São Paulo - Quais são as ideias de negócio mais brilhantes do momento e por que elas merecem sua atenção? Respondendo essas perguntas, a revista Entrepreneur publicou nesta semana seu ranking de 100 brilhantes ideias de negócio para ficar de olho. Ao todo, 10 áreas de negócio foram avaliadas.
Segundo o veículo, uma tendência vista neste ano é que as empresas que se destacaram impulsionam a tecnologia e o comércio de uma forma altruísta. Essas startups misturam responsabilidade pessoal e social em temas como saúde e sustentabilidade.
As inovações não são sempre as mais lucrativas, mas nos inspiram e impulsionam mudanças, diz a Entrepreneur. Veja, a seguir, 10 ideias de negócios brilhantes que você deveria ficar de olho:
1. Tecnologia: MindMeld
O MindMeld permite que qualquer aplicativo possa ter o reconhecimento de voz, algo que começou com assistentes como a Siri e o Google Now. O serviço permite comandos em inglês, espanhol, francês, italiano, alemão, russo e português. De acordo com a revista, mais de 1200 companhias usam o MindMeld para disponibilizar o reconhecimento de voz aos seus usuários.
2. Ferramentas de negócio: AnyPerk
O AnyPerk oferece para departamentos de recursos humanos um programa para incentivar os funcionários de uma empresa por meio de centenas de descontos em produtos e serviços. Alguns dos descontos, como em mensalidades de academia, em jantares e em passagens aéreas, não tem prazo de validade. Segundo entrevista do fundador Taro Fukuyama à Entrepreneur, mais de mil companhias usam o serviço.
3. Finanças: Community Sourced Capital (CSC)
A Community Sourced Capital (CSC) é uma plataforma na qual as pessoas de uma comunidade fazem pequenos empréstimos para companhias sem nenhuma taxa de juros. Se a empresa conseguir o capital necessário para um projeto, o dinheiro volta para os credores por meio da receita mensal da companhia. O CSC diz sempre checar a viabilidade do projeto que a empresa quer financiar e sua capacidade de devolver o empréstimo. Segundo o site do serviço, quase um milhão de dólares já foram emprestados.
4. Partindo da comunidade: Assembly
A Assembly é uma maneira de pessoas talentosas se conectarem e combinarem suas habilidades para transformar ideias em produtos. Depois da criação, a Assembly ajuda os colaboradores a se envolverem também no marketing e na manutenção, além de distribuir as fatias de participação no negócio por meio da atividade de cada integrante. Segundo o site da ferramenta, mais de quatro milhões de pessoas usam itens construídos pela comunidade da Assembly.
5. Impacto Social: Frog Design
A consultoria criativa Frog Design, além de desenvolver campanhas de marketing para companhias, também ajuda a melhorar a qualidade de vida de civilizações pobres. De acordo com a Entrepreneur, o time FrogImpact colabora com ONGs e instituições de caridade para desenvolver estratégias na área de saúde, educação e ajuda diante de desastres. Como exemplo, a agência criou o Healthy Baby, uma solução para melhorar os cuidados no período neonatal, junto com Bill Gates.
6. Saúde: Independa
A Independa é uma plataforma na nuvem voltada para a saúde da terceira idade com um diferencial: sua interface é integrada nas televisões comerciais. Essa interface, chamada Angela, mostra alertas para tomar medicações, lembretes de consultas com médicos e a possibilidade de fazer chamadas para um amigo ou familiar. Tudo isso é mostrado no topo da tela da TV, o que faz com que os idosos possam cuidar da saúde de uma forma fácil.
7. Design e moda: Reformation
A Reformation é uma linha de roupas fast-fashion que está mudando os materiais poluentes da moda comum, como poliéster, nylon e spandex (todos feitos de petróleo, um combustível fóssil). Yael Aflafo, a fundadora da marca, quer combinar sustentabilidade com estilo. No site da companhia, a descrição: "Nós fazemos roupas matadoras que não matam o ambiente".
