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10 tendências para os pequenos negócios do futuro

Conheça as novidades tecnológicas que vão influenciar os negócios do futuro, inclusive os pequenos

Admirável mundo novo (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de março de 2011 às 12h00.

Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h35.

São Paulo – Revelação de fotos, fitas cassete, instalação de computadores. O avanço da tecnologia vai aos poucos minando alguns negócios. Hoje, quase ninguém mais precisa pagar para que um técnico instale um computador doméstico. O aluguel de filmes em fita cassete também já deixou de existir. Na contramão desse movimento, novas demandas e necessidades surgem a cada dia e as empresas que conseguirem se antecipar a esses tendências e identificar oportunidades de negócio podem lucrar alto.

Confira a seguir dez tendências que vão influenciar o mundo dos negócios - inclusive dos pequenos - nos próximos anos. A lista foi elaborada com a ajuda de Silvio Meira, cientista chefe do CESAR (Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife), Evandro Paes dos Reis, professor de empreendedorismo e inovação da Business School São Paulo, Paulo Sérgio Quartiermeister, diretor do Centro de Inovação e Criatividade da ESPM, e Yuri Gitahy, fundador da Aceleradora e investidor-anjo que apoia startups.
  • 2. Personalização radical

    2 /11(Getty Images)

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    A customização de produtos e serviços é assunto recorrente para os pequenos e médios empresários. O mercado já entendeu que os consumidores estão cada vez mais informados e buscam individualização e não mais a coletividade. Por isso, a moda não é mais ter as mesmas peças, mas itens exclusivos. Para o professor Paulo Sérgio Quartiermeister, diretor do Centro de Inovação e Criatividade da ESPM, vai chegar o dia em que até os preços serão personalizados. “A fidelização vai chegar ao ponto de que os clientes terão uma identificação específica e um preço determinado pelo seu histórico de compras”, explica.
  • 3. iPad na sala de aula

    3 /11(Dan Kitwood/Getty Images)

  • Ainda visto como um luxo tecnológico, o tablet deve estar nas mãos de muita gente nos próximos anos. Isso inclui professores e alunos. “A mobilidade acessível em massa é uma das tendências tecnológicas que estão começando a se concretizar, mas que vão causar um impacto sensível no Brasil em alguns anos”, define Yuri Gitahy, fundador da Aceleradora e investidor-anjo que apoia startups. Cada vez mais baratos, os smartphones e os tablets poderão oferecer recursos adicionais e funcionar não mais como uma distração, mas como uma extensão dos cadernos para alunos de todas as idades na sala de aula.
  • 4. E-commerce nas redes sociais

    4 /11(Cameron Spencer/Getty Images)

    Comprar sem ir a uma loja era impensável há 15 anos atrás. Muitos consumidores ainda aparentam alguma resistência e desconfiança para a compra de alguns itens, como roupas, pela rede. Isso está ficando, aos poucos, no passado. Para Silvio Meira, cientista chefe do CESAR (Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife), a evolução do comércio online passa obrigatoriamente pelas redes sociais. “Estamos às vésperas de ter uma evolução no negócio de e-commerce, que está estabelecido desde 1995. Eu não duvidaria de plataformas totalmente integradas a redes sociais, como o Facebook”, diz.
  • 5. Todos em rede

    5 /11(Getty Images)

    As redes sociais não devem sair de cena tão logo. Facebook e Twitter, por exemplo, contabilizam milhões de usuários trocando informações e dados. “Seria ótimo se um médico tivesse uma rede específica para receber um feedback dos seus pacientes e também se comunicar com os laboratórios farmacêuticos”, defende o professor Quartiermeister. Essa é uma das possibilidades do uso de pequenas redes, tão personalizadas que podem intensificar o contato entre as pessoas afetatando, nesse caso, a relação entre médico e paciente.
  • 6. Roupas inteligentes

    6 /11(Getty Images)

    Imagine só sentir saudades de alguém e, de repente, sentir-se abraçado ao receber um SMS. Essa é a proposta da CuteCircuit, empresa de roupas dos Estados Unidos. As roupas inteligentes, apesar de parecerem futuristas de mais, podem trazer diversas vantagens aos consumidores nos próximos anos. E as ideias não são poucas: vão de óculos de sol com câmeras filmadoras, vestidos luminosos – como o que a cantora Katy Perry usou em um baile de gala (foto) – e até mesmo luvas e uniformes especiais que podem melhorar a habilidade de alguns profissionais.
  • 7. Celular ou cartão de crédito?

