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15 exemplos de empreendedores que superaram todas as dificuldades

Conheça as melhores histórias do ano de empreendedores que passaram por diversos obstáculos para abrirem seus empreendimentos:

Atitude positiva: mais importante do que muita gente imagina (foto/Thinkstock)

Mariana Fonseca

Publicado em 22 de dezembro de 2016 às 06h00.

Última atualização em 22 de dezembro de 2016 às 10h55.

São Paulo – Começar a empreender não é nada fácil, especialmente no Brasil. Mas, para alguns donos de negócios, essa história foi ainda mais complicada - desde herdar dívidas e ter pouquíssimos recursos para investir até ouvir dezenas de rejeições às suas ideias de negócio .

Mesmo diante de tantas adversidades, os empreendedores que você conhecerá a seguir não se abalaram. Pelo contrário: usaram os obstáculos como força para impulsionar sua criatividade. Hoje, possuem negócios de sucesso.

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Precisa de inspiração para abrir sua própria empresa em 2017? Então, inspire-se nas melhores histórias que EXAME.com publicou neste ano de empreendedores que passaram por diversos obstáculos ao abrirem seus empreendimentos. E bons negócios!

1. Começando no próprio apartamento

Lívia Mangini e Ana Gomes, da Magnólia Comunicação (Divulgação)

Especialmente em tempos de crise econômica, todo centavo conta na hora de abrir e administrar um negócio. É preciso cortar tudo que for desnecessário para que a empresa realmente cresça.

As empreendedoras Ana Gomes e Lívia Mangini levaram esse conselho à sério: elas começaram sua própria agência de eventos no apartamento de Mangini, com 10 mil reais e nenhum funcionário a mais. O negócio começou em um cômodo da residência e ficou por dois anos operando ali.

O hábito de reinvestir o lucro obtido fez com que a Magnólia Comunicação, como foi batizado o empreendimento, expandisse: em 2016, o negócio já acumulou um faturamento de 1,3 milhão de reais.

Saiba mais sobre a história da Magnólia Comunicação.

2. Continuando a batalhar, sem desistir no meio do caminho

Juarez Araújo, da DBACorp (DBACorp/Divulgação)

Há quem pense que, para empreender, é necessário ter um talento inigualável para criar ideias – ou, então, muito dinheiro guardado no banco.

Porém, quem cria negócios sabe muito bem que não é apenas isso: sem a capacidade de se dedicar muito e não se abalar ao longo do tempo, nem o empreendimento mais iluminado ou mais patrocinado segue em frente.

O empreendedor Juarez Araújo é um dos que aderem a essa forma de pensar na prática. Com muito trabalho, ele passou de empacotador de supermercado para dono de uma empresa. No meio do caminho, encontrou uma paixão para chamar de sua: a computação.

Em 1998, foi criada a DBACorp: uma empresa de consultoria para clientes que usam o banco de dados da Oracle. Hoje, além da consultoria de banco de dados, a DBACorp também já aderiu a produtos de outras fabricantes e atua em áreas como infraestrutura de servidores e computação em nuvem.

O time, que era composto apenas por Araújo e Ajauskas, já tem 70 membros. O negócio faturou, no ano passado, 11 milhões de reais.

Saiba mais sobre a história da DBACorp.

3. Convencendo a todos de que sua ideia tem futuro

Tiago Alvarez e Benjamin Gleason, do GuiaBolso (GuiaBolso/Divulgação)

Em meados de 2012, com o projeto de um aplicativo de controle financeiro em mãos, Benjamin Gleason e Thiago Alvarez bateram de porta em porta em busca do investimento inicial.

Diante de um nicho praticamente inexplorado, os investidores não gostaram da ideia de cara. Após receberem mais de 60 respostas negativas, eles finalmente conquistaram a confiança de investidores e puderam dar continuidade à ideia. De lá para cá, os empreendedores já conquistaram nada menos que 90 milhões de reais em aportes.

Dois anos depois, o projeto se concretizou como o aplicativo GuiaBolso: uma ferramenta de controle financeiro que acompanha a conta bancária do usuário de forma automática.

A ferramenta ganhou destaque como o aplicativo de finanças mais baixado do país – hoje, são mais de 3 milhões de usuários.

Saiba mais sobre a história do GuiaBolso.

