20 ideias de negócios promissores
Veja oportunidades de negócios de diversas áreas que estão em alta no Brasil
Da Redação
Publicado em 4 de fevereiro de 2013 às 05h00.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h45.
São Paulo – Ser dono de um negócio próprio é o sonho de muitos brasileiros. Mesmo apostando em negócios em alta, empreender envolve riscos financeiros e demanda capacitação. “Em todos os casos, antes de abrir uma empresa, é fundamental buscar informações com especialistas e planejar o empreendimento. É certo que o mercado interno está aquecido, mas a concorrência também é acirrada e é preciso estar preparado”, destaca o presidente do Sebrae, Luiz Barretto. Com base no estudo realizado pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas, Copa do Mundo FIFA 2014: Mapa de Oportunidades para as Micro e Pequenas Empresas nas Cidades-Sede, e nas análises exclusivas do gerente de Acesso a Mercados e Serviços Financeiros do Sebrae, Paulo Alvim, EXAME.com listou os segmentos que estão em alta para novas empresas.
Hoje, encontrar mão-de-obra especializada para fazer pequenas obras e reformas não é uma tarefa fácil. Oportunidades de trabalho existem e há chances de pegar carona nesse ano que antecede a Copa, principalmente para aqueles que prestam serviços para hotéis, bares e restaurantes. “É importante estar atento às licitações e ao movimento de obras. Os sindicatos de construção civil são boas fontes. Vale ficar atento ao registro no CREA e ter responsáveis técnicos nas obras”, explica Alvim.
A construção de hotéis nas cidades sede da Copa das Confederações e da Copa do Mundo está a todo vapor. O investimento necessário depende do porte da empresa, mas as oportunidades para empreendimentos menores, por conta do perfil do visitante torcedor de futebol, são melhores. “É importante conhecer o perfil do visitante, que passa por hábitos, língua, entre outros aspectos”, afirma Alvim.
O brasileiro já come bastante fora de casa e o setor de alimentação só tende a crescer. No mercado de franquias, por exemplo, a pesquisa “Panorama Global das Franquias do Setor de Food Service”, da Associação Brasileira de Franchising (ABF), divulgada no ano passado, revelou que houve um crescimento de 17% no faturamento das redes de alimentação em 2011 com relação a 2010. Investir em negócios nas proximidades das arenas onde acontecerão os jogo pode trazer resultados melhores.
Cachaça, sucos de frutas tropicais, guaraná, entre outros, são bebidas típicas brasileiras. Investir em um negócio nesse segmento requer experiência por parte do empreendedor e, para minimizar os riscos, a forma de produção das bebidas pode ser um diferencial.
A comercialização de sorvetes com sabores legítimos brasileiros é também uma oportunidade de ter produtos diferenciados e atrair tanto a clientes locais quanto turistas. Para investir nesse tipo de negócio, é ideal que o empreendedor conheça o mercado e tenha um bom ponto para a comercialização.
Este segmento estará bom para quem já está no mercado, segundo Alvim. Para ele é importante oferecer soluções focadas nos públicos principais de hotéis, pousadas, bares e restaurantes, além de atividades de entretenimento. Conhecer bem o mercado alvo e ter competência técnica são fatores essenciais.
O ecoturismo é o segmento da atividade turística que tem como base uma relação sustentável com a natureza, comprometido com a conservação ambiental. Arborismo, ciclismo e atividades em cavernas são classificadas como turismo de aventura e podem atrair também visitantes estrangeiros. De acordo com Alvim, este tipo de negócio tem maior potencial de dar certo por onde passam europeus, norte-americanos e asiáticos. É importante conhecer o negócio e ter certificações internacionais que a atividade exige.
O mercado de negócios digitais está em alta e deve crescer até o final do ano. De acordo com Alvim, ter acesso a sistemas de informações do setor de turismo é essencial para quem deseja investir na criação de aplicativos para facilitar a vida do visitante durante os eventos que acontecerão nos próximos anos.
Seja para tablets ou smartphones, o mercado de jogos eletrônicos digitais está em alta devido ao grande nível de interesse tanto de jovens quanto de adultos.
Para faturar no mercado eventos e festas, há espaço também para fornecedores de serviços de alimentos, iluminação, organização, entre outros. Isso vale tanto para eventos corporativos quanto particulares.
A comercialização vinculada aos países participantes da Copa, especialmente de produtos certificados pela FIFA, é um negócio em alta. Entretanto, antes de investir nesse tipo de empresa o empreendedor precisa conhecer as regras da FIFA para produtos credenciados da Copa das Confederações e Copa 2014. Os investimentos envolvem autorização de produtos credenciados e a compra de estoques.
De acordo com Alvim, nos períodos de janeiro e fevereiro de 2014 haverá um boom de produtos e materiais escolares com mote da Copa. Vale observar os procedimentos de credenciamento da FIFA antes de investir nos produtos.
De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria, 96,3% das padarias brasileiras são micro ou pequenas empresas. Para investir em um negócio do setor, o ponto nas cidades sede dos eventos da Copa pode fazer a diferença no ano que vem. “Serão locais utilizados por muitos torcedores para fazerem refeições por conta do menor custo”, afirma Alvim. Além disso, padarias artesanais têm chamado a atenção de outro nicho de clientes.
Não são somente as grandes empresas que demandam serviços de assessorias de imprensa ou de relações públicas. A profissionalização de um negócio demanda a contratação de empresas deste segmento, por exemplo. O empreendedor deve ter expertise e experiência na área.
Hoje, dominar outro idioma é essencial para a capacitação profissional. O faturamento de uma escola de idioma pode ser incrementado com aulas direcionadas para públicos específicos, como garçons, recepcionistas e taxistas. “Esse segmento já teve um aumento e a tendência é crescer até a proximidade da Copa do Mundo”, diz Alvim.
Uma pesquisa da consultoria Rizzo Franchise do ano passado mostrou que o setor de saúde e beleza foi o que mais cresceu no segmento de franquias. O crescimento do poder aquisitivo das classes C e D contribui para a maior demanda de clientes. Mas, para investir em um salão de beleza é preciso estar a par das regulamentações e normas técnicas de higiene e saúde.
O interesse por cursos de culinária e gastronomia é grande tanto por pessoas que desejam se profissionalizar quanto para aquelas que querem aprender por hobby. Alvim explica que o mercado encontra-se em expansão, de forma a melhorar os serviços e o atendimento de bares e restaurantes.
As biojoias são bijuterias produzidas com matéria-prima sustentáveis como folhas, sementes, capim dourado e pedras. Os acabamentos são os diferenciais para se destacar nesse mercado. Investir em espaços como quiosques em aeroportos pode chamar a atenção de turistas e de brasileiros que desejam levar uma lembrança de última hora.
Em agosto do ano passado, a isenção na importação e comercialização de obras de arte destinadas à ArtRio, Feira Internacional de Arte Contemporânea do Rio de Janeiro, foi comemorada, pois antes colecionadores preferiam comprar em feiras europeias, em que os impostos são inferiores. Investir em um negócio nesse segmento pode ser viável na internet também, como mostra a startup NailOnWall, que comercializa obras de arte e pretende faturar 500 mil reais até o final do ano.
A comercialização de brincos, colares e anéis são alguns acessórios de moda que está em alta devido ao aumento de renda da maioria da população brasileira. Hoje, franquias especializadas em artigos de moda estão migrando para o interior para conquistar mais clientes.