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15 atividades para empreendedores que acontecem em fevereiro

Confira congressos, cursos e eventos voltados apenas para quem é ou deseja ser dono de um negócio.

Compromissos na agenda: selecionamos atividades para empreendedores marcarem no calendário de fevereiro (gzorgz/Thinkstock)

Mariana Fonseca

Publicado em 31 de janeiro de 2016 às 07h00.

São Paulo – Um empreendedor , seja novo ou experiente em negócios próprios, nunca pode deixar de procurar conhecimento. Em tempos difíceis, saber como lidar com problemas específicos pode ser a salvação da empresa.

Por isso, selecionamos alguns congressos, cursos e eventos especialmente voltados para esses profissionais. Todos acontecem em fevereiro ou possuem inscrições até o fim deste mês, e alguns são gratuitos. Veja, a seguir, 15 opções para tornar-se um empreendedor melhor no período:

1. Aceleração Startup Farm
Inscrições:
até 21 de fevereiro, pelo site
Custo: inscrição gratuita
Data da atividade: de 2 de abril até 12 de maio
Onde: São Paulo

O Programa de Aceleração da Startup Farm está em sua 15ª edição e procura startups com soluções digitais para qualquer área de mercado. O programa já acelerou negócios como EasyTaxi e WorldPackers. Serão cinco semanas de imersão, finalizadas com uma apresentação para possíveis investidores (Demo Day). Mais informações em hello@startupfarm.com.br.

2. Brand Equity: como transformar valor de marca em receita?
Inscrições:
até 16 de fevereiro, pelo site
Custo: gratuito
Data da atividade: 16 de fevereiro
Onde: pela internet

O seminário online, elaborado pelo E-Commerce Brasil, abordará assuntos relacionados ao valor da marca dentro do comércio eletrônico. Por exemplo, o que é Brand Equity; como usar o big data; e por que não é preciso muito dinheiro e sorte para gerar valor à identidade da sua loja virtual.

3. Business Intelligence pode ser simples, de verdade
Inscrições:
até 25 de fevereiro, pelo e-mail wrksbi@grupodb.com.br
Custo: 850 reais
Data da atividade: 26 de fevereiro
Onde: São Paulo

O workshop, realizado pelo Grupo BD, ensinará os conceitos fundamentais de Business Intelligence e como aplicá-los em seu negócio. Alguns pontos abordados são as principais tendências de ferramentas nessa área; a arquitetura básica de um projeto de Business Intelligence; e como implementar esse projeto com baixo custo e resultado rápido.

4. Café com Empreendedoras
Inscrições:
até 22 de fevereiro, pelo site
Custo: de gratuito até 50 reais (você pode escolher o valor a ser pago)
Data da atividade: 23 de fevereiro
Onde: Rio de Janeiro

A Rede Mulher Empreendedora organiza um encontro que discute o empreendedorismo feminino, contando com palestras, histórias inspiradoras e oportunidade para fazer networking e divulgar seu negócio.

5. CIO Fórum Fortaleza
Inscrições:
até 1º de fevereiro, pelo site
Custo: inscrições gratuitas para sócios; 200 reais para não-sócios
Data da atividade: 2 de fevereiro
Onde: Fortaleza

Com o tema “As novas ferramentas de TI e a revolução digital que impacta os negócios”, o evento da Câmara Americana de Comércio (Amcham) tem como objetivo discutir como ganhar competitividade por meio de novas tecnologias.

6. Ciclo de Decisões de Gestão de Pessoas
Inscrições:
até 22 de fevereiro, pelo site
Custo: 120 reais para sócios; 240 reais para não-sócios
Data da atividade: 23 de fevereiro
Onde: Recife

O evento, também organizado pela Amcham, busca passar quais são as grandes tendências de 2016 para a área de gestão de pessoas dentro de empresas.

7. Embaixadores Choice Artemisia
Inscrições:
até 21 de fevereiro, pelo site
Custo: inscrição gratuita
Data da atividade e onde: de 11 até 13 de março em Recife e em São Paulo; de 18 até 20 de março em Curitiba e no Rio de Janeiro

A aceleradora de negócios sociais Artemisia está selecionando jovens universitários que tenham vocação empreendedora e que queiram mudar o país. Quem for escolhido passará por mentorias, desafios teóricos e práticos e workshops, tudo na área de liderança. Depois disso, esses jovens integrarão o movimento Choice, formado por mais de 600 lideranças universitárias.