4. Empreendendo para sustentar a família

Vivi Andreozzi, do Instituto Divas (Instituto Divas/Divulgação)

Não é preciso ter muito capital ou necessariamente trazer uma disrupção para começar um negócio – basta conhecer bem as oportunidades no local em que você irá atuar e, acima de tudo, ter muita dedicação.

Foi assim que a empreendedora Vivi Andreozzi alcançou o sucesso, após uma situação complicada: ela trabalhava na área de mecânica em uma fábrica e acabou perdendo o emprego.

Andreozzi precisava arrumar outro trabalho para complementar a renda da família e sustentar sua filha, que tinha menos de um ano de idade. Então, começou a oferecer serviços de depilação em sua própria casa - um dos serviços mais tradicionais do mundo da beleza.

Após os anos de experiência, percebeu uma demanda por qualificação dos funcionários do setor e resolveu aproveitar tal oportunidade. Assim nasceu o Instituto Divas, uma franqueadora de escolas na área de beleza. O negócio, que começou com um investimento de dez mil reais, alcançou neste ano seu primeiro milhão de faturamento.

Saiba mais sobre a história do Instituto Divas.

5. Enfrentando diversas rejeições

Federico Vega, da CargoX (CargoX/Divulgação)

O argentino Federico Vega tinha o sonho de criar um negócio que gerasse impacto real no mercado. E foi no Brasil que ele encontrou essa oportunidade: após analisar os gargalos do transporte de carga por aqui, decidiu investir numa forma de tornar nosso sistema logístico mais eficiente.

Se o problema da logística no Brasil é complexo, a solução também não viria de forma fácil. Vega conta que buscou investimento para sua ideia com diversos investidores, no Brasil e no exterior, sem sucesso. “Falei com vários investidores, muitos deles mais de uma vez. Chegou um momento que eles nem me atendiam mais. Recebi mais de 200 negativas, teve investidor que me disse ‘não’ umas 20 vezes”, lembra o CEO.

Após algumas negociações, incluindo uma com seu ex-chefe, a situação começou a melhorar. A CargoX, uma startup que funciona como o Uber dos caminhões, começou a operar efetivamente no início deste ano e tem um escritório em São Paulo, outro no Mato Grosso e mais um na Argentina.

A empresa recebeu recentemente um grande aporte liderado pelo banco Goldman Sachs, totalizando 35 milhões de reais. Com isso, a startup recebeu até agora 49 milhões reais em investimento, desde o início do projeto.

Saiba mais sobre a história da CargoX.

6. Fazendo de tudo para abrir o próprio negócio

Sabrina Nunes, fundadora da Francisca Joias (Divulgação)

A empreendedora Sabrina Nunes, de 31 anos, já fez de tudo um pouco para conseguir dinheiro. Ela conta que, quando morava com a família no interior de Minas Gerais, chegou a trabalhar por alguns meses no corte de cana no estado vizinho de Mato Grosso do Sul. Também já foi garçonete, vendeu picolé, comercializou roupas e teve um restaurante.

Isso foi antes de se mudar para o Rio de Janeiro, onde criou a Francisca Joias, site para venda de semijoias que hoje fatura nada menos que 1,8 milhão de reais.

O negócio com bijuterias, porém, começou quase por acaso. Enquanto estudava, Sabrina trabalhava numa empresa de engenharia e buscava algo que pudesse complementar sua renda. Ouviu dizer que as pessoas conseguiam um bom dinheiro vendendo bijuterias, então pegou o dinheiro que tinha no bolso – 50 reais – e comprou alguns produtos.

Todo o artesanato foi vendido rapidamente. A partir daí, Sabrina começou a comprar mais e mais bijuterias para revender, até que decidiu abrir seu próprio negócio no ramo. Foi quando nasceu a Francisca Joias - o nome é uma homenagem a sua avó. Hoje, são 3.500 modelos disponíveis na loja online da marca, que vende cerca de 12 mil peças por mês.

Saiba mais sobre a história da Francisca Jóias.

7. Herdando um empreendimento endividado

O empreendedor Felipe Pedroso, dono da Cia Do Sono (Divulgação)

Desde os seis anos de idade, Felipe Pedroso convive com o negócio fundado pelos pais: a Cia Do Sono, empresa especializada em colchões ortopédicos.

