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Zaffari compra estádio do guarani por R$ 105 milhões

O terreno de 82 mil metros quadrados fica localizado em uma área nobre de Campinas, interior paulista

Estádio Brinco de Ouro, do Guarani: objetivo da empresa é aproveitar o terreno (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de abril de 2015 às 09h53.

Campinas, SP - O grupo gaúcho Zaffari , dono de nove shopping centers (incluindo o Bourbon, em São Paulo) e 30 supermercados, arrematou por R$ 105 milhões o estádio Brinco de Ouro da Princesa, do Guarani Futebol Clube, em um terreno de 82 mil metros quadrados em área nobre de Campinas, interior paulista.

A única certeza é a de que o estádio não será mantido. “Evidentemente que adquirimos o estádio para aproveitar o terreno”, afirma Dárcio Vieira Marques, advogado que representou a Maxion Empreendimentos Imobiliários, empresa do grupo Zaffari que fez a proposta no leilão de segunda-feira, no Fórum Trabalhista de Campinas.

Oficialmente, o grupo Zaffari se limita a dizer por meio de nota que “maiores detalhamentos poderão ser dados após o registro da carta de arrematação” - depois que todos os recursos forem julgados e o terreno passar a ser da empresa.

“Por ora, todas as atividades previstas para o local permanecem inalteradas, estando o Guarani no pleno uso do complexo.”

O advogado diz que ainda não há projeto para a área, pois o grupo ficou sabendo do leilão e definiu a proposta vencedora em menos de um mês, mas especula possíveis empreendimentos para o local. “

Pode ser feito um grande shopping, com torres comerciais e residenciais, aproveitando as áreas verdes, mas estou especulando contigo. É uma coisa que está dentro da nossa vocação e estilo.”

O advogado diz que o grupo Zaffari estava ciente dos empecilhos que poderia encontrar ao fazer a aquisição - a carta de arrematação não deve ser registrada em menos de um ano (por causa dos recursos possíveis), tanto o Guarani quanto a Prefeitura de Campinas (que é dona de duas das cinco matrículas do terreno leiloado) já disseram que vão recorrer da decisão.

Responsável pelo leilão, a juíza Ana Claudia Torres Vianna, diretora do Fórum Trabalhista de Campinas, ressaltou que eventuais recursos terão tramitação prioritária, pois somente após o julgamento em segunda instância será expedida a carta de arrematação e Maxion/Zaffari terão a posse do estádio.

O leilão foi realizado porque o Guarani possui R$ 70 milhões em dívidas trabalhistas em fase de execução (quando não cabe recurso). Com as ações em curso e a dívida tributária, o passivo sobe para R$ 250 milhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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A única certeza é a de que o estádio não será mantido. “Evidentemente que adquirimos o estádio para aproveitar o terreno”, afirma Dárcio Vieira Marques, advogado que representou a Maxion Empreendimentos Imobiliários, empresa do grupo Zaffari que fez a proposta no leilão de segunda-feira, no Fórum Trabalhista de Campinas.

Oficialmente, o grupo Zaffari se limita a dizer por meio de nota que “maiores detalhamentos poderão ser dados após o registro da carta de arrematação” - depois que todos os recursos forem julgados e o terreno passar a ser da empresa.

“Por ora, todas as atividades previstas para o local permanecem inalteradas, estando o Guarani no pleno uso do complexo.”

O advogado diz que ainda não há projeto para a área, pois o grupo ficou sabendo do leilão e definiu a proposta vencedora em menos de um mês, mas especula possíveis empreendimentos para o local. “

Pode ser feito um grande shopping, com torres comerciais e residenciais, aproveitando as áreas verdes, mas estou especulando contigo. É uma coisa que está dentro da nossa vocação e estilo.”

O advogado diz que o grupo Zaffari estava ciente dos empecilhos que poderia encontrar ao fazer a aquisição - a carta de arrematação não deve ser registrada em menos de um ano (por causa dos recursos possíveis), tanto o Guarani quanto a Prefeitura de Campinas (que é dona de duas das cinco matrículas do terreno leiloado) já disseram que vão recorrer da decisão.

Responsável pelo leilão, a juíza Ana Claudia Torres Vianna, diretora do Fórum Trabalhista de Campinas, ressaltou que eventuais recursos terão tramitação prioritária, pois somente após o julgamento em segunda instância será expedida a carta de arrematação e Maxion/Zaffari terão a posse do estádio.

O leilão foi realizado porque o Guarani possui R$ 70 milhões em dívidas trabalhistas em fase de execução (quando não cabe recurso). Com as ações em curso e a dívida tributária, o passivo sobe para R$ 250 milhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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