8. Feira do Empreendedor
Inscrições:
até o último dia do evento, pelo site
Custo: inscrição gratuita
Data da atividade: de 20 até 23 de fevereiro
Onde: São Paulo

O evento, organizado pelo Sebrae de São Paulo, reúne tanto donos de negócio quanto consultores na área do empreendedorismo. Segundo a entidade, é uma boa oportunidade para fechar negócios e atualizar contatos e conhecimentos.

9. Fórum de Marketing e Vendas
Inscrições:
até 17 de fevereiro, pelo site
Custo: inscrições gratuitas para sócios; 150 reais para não-sócios
Data da atividade: 18 de fevereiro
Onde: Ribeirão Preto

O fórum, organizado pela Amcham, terá como tema o impacto do conceito de sustentabilidade no consumo de produtos e de serviços, além do desenvolvimento de marcas com conceitos de responsabilidade socioambiental.

10. Meetup StartupSC
Inscrições:
até 17 de fevereiro, pelo site
Custo: inscrições gratuitas, levando 1 kg de alimento
Data da atividade: 18 de fevereiro
Onde: Florianópolis

O Meetup StartupSC está em sua 11ª edição e é direcionado para quem tem ou deseja ter uma startup. O encontro de networking reúne empreendedores, investidores e interessados nesse ecossistema.

11. Seminário de Perspectivas Comerciais e Econômicas
Inscrições:
até 15 de fevereiro, pelo site
Custo: inscrições gratuitas para sócios; 300 reais para não-sócios
Data da atividade: 16 de fevereiro
Onde: São Paulo

Organizado pela Amcham, o evento vai abordar as perspectivas econômicas para o ano e as estratégias que podem ser incorporadas ao planejamento das organizações para tirar o melhor proveito possível, considerando o atual cenário e o longo prazo.

12. Seminário Produtividade e Eficiência na Pequena Empresa
Inscrições:
até 17 de fevereiro, pelo site
Custo: inscrições gratuitas para sócios; 300 reais para não-sócios
Data da atividade: 18 de fevereiro
Onde: São Paulo

O seminário da Amcham vai falar sobre como a adoção de políticas para aumento de produtividade e a busca por eficiência em todas as frentes de atuação são essenciais para a criação de um negócio próspero e competitivo. Também irá enfatizar as PMEs que mais crescem no Brasil e quais os determinantes do sucesso delas.

13. Startup Weekend Joinville
Inscrições:
até 25 de fevereiro, pelo site
Custo: entre 100 e 120 reais
Data da atividade: de 26 até 28 de fevereiro
Onde: Joinville

O Startup Weekend é um evento que propõe construir um negócio digital que busca resolver situações cotidianas em apenas 54 horas. O congresso reúne empreendedores, desenvolvedores, designers e entusiastas para compartilhar ideias, formar equipes e montar startups. Cada proposta recebe feedback de mentores e outros participantes. Ao todo, mais de 8 mil startups já foram criadas nos Startup Weekends de cerca de 100 países diferentes.

14. Tecnologia e os caminhos para o crescimento do ABC
Inscrições:
até 19 de fevereiro, pelo site
Custo: inscrição gratuita
Data da atividade: 24 de fevereiro
Onde: São Caetano do Sul

O seminário, realizado pelo ITESCS (Instituto de Tecnologia de São Caetano) e pelo Instituto Mauá de tecnologia, quer mostrar como melhorar a produção da região em diversos setores. Para isso, reunirá o empresariado para trocar experiências e fazer um networking qualificado.

15. Winning Women Brasil
Inscrições:
até 20 de fevereiro, pelo site
Custo: inscrição gratuita
Data da atividade: duração de um ano
Onde: São Paulo

O evento de mentoria, realizado pela Ernst & Young (EY), está em sua quarta edição. A procura é por profissionais inovadoras e que liderem empresas com alto potencial de crescimento e de impacto na sociedade. As selecionadas terão a oportunidade de participar de um programa de desenvolvimento de liderança adaptado às necessidades de seus negócios, ouvindo conselhos de empreendedores como Luiz Helena Trajano (Magazine Luiza), Sonia Hess (Restoque) e Cristina Franco (ABF). Os encontros mensais com as mentoras serão em São Paulo, mas empreendedoras de todo o Brasil podem participar.