Porém, algumas mudanças no negócio fizeram com que ele chegasse a ter uma dívida de cerca de três milhões de reais. Foi aí que Pedroso decidiu assumir o empreendimento.

As transformações feitas pelo empreendedor no produto e no modelo de expansão geraram resultado. Se em 2012 a empresa estava perto da falência, hoje é uma rede com faturamento de 15 milhões de reais.

Atualmente, a Cia do Sono tem 30 franqueados, sendo 23 lojas e 7 microfranquias. O objetivo da rede é chegar a 100 unidades nos próximos dois anos – 50 lojas e 50 microfranquias. Além disso, a marca mira o mercado dos Estados Unidos e estuda exportar seus produtos.

Saiba mais sobre a história da Cia do Sono.

8. Largando um bom emprego em troca de um negócio

Romildo Mota, da Help Home (Help Home/Divulgação)

Um dos momentos mais difíceis na vida de um futuro empreendedor é, finalmente, trocar a vida de funcionário pela de dono de negócio: uma jornada cheia de incertezas, inclusive financeiras.

Para o ex-pedreiro Romildo Mota, havia muito em jogo. Ele havia feito uma carreira sólida na área de vendas e tinha “um bom salário”, nas suas próprias palavras. Porém, o sonho falava mais alto: ter seu negócio próprio no setor de engenharia civil.

Morador de Tucuruí, cidade que fica no interior do Pará, Mota apostou em adquirir uma unidade franqueada da Help Home, que trabalha com manutenção e reparos, em janeiro de 2016.

Mota usou suas reservas financeiras para abrir uma unidade da Help Home. O investimento inicial foi de 20 mil reais, e ainda hoje o empreendedor trabalha de casa, no modelo “home based”. Nos últimos doze meses, faturou 300 mil reais – e a expectativa é crescer ainda mais no próximo ano.

Saiba mais sobre a história do franqueado da Help Home.

9. Multiplicando o dinheiro aplicado

Gabriela de Almeida e Raissa Próspero, do Bolsa150 (Bolsa150/Divulgação)

Não é preciso investir muito dinheiro para criar um negócio de sucesso – basta estudar muito seu mercado de atuação e saber se planejar.

É isso que provam as empreendedoras Gabriela de Almeida e Raissa Próspero: em 2012, a dermatologista e a jornalista investiram 5 mil reais na sua loja virtual de bolsas, chamada Bolsa150.

Gabriela e Raissa se uniram pela vontade de ter o próprio negócio e pela complementaridade de especializações. Diferente de muitos outros negócios, o Bolsa150 não veio de um interesse pessoal das empreendedoras – e sim de uma análise do mercado digital: como estratégia de marketing, adotaram o nome Bolsa150 e tinham a ideia de vender todas as bolsas por 150 reais.

“Conseguimos entrar com um preço competitivo no mercado online. Com isso, elas venderam muito bem e logo tivemos o retorno do investimento com a compra. Depois, diversificamos nosso mix de produtos e oferecemos bolsas entre 80 e 400 reais, em média”, conta a ex-dermatologista.

O risco calculado valeu a pena: em 2015, o negócio faturou um milhão de reais – e, para este ano, a meta é crescer o faturamento em 30%.

Saiba mais sobre a história da Bolsa150.

10. Perdendo todo seu dinheiro em um assalto

O empreendedor Wilson Giustino, dono do Cebrac (Divulgação)

Toda vez que você pensar que não tem dinheiro para o seu negócio, lembre-se da história deste empreendedor: aos 56 de idade, Wilson Giustino é o dono do Cebrac, uma rede franquias de cursos profissionalizantes que faturou 180 milhões de reais em 2015.

O negócio, que tem 149 unidades, foi iniciado “com pouquíssimo dinheiro, cheques pré-datados e muita confiança de que daria certo”, lembra o empreendedor. Isso porque, quando iniciou a rede, Giustino ainda estava se recuperando financeiramente de um dos momentos mais difíceis de sua vida.

Poucos anos antes, ele perdera tudo num assalto em São Paulo: uma joalheria em São Paulo, o seu primeiro negócio, foi alvo de bandidos.

Buscando novos rumos, o empreendedor encontrou uma vaga como vendedor de uma escola de informática, uma área totalmente diferente da que ele estava acostumado.

