento e a empresa também. “Empreender com amigos e família não é problema, mas muitas vezes as pessoas têm perfis muito similares. Têm a mesma experiência, viajaram para os mesmos lugares”, indica Marcos Simões, diretor de operações da Endeavor.

Para evitar problemas, a dica é ter uma conversa franca com o possível sócio e entender o que o negócio representa para ele e como suas habilidades se complementam. Veja algumas perguntas que podem nortear essa discussão.

1.Qual o seu perfil de empresário?

Entender qual o perfil do sócio ajuda a decidir se suas atividades são complementares ou não. “Veja se ele se dá bem em atuar com outras pessoas, sobretudo quando está sobre pressão, em uma atividade de risco”, explica Melchor.

O ideal é que os sócios sejam complementares e tenham visões parecidas sobre risco, negócios e dinheiro. Na mesma sintonia, os sócios são capazes de sobreviver aos primeiros meses do negócio, que costumam ser difíceis e podem trazer até dificuldades financeiras.


Outro ponto importante é ter bem definido o que se espera daquele sócio. “Entender se espera daquela pessoa conhecimento ou execução”, diz Simões.

Não adianta esperar que um sócio com muita experiência em gestão fique o tempo todo com a mão na massa. O conhecimento dele pode ser mais precioso do que a execução.

2.Você gosta dessa área?

Não adianta propor sociedade a alguém em um negócio que a pessoa não suporta. “Pergunte se ele gosta daquela atividade. Ter uma atividade que você não gosta é um problema muito grande e isso não é bom para começar uma empresa”, indica o consultor do Sebrae/SP.

Ter afinidade com o negócio significa estar disposto a participar da operação e não apenas gostar daquilo como consumidor. Fazer esta avaliação evita que os empresários invistam tenho e dinheiro em uma atividade que não vai dar certo.

3.Você consegue separar amizade e negócios?

Se o seu amigo tiver um perfil complementar e gostar da área, ele pode ser uma boa opção de sócio, mas precisa entender que essa relação vai mudar.

Muitas vezes, a amizade vai dar lugar à sociedade e isto deve estar claro. “Papel social de amigo é uma coisa e de sócio é outra. Há uma cobrança bastante intensa e convivência pode ser mais problemática”, diz Melchor.

Simões lembra que essa deve ser uma relação profissional acima de tudo. “O principal ponto é definir quais são as expertises que eu preciso e o que eu espero de cada pessoa. E aí atrair as melhores pessoas e definir uma estratégia de onde quero ir”, conta.

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São Paulo – Escolher um sócio , nas pequenas empresas , pode parecer simples. Muitos empreendedores se unem a algum parente ou amigo e pronto.

O problema é que sem habilidades complementares a sociedade pode até prejudicar o andamento do negócio. “Precisa saber se o sócio tem uma atividade complementar, por exemplo, um fica na área comercial e outro na administrativa”, define Paulo Melchor, consultor do Sebrae-SP.

Além disso, o perigo de escolher alguém para a sociedade por pura afinidade também pode acabar destruindo esse relacionamento e a empresa também. “Empreender com amigos e família não é problema, mas muitas vezes as pessoas têm perfis muito similares. Têm a mesma experiência, viajaram para os mesmos lugares”, indica Marcos Simões, diretor de operações da Endeavor.

Para evitar problemas, a dica é ter uma conversa franca com o possível sócio e entender o que o negócio representa para ele e como suas habilidades se complementam. Veja algumas perguntas que podem nortear essa discussão.

1.Qual o seu perfil de empresário?

Entender qual o perfil do sócio ajuda a decidir se suas atividades são complementares ou não. “Veja se ele se dá bem em atuar com outras pessoas, sobretudo quando está sobre pressão, em uma atividade de risco”, explica Melchor.

O ideal é que os sócios sejam complementares e tenham visões parecidas sobre risco, negócios e dinheiro. Na mesma sintonia, os sócios são capazes de sobreviver aos primeiros meses do negócio, que costumam ser difíceis e podem trazer até dificuldades financeiras.


Outro ponto importante é ter bem definido o que se espera daquele sócio. “Entender se espera daquela pessoa conhecimento ou execução”, diz Simões.

Não adianta esperar que um sócio com muita experiência em gestão fique o tempo todo com a mão na massa. O conhecimento dele pode ser mais precioso do que a execução.

2.Você gosta dessa área?

Não adianta propor sociedade a alguém em um negócio que a pessoa não suporta. “Pergunte se ele gosta daquela atividade. Ter uma atividade que você não gosta é um problema muito grande e isso não é bom para começar uma empresa”, indica o consultor do Sebrae/SP.

Ter afinidade com o negócio significa estar disposto a participar da operação e não apenas gostar daquilo como consumidor. Fazer esta avaliação evita que os empresários invistam tenho e dinheiro em uma atividade que não vai dar certo.

3.Você consegue separar amizade e negócios?

Se o seu amigo tiver um perfil complementar e gostar da área, ele pode ser uma boa opção de sócio, mas precisa entender que essa relação vai mudar.

Muitas vezes, a amizade vai dar lugar à sociedade e isto deve estar claro. “Papel social de amigo é uma coisa e de sócio é outra. Há uma cobrança bastante intensa e convivência pode ser mais problemática”, diz Melchor.

Simões lembra que essa deve ser uma relação profissional acima de tudo. “O principal ponto é definir quais são as expertises que eu preciso e o que eu espero de cada pessoa. E aí atrair as melhores pessoas e definir uma estratégia de onde quero ir”, conta.

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