    7 /11(Getty Images)

    Quem nunca passou um aperto na hora de pagar a conta do restaurante e a maquininha do cartão não funcionou. Isso danifica a imagem do empreendimento e também deixa o cliente constrangido. “A máquina já funciona como um celular, com chip. Por que não tirá-la de cena e usar apenas o aparelho do cliente?”, sugere Meira. A ideia é eliminar o plástico usado na produção do cartão e transformar o próprio celular em dois em um: maquininha e cartão. Já existem algumas iniciativas com o uso do aparelho no lugar do cartão de crédito, mas nada usado em grande escala e que possa banir o uso da carteira.
  • 8. O fim do dinheiro em papel

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    Eliminar a carteira é também a ideia do professor de empreendedorismo e inovação da Business School São Paulo Evandro Paes dos Reis. “Já existem pesquisas que buscam tecnologias como substitutas do dinheiro”, diz. A abordagem, segundo o professor, não é absolutamente financeira, mas também uma questão de saúde e de sustentabilidade. “Dá para pensar o quanto de papel e tinta seria economizado? Além disso, o dinheiro já é conhecidamente um transmissor de doenças”, diz. Segundo Reis, isso significa também uma economia. "O custo para fazer uma moeda de R$ 0,50 é muito mais do que a própria moeda vale”, defende. Para ele, apesar da produção de dinheiro ser tarefa do governo federal, a inovação está mais acessível às empresas menores e, por sua vez, mais flexíveis.
  • 9. Sem mais fios

    9 /11(Stock.xchng)

    As casas do futuro serão, provavelmente, livres de fios. A avaliação é do cientista do CESAR. “Teremos um pico de infraestrutura sem fio em casas, empresas e, depois, em ambientes móveis”, diz. Mais do que eliminar os incômodos fios, que normalmente se amontoam e são difíceis de domar, mais empresas devem surgir para cobrir a demanda por aplicativos que possam ser usados em movimento, como em carros e até aviões. A internet das coisas deve prevalecer. A tendência é que as pessoas consigam controlar a banheira, a geladeira e até o forno com um toque no smartphone, à distância, de qualquer lugar.
  • 10. Do consultório ao tablet

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    Além de comandar a casa do trabalho e vice-versa, a relação entre homem e máquina deve ultrapassar a ausência de fios e distância. “Além das implicações óbvias no uso da tecnologia - como mudar radicalmente a forma como usamos os computadores no dia a dia - novas interfaces também multiplicarão as aplicações focadas em life sciences”, diz Gitahy. A ideia é que aparelhos como o Ipad possam ser usados por médicos e psicólogos. “Eles podem melhorar a reabilitação de pessoas com dificuldades motoras ou de relacionamento e curar fobias”, complementa.
  • 11. Comida remédio

    11 /11(Stock.xchng)

    A seção de pães do supermercado está enriquecida com produtos turbinados de uma dezena de grãos a ferro e cálcio. Já temos diversos alimentos desses tipos sendo comercializados e consumidos. O próximo passo seria adicionar medicamentos à esses produtos. O projeto - visto por alguns como polêmico – foi pensado pelo Instituto para o Futuro, organização com base no Vale do Silício. Ansiedade seria um dos distúrbios tratados dessa maneira. A tecnologia ainda não está totalmente disponível, mas já existem iogurtes acrescidos com bactérias que auxiliam no bom funcionamento do intestino, por exemplo, que fazem esse papel duplo de comida e remédio.
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