8. Comida e bebida: WISErg
A WISErg também vai no caminho da sustentabilidade: a empresa construiu uma máquina, chamada Harvest, que transforma comida jogada fora em um líquido altamento nutriente, que pode ser transformado em fertilizante orgânico. Segundo a Entrepreneur, a WISErg processa mais de 56 mil litros de fertilizante por mês.
9. Recreação: FanDuel
Na startup FanDuel, o jogador pode montar um time virtual baseado em atletas de verdade. De acordo com as estatísticas esportivas de cada um dos atletas, o desempenho do time é estimado e o jogador ganha pontos. É possível entrar em competições e apostar dinheiro de verdade; o jogador que fizer mais pontos recebe o prêmio. Os jogos duram de um dia até uma semana e, assim, o time pode ser remontado constantemente, dependendo do desempenho de cada atleta.
10. Viagens: GoEuro
A GoEuro promete oferecer o melhor planejamento para viajar pela Europa, seja por trens, ônibus ou aviões. O serviço oferece uma busca integrada de meios de transporte ao longo de todo o continente. De acordo com o site, a GoEuro tem no seu banco de dados mais 20 mil estações ferroviárias, 10 mil terminais de ônibus e 207 aeroportos.
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1. Para inspirar
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2015 é um ano muito inspirador para novas ideias de negócios. Pode ser que seja um ano difícil, mas também pode marcar novos tempos. Enquanto alguns choram pela crise, outros vendem lenços de papel. Wilson Poit, por exemplo, vendia geradores de energia elétrica na época do apagão e vendeu sua empresa por mais de R$400 milhões. A Localiza viu, em plena crise do petróleo, a oportunidade de alugar carros, até se tornar a maior rede de aluguéis de automóveis da América Latina. É assim que podemos aproveitar tendências do mercado, boas ou ruins, para colocar essas ideias em prática. O que esse ano reserva para os
empreendedores? Veja agora
6 ideias de negócios que têm tudo para decolar em 2015.
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2. 1. Impressão 3D
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A tecnologia de impressão de objetos em três dimensões nos faz lembrar de brinquedos. Em alguns casos, é isso mesmo que ela faz – como a 3D Mini, empresa que produz bonecos muitos fiéis de seu cliente e nos mínimos detalhes, como cores, fisionomia e as roupas. Mas a mesma técnica também pode ser usada para outras ideias de negócios e startups nesse setor. A Sirona, por exemplo, produz uma máquina que pode fazer uma prótese dentária em 30 minutos. O paciente chega ao consultório, o dentista escaneia sua boca com uma peça de mão, e na mesma consulta ele já sai com a prótese personalizada implantada na boca – sem necessidade de aguardar a fabricação em laboratório nem voltar para uma segunda consulta. Novos negócios que saibam usar a impressão 3D para realizar tarefas mais rápido têm grandes oportunidades de crescimento.
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3. 2. Gestão na nuvem
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3/8 (Thinkstock)
Depois da onda das compras coletivas, uma outra vem tomando as ideias de negócios baseadas na internet: os aplicativos de administração na nuvem (conceito de cloud computing), como ZeroPaper, ContaAzul, Nibo e muitos outros. Os sistemas prometem facilidade de uso e baixo custo, e, por serem voltados para micro e
pequenas empresas, têm grande potencial de crescimento, dado o número potencial de clientes. Mas fluxo de caixa, controle de estoque e emissão de notas fiscais e boletos não são os únicos atrativos dos serviços “na nuvem”. Por cobrarem mensalidades suaves em vez de uma cara licença anual, e também por serem acessíveis de qualquer lugar (incluindo o computador de casa, o laptop e o smartphone), vários novos negócios “na nuvem” estão atraindo clientes individuais e empresas. É o caso de serviços de gerenciamento de tarefas como Trello e Asana e também aplicativos de finanças pessoais como o Magnetis.
