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YPF faz primeira reunião após expropriação

Ainda nesta semana, serão definidos os nomes dos novos diretores da empresa

Em abril, a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, anunciou a nacionalização da YPF (©AFP/Arquivo / Philippe Desmazes)

Em abril, a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, anunciou a nacionalização da YPF (©AFP/Arquivo / Philippe Desmazes)

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Da Redação

Publicado em 4 de junho de 2012 às 12h35.

Brasília – Um mês e meio depois da nacionalização pelo governo da Argentina da empresa petrolífera YPF, antes admistrada por espanhóis, o Conselho e o Comitê de Fiscalização da companhia faz hoje (4) sua primeira reunião. No dia 9, serão definidos os nomes dos novos diretores da empresa. A reunião desta segunda-feira será conduzida pelo chefe da Comissão Nacional de Valores (CNV), Alejandro Vanoli.

O novo presidente da YPF, Miguel Galuccio, foi nomeado em maio pela presidente Cristina Kirchner. Mas a composição completa da diretoria ainda está em formação. Para Cristina Kirchner, Galuccio é um exemplo de profissional, formado na Argentina, atuou no exterior e depois retornou ao país.

De acordo com informações de funcionários envolvidos nas discussões, o objetivo da reunião é definir sobre a permanência de alguns diretores e as possibilidades de exclusão. Vanoli está no comando do órgão no que se refere ao controle do mercado de capitais e para conduzir a primeira reunião ordinária da empresa.

Em abril, a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, anunciou a nacionalização da YPF. Pela decisão dela, 51% das ações ficarão sob responsabilidade estatal. Antes, a empresa era comandada pela espanhola Repsol. A iniciativa gerou protestos na União Europeia, mas atualmente os empresários espanhóis e as autoridades argentinas buscam um acordo.

No dia 1º, o ministro do Planejamento, Julio de Vido, e o vice-ministro da Economia, Axel Kicillof, apresentaram um documento intitulado Relatório Mosconi, no qual informam que há elementos para suspeitar que a Repsol, antiga administradora da YPF, não investia de forma adequada.

"É um relatório público que mostra claramente a manobra da Repsol, uma empresa transnacional, que comprou a YPF para vender títulos do governo”, disse o vice-ministro da Economia. Com informações da agência pública de notícias da Argentina, a Telam.

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