15 empreendedoras contam como é comandar o próprio negócio
Conheça histórias de mulheres que fundaram startups e pequenas empresas em várias áreas
Da Redação
Publicado em 22 de setembro de 2014 às 06h00.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h02.
São Paulo – Dominado por décadas pelos homens, o empreendedorismo é cada vez mais feminino. Segundo dados da pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM) deste ano, as mulheres comandam 52% dos novos negócios, aqueles com menos de três anos e meio de atividade. Conheça a história e os desafios de mulheres que comandam suas próprias empresas.
![Adriana Barbosa, da payleven](https://classic.exame.com/wp-content/uploads/2016/09/size_960_16_9_adriana-barbosa.jpg?quality=70&strip=info&w=920)
2 /17(Divulgação/payleven)
Aos 28 anos, Adriana Barbosa é a empreendedora à frente da payleven, empresa de pagamentos móveis. Para ela, espantar o medo do fracasso é essencial para ter sucesso. “A rotina de startup é de erros e acertos. Para ser vista pela equipe como a voz que guia a empresa, é importante embarcá-los na estratégia e fazê-los entender que cada uma das ações faz sentido no longo prazo”, sugere.
![Beatriz Rodrigues, da Planedia](https://classic.exame.com/wp-content/uploads/2016/09/size_960_16_9_beatriz-rodrigues.jpg?quality=70&strip=info&w=920)
3 /17(Divulgação/Planedia)
Formada em turismo, Beatriz Rodrigues comanda a Planedia, um planejador social de viagens. “É importante montar uma equipe heterogênea, se comunicar com transparência e segurança, e ir construindo relações duradouras, sempre. Dessa forma, você conquista seu espaço com base na eficiência do seu trabalho”, ensina.
![Andrea Resende, da Fitsy](https://classic.exame.com/wp-content/uploads/2016/09/size_960_16_9_andrea.jpg?quality=70&strip=info&w=920)
4 /17(Divulgação/Fitsy)
Com 30 anos, Andrea Araujo Martins Resende comanda a Fitsy, empresa de soluções para e-commerce que garante que as roupas compradas online sirvam perfeitamente nas pessoas. Engenheira de formação, agora Andrea estuda empreendedorismo e inovação. “É preciso ser flexível para equilibrar uma startup, a vida pessoal e ainda se cuidar. Acho que o cenário empreendedor brasileiro só tem a ganhar com o aumento da diversidade”, conta.
![Danielle Cunha, da Rent a Local Friend](https://classic.exame.com/wp-content/uploads/2016/09/size_960_16_9_danielle-cunha.jpg?quality=70&strip=info&w=920)
5 /17(Divulgação/Rent a Local Friend)
O negócio de Danielle Cunha, da Rent a Local Friend, começou como um blog e evoluiu para uma plataforma de turismo colaborativo, em que os viajantes podem “alugar” um amigo em diversos destinos para conhecer melhor a cultura local. Ser vista como uma liderança é um de seus desafios. “Temos que mostrar que podemos ser líderes, porém para liderar não é preciso mandar e sim inspirar”, conta.
![Deise Gaspar, da Digiminds](https://classic.exame.com/wp-content/uploads/2016/09/size_960_16_9_deise-gaspar.jpg?quality=70&strip=info&w=920)
6 /17(Divulgação/Digiminds)
Para Deise Gaspar, da Digiminds, é uma questão de tempo até que mais mulheres se aventurem no mercado de startups de tecnologia. “Há um número reduzido de mulheres ingressando nas áreas do conhecimento de exatas e ciências de maneira geral, então o primeiro desafio é atrair o interesse feminino para essas carreiras”, diz. Lidar com a vida dupla de mãe e empreendedora é também um desafio para estas mulheres. “Isso pode reduzir drasticamente a continuidade de um empreendimento”, opina.
![Francine Taulois, da Tweed For You](https://classic.exame.com/wp-content/uploads/2016/09/size_960_16_9_francine_taulois_da_tweed_for_you.jpg?quality=70&strip=info&w=920)
7 /17(Divulgação/Tweed For You)
Formada em moda, Francine Taulois criou um e-commerce de tweeds personalizados no começo deste ano. ''Uma das principais dificuldades da mulher empreendedora é encontrar uma oportunidade de negócio. Precisamos encontrar o que nos agrade, caso contrário será um negócio de sobrevivência”, diz.
![Greta Paz, da MPQuatro](https://classic.exame.com/wp-content/uploads/2016/09/size_960_16_9_greta-paz.jpg?quality=70&strip=info&w=920)
8 /17(Divulgação/MPQuatro)
A jornalista Greta Paz criou a MPQuatro, empresa de estratégias para o Youtube, no ano passado e diz que aprendeu com as diferenças de pensamento entre homens e mulheres em startups. “Os homens, em geral, são mais práticos e menos sensíveis. Tento aprender bastante com eles e sei que eles também aprendem comigo”, diz.