O negócio se mostrou promissor e Giustino decidiu abrir ele mesmo uma escola de informática. O empreendimento foi um sucesso e deu origem ao que hoje é o Cebrac (Centro Brasileiro de Cursos): uma rede que oferece aulas nas áreas de administração, saúde, tecnologia e línguas, por exemplo.

Saiba mais sobre a história do Cebrac.

11. Poupando todos os dias por um sonho maior

Pedro Corino, fundador da Sociedade São Paulo de Investimentos (Divulgação)

O que você está disposto a fazer para colocar seu negócio de pé? Em 2002, o empreendedor Pedro Corino resolveu largar o emprego em um escritório de advocacia para investir na sua ideia: a Franquia de Precatórios.

A empresa procura pessoas que tenham dinheiro a receber do governo (os chamados precatórios), mas que não estão dispostas a esperar até o pagamento, que pode levar anos. Quando encontra interessados, negocia a compra desse título.

Toda essa estrutura aparentemente complicada começou com uma única compra. Aos 22 anos, Corino vendeu seu carro, um Celta, e juntou com as economias dos seus pais, num total de 45 mil reais, para comprar ele mesmo um precatório. Em seguida, saiu em busca de vender aquilo com algum lucro.

Com operações semelhantes a esta, a empresa foi tomando forma. Porém, para isso, era necessário economizar ao máximo.

“Eu morava na casa da minha da mãe, não gastava com nada. Com parte do dinheiro da primeira venda, dei entrada em outro carro. Dormi no carro por três anos durante a semana para economizar tempo e gasolina e trabalhei 18 horas por dia até conseguir juntar um milhão de reais”, lembra.

Hoje, o negócio de Corino tem 45 funcionários e lançou recentemente uma rede, a Franquia de Precatórios. O objetivo é que os franqueados atuem na prospecção de pessoas interessadas em vender seus precatórios. A marca já tem dez franqueados e quer fechar 2016 com 50 deles.

Saiba mais sobre a história da Franquia de Precatórios.

12. Reerguendo-se de uma falência anterior

Vinicius Almeida e Alexandre Loudrade, da Evolute Cursos

Há quem veja grupos de franquias e pense que não dá para criá-los com pouco dinheiro. Os empreendedores Alexandre Loudrade e Vinicius Almeida, porém, provam o contrário: com anos de dedicação e gestão correta, é uma questão de tempo até o sucesso ser alcançado – mesmo que o investimento inicial seja pequeno.

No ano de 2008, os amigos e vendedores de cursos profissionalizantes Alexandre Loudrade e Vinicius Almeida passavam por dificuldades financeiras.

Diante desse apuro, Loudrade fez uma proposta a Almeida: começar um negócio de cursos de informática no andar de baixo de seu sobrado – no andar superior, havia um quarto para Loudrade e sua esposa e outro para seu amigo.

Almeida conta que tinha a ideia de abrir um negócio no ramo desde o ano 2000. Porém, quebrou duas vezes nesse intervalo de oito anos. “Não encaro essas falências como fracasso, e sim como um processo de evolução. No próximo negócio, você chegará mais próximo do sucesso”, conta o empreendedor.

Os amigos e vendedores de cursos profissionalizantes começaram sua primeira escola de informática, chamada de Evolute, com um empréstimo de três mil reais e alguns móveis e computadores de segunda mão.

O começo não foi nada fácil – tanto que os vendedores tiveram de continuar seu trabalho original para sustentar a empresa. Quase dois anos depois, os sócios conseguiram dinheiro para melhorar a estrutura da escola e também para formar capital de giro. A partir daí, o negócio emplacou.

Hoje, os amigos são donos de um grupo de cinco redes franqueadoras e que faturou 40 milhões de reais no ano passado. Para 2016, a previsão é chegar a 50 milhões de reais.

Saiba mais sobre a história da Evolute Cursos.

13. Saindo do desemprego para o empreendimento próprio

O casal Sibele e Eric Vaz de Lima, fundadores da rede de franquias Vazoli (Divulgação)

O ano de 2009 não foi fácil para o casal Eric e Sibele Vaz de Lima. Na época, ele trabalhava como bancário no interior de São Paulo e perdeu o emprego. Pouco depois, ela também foi demitida do banco em que trabalhava. Desempregados, eles descobriram poucos meses depois que Sibele esperava a filha caçula do casal.