São Paulo – Você tem uma ideia de negócio meio maluca? Ou ainda, já adotou métodos pouco ortodoxos para conseguir colocar sua empresa de pé? Pois saiba que você não está sozinho. Segundo Linda Rottenberg, fundadora da Endeavor – uma rede mundial de apoio a pequenos e médios negócios – boa parte dos empreendedores bem sucedidos já foram chamados de loucos. E melhor: segundo ela, o adjetivo deve ser considerado um elogio. “Se você não for chamado de louco quando propuser algo novo, talvez não esteja pensando com ambição suficiente”, afirma Linda no livro “De empreendedor e louco todo mundo tem um pouco” (Editora HSM Educação Executiva). Na obra, Linda aproveita o contato que já teve com empreendedores de todas as partes do mundo (além de sua experiência pessoal como CEO da Endeavor), para elencar algumas dicas direcionadas a quem quer abrir o próprio negócio, mas ainda não sabe como. Está interessado em entrar para esse clube? Então navegue pelos slides acima e veja dez conselhos pouco usuais para você apostar naquela sua ideia maluca e empreender. Todas as dicas foram tiradas do livro de Linda Rottenberg. Cada conselho da autora é exemplificado por casos reais de empreendedores “loucos”.
  • 2. 1 – Antes de tudo: convença a si mesmo

    2 /12(Freeimages.com)

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    “O apoio decisivo que você precisa para começar qualquer empreendimento não é o oferecido por sua mãe, pai, esposa ou marido, patrão, financiador ou amigo nem por nenhuma outra pessoa. É a confiança vinda de você mesmo. E, no entanto, você é o agente mais difícil de convencer”, escreve Linda. Ainda segundo a autora, a decisão de se tornar um empreendedor não ocorre na parte da nossa cabeça de onde vêm as ideias brilhantes. É na parte onde estão as dúvidas, as inseguranças, a preocupação com o sustento da família. O empreendedor surge quando a vontade de empreender supera esses medos. “A única pessoa capaz de aprovar sua disposição para assumir riscos é você”, conclui. Para exemplificar essa ideia, Linda nos dá o exemplo de Thomas Edison, o criador da lâmpada elétrica. Segundo a autora, apesar de depois ter sido reconhecido como um grande inventor, no final do século 19, Edison era o “tolo de Nova Jersey”. Na época em que decidiu desenvolver a lâmpada, o empreendimento era considerado um fracasso certo. Além disso, a população acreditava que a luz elétrica poderia causar doenças oculares. Apesar de tudo, o inventor acreditou em sua ideia e não esperou a aprovação alheia para seguir em frente. Resultado: revolucionou a iluminação de casas, empresas e lugares públicos.
  • 3. 2 – Menos planejamento, mais ação

    3 /12(ThinkStock/Peshkova/Thinkstock)

  • Parece contraditório, mas um dos principais conselhos de Linda para quem quer começar um negócio é: planeje menos e faça mais. Portanto, se você está há alguns meses elaborando minuciosamente seu plano de negócios, esqueça-o (pelo menos por ora). “Não estou dizendo que os planos de negócios são, em si, ruins. (...) O que importa é o momento em que o plano é desenvolvido: se fizer isso cedo demais, o empreendedor corre o risco de sufocar seu ímpeto e enterrar o entusiasmo sob uma enxurrada de dúvidas e números consolidados”, afirma a autora. A autora cita o caso da empreendedora Margart Rudkin. Seu filho tinha uma dieta restrita a alimentos naturais e por isso Margaret decidiu preparar um pão que ele pudesse comer. Depois de errar algumas vezes, ela chegou a uma receita que agradou ao filho e também ao médico dele, que passou a indicar os pães de Margaret a outros pacientes. Ela então foi oferecer seus pães à mercearia do seu bairro, e logo seu produto começou a fazer sucesso. “Margaret Rdkin tinha se tornado uma empreendedora sem querer. Tudo o que tinha era um motivo, uma cozinha e uma receita”, resume a autora. O que ela não tinha? Um plano de negócios.
  • 4. 3 – Calcule os riscos

    4 /12(BrianAJackson/Thinkstock)

    Você acha que ser um empreendedor louco é arriscar tudo o que tem sem olhar para trás? Se a resposta for sim, você está redondamente errado. “O que empreendedores inteligentes sabem é como viabilizar uma ideia gastando o mínimo, com exposição reduzida e responsabilidade limitada”, explica Linda. Para esta dica, o exemplo da autora é do caso de uma empreendedora dos Estados Unidos chamada Sara Blakely que trabalhava como vendedora de aparelhos de fax. Sara inventou a Spanx, uma espécie de meia calça sem pés, para ser usada por baixo das calças brancas. O slogan do produto é “Não se preocupe, nós mantemos seu bumbum coberto.” Porém, após inventar a Spanx, Sara não largou seu emprego logo de cara. “Durante dois anos, [Sara] comercializou equipamentos de escritório em todos os dias da semana, das nove às cinco, e à noite e nos finais de semana vendia meias-calças. Só pediu demissão quando se sentiu segura quanto à possibilidade de que seu empreendimento daria certo”, conta Linda. E quando foi isso? Quando ninguém menos que a apresentadora Oprah Winfrey disse que a Spankx era um de seus acessórios favoritos. Portanto, aposte em sua ideia, mas não arrisque tudo de uma vez.
  • 5. 4 – Não consulte seus amigos