![Juliana Della Nina, da Bebê Store](https://classic.exame.com/wp-content/uploads/2016/09/size_960_16_9_juliana-della-nina.jpg?quality=70&strip=info&w=920)
9 /17(Divulgação/Bebê Store)
Juliana Della Nina é cofundadora e diretora comercial da Bebê Store, loja virtual de itens para crianças e bebês. Formada em arquitetura, ela entrou no negócio em sociedade com o marido. “No setor de tecnologia somos uma minoria, em um mercado completamente dominado por homens, não só no Brasil. Mas isso está mudando a cada dia”, conta. Para ela, um exemplo é Marisa Mayer, CEO do Yahoo. “Estamos conquistando nosso espaço”, diz.
![Lia Quinderé, da Sucré](https://classic.exame.com/wp-content/uploads/2016/09/size_960_16_9_lia-quindere.jpg?quality=70&strip=info&w=920)
10 /17(Divulgação/Sucré)
Depois de estudar gastronomia na França e nos Estados Unidos, Lia Quinderé fundou a confeitaria Sucré, em 2007. Seu grande desafio é administrar bem o tempo. “Ser mãe, esposa, profissional, manter-se saudável e bonita são algumas das tarefas que envolvem o “ser” mulher. Para quem se dedica a um negócio é preciso alcançar o equilíbrio em relação à gestão do tempo e de pessoas”, diz.
![Mariana Penazzo e Barbara Almeida, da Dress&Go](https://classic.exame.com/wp-content/uploads/2016/09/size_960_16_9_mariana-penazzo-barbara.jpg?quality=70&strip=info&w=920)
11 /17(Divulgação/Dress&Go)
window.onload = function(){window.parent.CKEDITOR._["contentDomReadypicture_body"]( window );} Formadas em administração de empresas, as sócias Mariana Penazzo e Barbara Almeida, da Dress&Go, enxergam os desafios do empreendedorismo acima da diferença de gênero. “A dificuldade mesmo está nos desafios de empreender, de construir uma equipe forte e sólida, manter a qualidade de atendimento mesmo com a empresa crescendo”, contam.
![Melissa Juliani Garcia, da Le Box](https://classic.exame.com/wp-content/uploads/2016/09/size_960_16_9_melissa3.jpg?quality=70&strip=info&w=920)
12 /17(Divulgação/Le Box)
Engenheira de alimentos, Melissa Juliani Garcia encontrou sua vocação na Le Box, que monta kits para quem quer aprender a cozinhar. Ser persistente é sua dica para quem quer empreender. “É preciso ser multitarefas e encarar qualquer tipo de atividade, colocar a mão na massa mesmo”, diz.
![Patricia Sardenberg, da Etiqueta Única](https://classic.exame.com/wp-content/uploads/2016/09/size_960_16_9_patricia-sardenberg.jpg?quality=70&strip=info&w=920)
13 /17(Divulgação/Etiqueta Única)
Não se deixar intimidar é a dica de Patricia Sardenberg, da Etiqueta Única, empresa que garante a autenticação de peças de luxo. “Acredito que o mais importante é não se deixar intimidar, se manter informada sobre o seu mercado de atuação, ter bons profissionais na equipe, apostar na ideia de inovação e trabalhar muito”, diz.
![Roberta Antunes, do Hotel Urbano](https://classic.exame.com/wp-content/uploads/2016/09/size_960_16_9_roberta-luca.jpg?quality=70&strip=info&w=920)
14 /17(Divulgação/Hotel Urbano)
Cofundadora e presidente do Hotel Urbano, Roberta Antunes é formada em publicibidade e se especializou em liderança e inovação para assumir estes papéis. “Meu desafio é manter uma equipe de TI que tenha agilidade para entender as alterações do business. No Hotel Urbano, não vemos o TI como uma área de apoio, mas sim como parte da decisão estratégica da empresa”, conta.
![Tatiana Goldstein, da CasarCasar](https://classic.exame.com/wp-content/uploads/2016/09/size_960_16_9_tatiana-goldstein.jpg?quality=70&strip=info&w=920)
15 /17(Divulgação/CasarCasar)
A arquiteta Tatiana Goldstein criou o e-commerce CasarCasar em 2012 e desde então um dos seus maiores desafios é não perder o foco. “O empreendedor tem que estar disposto a trabalhar 24 horas durante sete dias sem descanso. A startup acaba se convertendo em mais um membro da família quando não muitas vezes o principal”, diz.
![Tatiana Loureiro](https://classic.exame.com/wp-content/uploads/2016/09/size_960_16_9_tatiana-loureiro.jpg?quality=70&strip=info&w=920)
16 /17(Divulgação/Tatiana Loureiro)
Dona de uma marca de sapatilhas que leva seu nome, Tatiana Loureiro se desdobra para conciliar negócios e família. “Todos os dias tenho que me policiar para o trabalho não me engolir. Para manter um equilíbrio, busco ser prática para continuar dando conta de tocar meu negócio e estar em casa todo dia às 16h30, já que sou casada, mãe de gêmeos de 3 anos e estou grávida do terceiro menino”, conta.
![Agora, veja mais sobre empreendedorismo](https://classic.exame.com/wp-content/uploads/2016/09/size_960_16_9_1852533553.jpg?quality=70&strip=info&w=920)
17 /17(Getty Images)