Foi neste cenário que a família teve o estalo para criar um negócio que hoje movimenta 160 milhões de reais: a rede de franquias Vazoli, que tem mais 90 lojas especializadas em oferecer crédito consignado e empréstimo para negativados.

A inspiração para entrar no setor de empréstimos veio da própria situação que a família enfrentava. Tanto Eric quanto Sibele estavam com o nome sujo e tinham dificuldade em conseguir crédito. Para o casal, um dos motivos do sucesso da empresa é justamente a preocupação em oferecer a melhor opção de crédito para o cliente.

Hoje a Vazoli oferece crédito consignado para funcionários públicos, aposentados e funcionários de empresas privadas parceiras. Também oferece crédito pessoal, focado em quem trabalha como autônomo, por exemplo.

Nas duas modalidades, é possível conseguir o empréstimo mesmo com o nome sujo. Há ainda financiamento imobiliário ou de veículos, consórcios e seguros.

Saiba mais sobre a história da Vazoli.

14. Superando a crise econômica

Salada da empresa Saladenha (Paulo Roger/Divulgação)

Oferecer saladas saudáveis e prontas para comer num pote. Essa foi a ideia de negócio que o empreendedor Acchile Biagioli teve há pouco mais de um ano, quando tentava encontrar uma saída para a crise que afetava a agência de publicidade onde trabalhava, em Itu (interior de São Paulo).

Só havia um problema: ele não tinha um tostão para investir. “Eu não sabia nem como ia terminar o mês”, lembra o empreendedor.

A falta de dinheiro, no entanto, não o impediu de continuar. “Peguei 200 reais no cartão de crédito da minha noiva e fui comprar vegetais e potes para começar a produção”, conta. Nem a falta de espaço. “Comecei a produzir na cozinha da agência mesmo. Era uma daquelas cozinhas só com café, geladeira e micro-ondas. Fiz a maior bagunça”, lembra.

Nascia dessa forma a Saladenha, marca que vende saladas, caldos, frutas, sucos e lanches para quem está em busca de uma alimentação saudável e prática.

O amigo e até então chefe na agência de publicidade Leandro Telles (que cedeu a cozinha onde tudo começou) gostou da ideia e entrou na sociedade. A noiva, Leidiane Carvalho, investiu mais mil reais no negócio e também se tornou sócia. “O começo foi de muita ansiedade. Vendemos uma única salada no primeiro dia”, conta Biagioli.

Depois de duas semanas, porém, o cenário começou a mudar. Após duas semanas, os sócios comemoraram a venda de 50 saladas. Um investidor se interessou tanto pela ideia que fez um aporte de 1,5 milhão de reais.

Resultado: pouco mais de um ano depois da primeira salada, a marca já tem três lojas franqueadas, nas cidades de Salto, Itu e São Roque (todas no interior de São Paulo), além de uma quarta loja e dois food trucks em construção.

Saiba mais sobre a história da Saladenha.

15. Usando um talento escondido para empreender

Alzira Ramos, fundadora da Fabrica de Bolos da Vó Alzira (Divulgação)

Alzira Ramos estava passando por uma época difícil alguns anos atrás: sua família estava com problemas financeiros e ela precisava ajudar a complementar a renda da casa. Diante disso, um amigo do marido de Alzira, que tinha um botequim, pediu que ela fizesse um bolo para vender no local.

“Eu sempre cozinhei: filha de português sempre sabe cozinhar um pouco. Gostava de fazer bolos e doces, já que meu pai também gostava muito de comê-los. Então, quando apareceu a ideia de fazer um bolo, eu me interessei”, conta Alzira.

Esse foi o começo de um grande negócio. O primeiro doce levou a outros cinco, que levou a outros dez: as pessoas cada vez mais se interessavam pelos bolos da cozinheira, perguntando ao dono do botequim quem havia feito e onde era possível encomendar mais.

O sucesso foi tanto que a Fábrica de Bolo da Vó Alzira, hoje, é uma rede de franquias com 190 unidades e que já se prepara para operar no exterior.

“Além da necessidade – do fato de que eu precisava mesmo–, também há o amor que eu tenho por cozinhar. Acho que a gente precisa fazer o que gosta”, defende a empreendedora.

Saiba mais sobre a história da Fábrica de Bolo da Vó Alzira.

 

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