    5 /12(Thinkstock)

    É isso mesmo que você leu. A dica de Linda Rottenberg é que não é uma boa ideia contar sua mais nova ideia de negócio para amigos ou familiares. “As pessoas queridas tendem a reagia à sua ideia de duas maneiras, e nenhuma delas útil para você”, afirma Linda. As duas reações típicas são bajulação (“Nossa como sua ideia é ótima!”) ou pessimismo (“Alguém já deve ter pensado nisso”). Para exemplificar esse conselho, a autora conta a história de Mel e Patricia Ziegler, criadores da marca de roupas Banana Republic. No início do negócio, o casal fez um catálogo caseiro, com ilustrações de Patricia e diálogos escritos por Mel. Animados, eles mostraram o catálogo para dois amigos. “Depois de folhear as páginas do catálogo, um deles perguntou: ‘Vocês não acham que isso vai vender alguma coisa, não é?’. O outro acrescentou, ‘Vocês têm certeza de que querem mandar isso pelo correio?’”, narra a autora. Felizmente, o casal de namorados não desistiu da ideia. Hoje a marca tem mais 600 lojas pelo mundo e foi comprada pela Gap. Segundo a autora, um dos motivos que gerou interesse pela marca foi justamente o catálogo confeccionado a mão.
  • 6. 5 – Use sua cara de pau

    6 /12(Thinkstock)

    Se você não nasceu em berço de ouro, nem tem uma agenda cheia de contatos quentíssimos, você deve exercitar uma habilidade fundamental para empreendedores: a ousadia (também conhecida como cara de pau). Para exemplificar, Linda usa um exemplo de uma empresa brasileira, a Proteus, especializada em segurança de rede. Os empreendedores Marcelo Romcy e João Mendes queriam atrair clientes de fora do país e, para isso, usaram uma estratégia nada ortodoxa. Em um evento da Endeavor na Jordânia, a dupla se apresentou a um CEO da região e, para provar que aquele presidente precisava dos serviços da Proteus, os dois se ofereceram para violar o sistema de sua empresa. “Três dias depois, Marcelo telefonou para o CEO: ‘O senhor quer que diga qual é a senha do seu e-mail?’, perguntou o jovem. ‘Estou lendo suas mensagens nesse exato momento’”, narra a autora. Resultado: a empresa se tornou cliente da Proteus e ainda indicou seus serviços para outras organizações da região.

    Linda Rottenberg ressalta que o recurso da cara de pau não se restringe à busca por novos clientes. Também pode ser usado para conseguir aliados em seu negócio ou mesmo para estudar a concorrência.

  • 7. 6 - Aproveite os obstáculos

    7 /12(Sergey Nivens/Thinkstock)

    A dica de Linda é simples: invariavelmente você vai encontrar revezes em seu caminho. Portanto, saiba aproveitá-los. “Todos os sonhadores enfrentam obstáculos algum dia. Não importa de que maneira você lida com os riscos, no final vai... dar com a cara na parede”, escreve a autora. Para ilustrar o conselho, Linda lembra a história de Walt Disney. Antes de se tornar um gigante da animação, Disney passou por alguns revezes. No pior deles, uma distribuidora de filmes acabou “roubando” uma série animada de Disney, além de ter ficado com sua equipe de animadores e os direitos autorais. E foi neste momento que Walt Disney criou o famoso Mickey Mouse. “Uma das criações mais épicas da história da cultura popular nasceu de uma combinação de medo com desespero. Mickey Mouse foi concebido em um momento de caos”, resume Linda. Portanto, aprenda a transformar o caos em aliado.
  • 8. 7 – Siga em frente

    8 /12(Thinkstock/Reprodução)

