12 esportes que fazem bem para empreendedores
A prática de esportes ajuda a manter o equilíbrio da mente do empreendedor
Da Redação
Publicado em 24 de outubro de 2013 às 05h00.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h25.
São Paulo - Marcar reuniões, encontrar com fornecedores e clientes e administrar as contas do negócio são atividades que fazem parte da rotina de um dono de uma pequena empresa ou de uma startup . Praticar uma atividade física frequentemente pode ajudar tanto na preparação fisíca do empreendedor quanto na mente. Veja 12 esportes que ajudam empreendedores a trabalhar melhor e não perder o fôlego!
Para Marcelo Henrique da Silva, cofundador da startup Ingresse, praticar esportes com frequência melhora o humor e receptividade no dia a dia. “A natação, por ser relaxante, é uma ótima válvula de escape para o estresse do trabalho”, conta. Ele também pratica krav magá duas vezes por semana. Anthony Eigier, cofundador da Fanatee, uma empresa de jogos multi-plataforma, nada, corre e pratica boxe. “Para conseguir fazer as melhores escolhas, todos precisam de uma válvula de escape, e a que mais me ajudou foi praticar esporte. Por uma hora no dia descarrego meu corpo e minha cabeça”, diz.
Correr para David Pares, CEO do AvalDoc, é uma prática que ajuda na concentração no dia a dia. “Acho que principalmente a corrida de longa distância me ensinou a manter a concentração e funciona como meditação depois de um tempo correndo”, diz. “Nas caminhadas, também temos muito tempo para pensar, principalmente em nível estratégico”, explica Lucas Izoton, empresário da marca de moda jovem Cobra D’Agua e vice presidente da CNI. Patrick Sigrist, sócio da Disk Cook, afirma que a corrida alivia o estresse do dia a dia. “Quando corro, consigo refletir sobre o negócio com mais tranquilidade e acabo tendo as melhores ideias”, diz.
O empreendedor argentino Franco Silvetti é cofundador e COO do Restorando e costumava praticar golf e futebol antes de vir para o Brasil. Em São Paulo, ele disse que jogar futebol ajudou na adaptação no país, pois acabou fazendo amigos e praticando o networking.
Duas vezes por semana, Barbara Diniz Almeida, cofundadora do site Dress & Go, pratica yoga e pilates. Para ela, o yoga ajuda muito a manter a tranquilidade e o equilíbrio no dia a dia de trabalho. Luciano Kalil, CEO do SitePX, também pratica yoga duas vezes por semana.“É como se as baterias do corpo se carregassem durante a aula. Como é uma prática que trabalha muito a respiração e o conhecimento do corpo, depois de um tempo você se sente mais integrado e calmo”, explica.
Raphael Carrera Lejeune, cofundador do Sappos, jogou tênis profissionalmente no Estados Unidos durante um ano e também pratica golfe. "Esportes de alto rendimento apresentam dificuldades constantes e exigem que a gente esteja preparado para as oportunidades e o que acontece ao redor. São características que se assemelham bastante na hora de empreender, ampliando sua visão nos negócios”, explica. Para Fernando Okumura, cofundador e CEO do Kekanto, a prática de esportes é um meio de aperfeiçoar características, como o espírito competitivo, indispensáveis para quem está à frente de um negócio. “Optei por squash, por exemplo, porque percebi nesta prática tudo o que preciso para meu corpo e mente superando a falta de tempo”, explica.
Para o empreendedor Bruno Yoshimura, cofundador da rede social Kekanto e investidor-anjo do site de compras Rabixo, ter motivação e melhorar a concentração são as principais vantagens da prática de esportes no dia a dia. “Durante a pesca eu consigo me desligar do mundo. inclusive da tecnologia, e ter como trilha sonora apenas os sons da natureza”, diz.
Rubens Yoshida, CEO da Aldeia Brasil, joga basquete semanalmente e acredita que a rotatividade de posições e de ações em um jogo espelha de forma efetiva a vida profissional. “É um dos poucos momentos que consigo zerar a cabeça e não pensar em trabalho. O que é essencial quando você tem uma startup que geralmente deixa sua cabeça a mil 24 horas por dia”, conta Saulo Marti, CEO do Vitrina, que além de jogar basquete faz musculação. “O esporte me permite relaxar e abre o meu fluxo de pensamentos de uma forma mais leve. É nessa hora que muitas vezes consigo pensar em estratégias e tomar decisões sem estar na pressão do escritório”, explica Mickael Malka, CEO do Canal do Imóvel.
No mês passado, Rafael Siqueira, CTO do Apontador, foi campeão paulista e brasileiro de jiu-jitsu e recebeu a faixa marrom. Para ele, o jiu-jitsu é um esporte que permite atingir o limite sem se machucar. Para Mauricio Cascão, presidente da Mandic, o esporte ajuda a ter foco, disciplina, equilíbrio e paciência. “Ajuda a desconectar do dia a dia. Se você não estiver 100% focado na luta, te finalizam”, completa. O empreendedor Jan Riehle, CEO da Itaro.com.br, está no Brasil há pouco mais de dois anos e praticou jiu-jitsu, MMA e se encontrou no muay thai. Para ele, poder praticar uma arte marcial, assim como fazia na Alemanha, o deixava mais confortável e tranquilo para encarar o dia a dia empreendendo em um novo país. Thoran Rodrigues, fundador da Bigdata Corp, pratica kendo, uma arte marcial japonesa, desde criança. “A primeira lição foi que, não importa o quão bom em alguma coisa você seja, sempre vai existir alguém melhor, e o único jeito de crescer e evoluir é abraçar e se rodear dessas pessoas melhores”, explica.
Para João Paulo Faria, cofundador do PiniOn, o principal benefício da prática de exercício físico é descansar a mente. “Poder tirar todas as preocupações da cabeça e voltar a respirar da maneira correta. Com isso, minha mente volta a ficar livre para ter boas ideias”, conta.
Muita gente usa o esporte para ter um momento para si. “Além disso, mantém o equilíbrio da mente, já que ajuda a balancear os muitos momentos de pressão que o empreendedor passa diariamente em sua rotina por ser dono do próprio negócio”, explica Frederico Lacerda, sócio fundador da aceleradora 21212, que surfa e anda de skate.
A disciplina dos treinos e a dedicação necessária para conseguir bons resultados podem ajudar na vida profissional de qualquer empreendedor. Benedikt Voller, co-CEO do Gaveteiro, treina na equipe Medley Triathlon na USP. No ano passado, foi campão paulista de Duathlon.
Para Florian Hagenbuch, cofundador da Printi, plataforma de serviços de impressão via internet, a escalada é um esporte solitário, mas ajuda a afinar a concentração. “Mais importante que isso é o efeito psicológico da escalada: muitas vezes as paredes parecem difíceis de serem superadas, mas através do desenvolvimento do autocontrole, é mais fácil chegar no limite”, explica.