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Yahoo! muda base fiscal da Suíça para a Irlanda

Companhia está mudando sua base fiscal europeia à medida que aumenta a pressão sobre o país dos Alpes para abolir alguns incentivos tributários corporativos


	Yahoo!: grupo de Internet afirmou que a mudança reflete a racionalização de suas operações na Europa
 (Robert Galbraith/Reuters)

Yahoo!: grupo de Internet afirmou que a mudança reflete a racionalização de suas operações na Europa (Robert Galbraith/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 7 de fevereiro de 2014 às 15h29.

Londres/Roma - O Yahoo! está mudando sua principal base fiscal europeia da Suíça para a Irlanda, mostrou uma análise feita pela Reuters de comunicados e contas da companhia, à medida que aumenta a pressão sobre o país dos Alpes para abolir alguns incentivos tributários corporativos.

O grupo de Internet afirmou que a mudança reflete a racionalização de suas operações na Europa e não foi motivada por um desejo de reduzir seus dispêndios tributários, um dos mais altos do setor de tecnologia dos Estados Unidos.

"O Yahoo! paga todos os impostos necessários e está em conformidade com a legislação tributária em todos os países onde opera. Levamos nossas obrigações fiscais a sério", disse Caroline Macleod-Smith, porta-voz do Yahoo!.

No entanto, especialistas tributários disseram que é provável que as mudanças que a Suíça pretende fazer em sua legislação fiscal, após sofrer pressão da União Europeia, tenham tido alguma influência sobre a decisão, e que outras companhias devem seguir o exemplo do Yahoo!.

"Obviamente motivos fiscais fazem parte das razões pelas quais eles estão saindo da Suíça", afirmou Frank Marty, diretor de política fiscal do grupo de lobby Economie Suisse.

Atualmente, a Suíça oferece taxas de impostos para as empresas que divulgam lucros fora do país que correspondem a menos da metade das taxas impostas às empresas que operam localmente.

As regras da UE exigem que os países não façam discriminação entre empresas nacionais e estrangeiras no que diz respeito à tributação, e a Suíça foi avisada que, se quer desfrutar de acesso irrestrito ao mercado do bloco, precisa encerrar a prática.

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