    A partir de sua experiência de contato com centenas de empreendedores, Linda Rottenberg afirma que todos os empreendedores, em algum momento de sua trajetória, passam por uma situação limite em que precisam tomar uma grande decisão: seguir em frente ou abandonar o navio. A autora conta que com Henry Ford não foi diferente. No início do século passado, Ford tinha um projeto maluco: vender carros para a massa, numa época em que o bom negócio era vender para os ricos. Quando o protótipo de seu carro popular ficou pronto, aconteceu algo crucial na trajetória de Ford. No dia da montagem do primeiro veículo, “os operários envolveram o motor em uma corda de 15 metros de extensão, ergueram no ar e, aos poucos, o abaixaram de forma a encaixá-lo no chassi. (...) O motor começou a girar cada vez mais rápido, até se soltar da corda e despencar no chão, desfeito em milhares de fragmentos”, narra a autora. O que Henry Ford fez? “Sem alarde, se levantou e anunciou que ele mesmo iria construir um motor substituto”.
  • 9. 8 – Estimule os erros

    9 /12(SIphotography/Thinkstock)

    Segundo a CEO da Endeavor, um erro comum dos empreendedores iniciantes é “esquecer” que lideram uma equipe. “Depois de montar as startups e de colocá-las em marcha, muitos fundadores esquecem que é preciso administrar a organização que criaram”, afirma a autora. Uma das chaves para ser um bom líder na sua empresa é a agilidade. E, para isso, não é permitido temer o fracasso. No livro, Linda cita uma pesquisa feita com 500 empresas norte-americanas que mostrou que 40% dos executivos consultados “apontaram o temor de serem responsabilizados por erros ou falhas como o maior obstáculo para tomar iniciativas”. Para exemplificar, a autora cita a história da WD-40 Company, empresa que comercializa um produto contra ferrugem. Segundo Linda, para chegar à fórmula ideal contra ferrugem, foram necessárias 40 tentativas. A autora conta: “Em honra às origens da empresa, Garry Ridge, atual CEO, transformou o direito de errar em uma característica central das operações cotidianas da organização. (...) ‘Aqui não existe punição pela falta de sucesso’, falou ele”.
  • 10. 9 - Peça ajuda (e saiba ouvir)

    10 /12(Thinkstock)

    Existe no mundo dos negócios o mito de que o empreendedor é aquele que faz tudo sozinho. Segundo a CEO da Endeavor, essa imagem está “totalmente equivocada”. Para ter sucesso, o empreendedor precisa de ajuda, e muita. Por isso, o conselho da autora para quem quer ter um negócio de sucesso é: tenha um mentor (ou melhor, vários). Porém, para isso é preciso esta disposto a ouvir coisas muitas vezes desagradáveis, avisa Linda. O exemplo que a autora traz é o de Amin, um jovem empreendedor jordaniano que montou uma empresa de treinamento de professores. A empresa dele enfrentava dificuldades e estava estagnada. Foi então que o jovem empreendedor ouviu um conselho duro, vindo de um dos mentores da Endeavor, o empreendedor Kevin Ryan. “Coube a Kevin fazer o cruel anúncio: ‘Adoro a área em que você está atuando’, falou para Amin, ‘mas essa empresa não justifica o tempo que você investe nela’”, narra a autora. As palavras foram duras para Amin. Porém, graças a elas, no ano seguinte o empreendedor abriu outra empresa, focada na reforma do ensino, e que em menos de dois anos gerava uma renda de 4 milhões de dólares.
  • 11. 10 – Cuide da casa

    11 /12(Thinkstock)

    Hoje, empreendedores interessados em abrir um novo negócio buscam inovar e impactar positivamente a sociedade de alguma forma. Mas qual a preocupação que eles têm da porta para dentro? Segundo Linda, essa é uma questão fundamental. O que significa isso? Significa cuidar da qualidade de vida dos seus funcionários e criar um ambiente de trabalho propício para que eles desenvolvam sua criatividade e se sintam bem. “(...) achar que seus colaboradores precisam apenas de um holerite é uma visão ultrapassada”, resume a autora. Como exemplo, Linda cita o caso da Globant, uma empresa de tecnologia argentina fundada em 2003. Uma de suas iniciativas pró-funcionário envolveu nada menos que a localização da sede da empresa. “A ideia dos fundadores era reunir todos os colaboradores em uma construção no centro da cidade, mas, quando identificaram no mapa os endereços dos colaboradores, descobriram que quase ninguém morava na região central. (...). Por isso, os empreendedores apostaram em um movimento contrário: construíram três unidades menores em localidades escolhidas para evitar a complicação no deslocamento”, narra a autora.
  • 12. Quer mais inspiração? Então veja esses filmes para empreendedores

    12 /12(Pascal Le Segretain/Getty Images)

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