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4. 3. Vida frugal
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O custo de vida cresce – do aluguel a serviços como internet, plano de dados para smartphone e TV paga. Ao mesmo tempo, o custo da eletricidade sobe e cresce a preocupação ambiental. Nesse ambiente, proliferam novos negócios que ajudem as pessoas a compartilhar objetos e reduzir custos. O Casa Virtual de Furnas, por exemplo, ajuda a monitorar (e portanto reduzir) a conta de luz. Já o Tem Açúcar? facilita as trocas e empréstimos de objetos entre vizinhos, ao mesmo tempo em que preserva a privacidade dos usuários. Na Suíça, existe o Pumpipumpe, uma espécie de versão low-tech do mesmo projeto. As pessoas colam na própria caixa de correio adesivos correspondentes aos objetos que podem emprestar. A economia compartilhada veio mesmo para ficar. Até quartos disponíveis para aluguel no Airbnb ganham reformas e destaque na imprensa. O desafio, claro, é monetizar o negócio e ganhar escala.
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5. 4. Segurança
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O setor de segurança é o que registrou micro e pequenas empresas com crescimento mais acelerado entre 99 segmentos, segundo a pesquisa
Estatísticas de Empreendedorismo. Há várias boas razões para apostar em ideias de negócios relativos à segurança. Com a proliferação dos smartphones, das redes sociais, dos aplicativos de bancos e da navegação na internet sem fio, nunca a privacidade das pessoas esteve tão vulnerável – incluindo informações como compras, número do cartão de crédito e outros dados pessoais. Episódios de vazamento de dados volta e meia disparam o alerta sobre a necessidade de produzir senhas fortes, navegar de forma segura e evitar spam e phishing. Fora do mundo virtual, empresas de vigilância, circuitos fechados de TV e cercas elétricas podem ser muito atraentes em grandes centros urbanos. Um ótimo exemplo é a Avantia, empresa de dois
Empreendedores Endeavor, que desenvolve e opera sistemas proativos de monitoramento de imagens e alarmes capazes de proteger grandes empresas e até cidades inteiras.
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6. 5. Comidinhas
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Temakerias, itens “gourmet”, food trucks, paletas mexicanas e espetinhos: é forte a tendência de novos negócios que apostam em refeições rápidas, localização conveniente e produtos de elevada margem de lucro. As razões são várias. Uma é o aumento dos aluguéis em pontos comerciais tradicionais, o que tem afastado os lojistas. Nesse cenário, os food trucks, que além de evitar o aluguel ainda podem se deslocar em busca de pontos mais movimentados, têm grande margem de manobra. A Diletto, por exemplo, garante a presença de seus gelattos com carrinhos abastecidos, que podem estacionar em lojas, shoppings e até eventos. Só em 2013, a empresa faturou R$50 milhões.
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7. 6. Experiências
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A atual geração de consumidores é bem diferente da anterior. Bens como carros e imóveis são sonho de consumo para menos gente. Os carros próprios tendem a perder espaço para bicicleta, transporte público, car sharing e aplicativos de táxi. Já os imóveis, além do custo proibitivo, dão lugar a um estilo de vida mais móvel – com carreiras menos estáveis e a possibilidade de trabalhar de qualquer lugar, mais gente tenta optar por estilos de vida como o de trabalhar remotamente por um ano, ou de trabalhar menos horas na semana. Nesse sentido, crescem oportunidades para novos negócios que exploram experiências e eventos em vez de bens de consumo. A EventBrite ajuda a criar eventos inesquecíveis. Já a 4bts aposta no turismo de experiência, como aquele voltado para eventos esportivos. O sucesso de eventos como Color Run e a crescente vinculação de marcas de bebidas a festas específicas diz muito sobre o valor crescente dado à frase “eu estive lá”. Por causa das constantes atualizações no Facebook com notícias de viagens e festas de nossos amigos, o mal da atual geração já recebeu até um nome – “FOMO”, ou “fear of missing out”, isto é, o receio de que não estamos aproveitando plenamente a vida. Ideias de negócios baseadas em criar experiências diferentes e/ou aproveitar melhor o tempo têm tudo para decolar em 2015 e além. Qual a sua grande ideia de negócios para 2015? Entre na conversa deixando um comentário.
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8. Agora, leia mais sobre empreendedorismo
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