10 ideias para novos negócios em 2013
Veja as áreas e os setores mais promissores para abrir um negócio no próximo ano
Da Redação
Publicado em 10 de dezembro de 2012 às 14h30.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h12.
São Paulo – Fim de ano é época de rever a vida e começar a planejar o futuro. Para quem pensa em virar empreendedor , é também um bom momento para colocar o planejamento no papel e ir em busca de novas ideias de negócios . “O melhor setor para empreender é aquele que o empreendedor conhece, pois o conhecimento sobre o mercado é requisito para aumentar suas chances de sucesso. Alguns setores, no entanto, têm despontado com grande potencial de crescimento para os próximos anos”, diz Cassio Spina, da Anjos do Brasil. Veja nas próximas páginas as ideias de setores que devem estar mais aquecidos em 2013 para pequenas empresas .
O próximo ano é o limite para quem pensa em faturar com a Copa do Mundo no Brasil. “Tem muita oportunidade sendo desperdiçada pelas pequenas empresas”, diz Brunos Caetano, diretor do Sebrae/SP. Uma delas – e talvez a mais evidente – é na área de turismo. As pequenas empresas podem faturar com vendas de pacotes, transporte ou acomodação. Vale lembrar que elas devem ser credenciadas para usar a marca da Copa em seus negócios.
Outro setor que ainda tem espaço para novos negócios é o de educação. Para Spina, as oportunidades aparecem especialmente na área de internet, com soluções para o mercado educacional, incluindo e-learning, por exemplo.
Apesar do crescimento de pequenas empresas no setor de serviços, o comércio ainda apresenta oportunidades para empreendedores. Entre as áreas mais aquecidas, aparecem decoração, eletrônicos, moda e presentes. Segundo o Sebrae, alimentos e bebidas será a área mais impactada com o aumento de turistas no país nos próximos anos.
Outra área que deve se manter em alta é a de madeira e móveis. Um mapeamento do Sebrae aponta as áreas de design e decoração, além do comércio especializado neste mercado, como abertas a novas oportunidades de negócios. As pequenas empresas que valorizam a sustentabilidade e oferecem certificações, por exemplo, tendem a ganhar mais mercado.
Mais do que sustentabilidade, a área de meio ambiente abre espaço para empresas dispostas a inovar com soluções que ajudem o planeta e sejam rentáveis. “As empresas produziam, geravam resíduos e não estavam nem ai. Agora, passaram a se preocupar mais e a ver que o resíduo pode ter um valor”, diz Márcio Oliveira Santo Filho, associado da Inseed Investimento. Segundo ele, tecnologias aplicadas ao meio ambiente devem crescer cada ano mais.
A maior parte dos negócios digitais deve continuar crescendo no país. Entre os tipos de negócios, destacam-se a área de desenvolvimento de softwares, atividades relacionadas a celulares, como apps, e soluções de marketing digital para pequenas e médias empresas. Além disso, modelos de sites e redes sociais também continuam em alta.
Ainda de olho na Copa do Mundo e na imagem do Brasil no exterior, os negócios relacionados à economia criativa devem estar em alta no próximo ano. O Sebrae destaca atividades relacionadas a artesanato, comidas regionais, como a cachaça, e manifestações culturais típicas, como o Carnaval, como promissoras. Com a empresa já estruturada, os empreendedores aumentam as chances de faturar com a vinda de turistas estrangeiros ao país.
Com o trânsito cada vez pior nos grandes centros, os negócios que ajudam as pessoas a trabalharem em casa ou em trânsito devem crescer. “Cada vez mais pessoas estão trabalhando em home office. Com isso, a parte de celular, conectividade e infraestrutura para este tipo de vertente deve crescer”, diz Filho. Outra área de destaque é a de programas para armazenamento de documentos na nuvem.
A internet tem mudado a forma de se conectar com outras pessoas e com as empresas. Por isso, a publicidade online ganha um novo peso e exige novas tecnologias para evoluir. “Há espaço para quem trabalha com mídia inteligente. A empresa tem que entender quem está atrás do computador enxergando o negócio, precisa ter assertividade no seu meio de comunicação e conhecer o perfil do usuário”, explica Filho.
É verdade que as pequenas empresas não são as fornecedoras de energia, mas há vários negócios ligados a este setor com os quais os empreendedores podem faturar. “Há oportunidades com energia eólica, solar e até na indústria do petróleo, criando novas tecnologias que visem aumentar a eficiência, mitigando riscos e reduzindo custos”, diz Camila Farani, da Lab22 e da Gávea Angels.
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