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Xiaomi supera estimativa de lucro e vê maior expansão global

Para analistas, resultado mostra que empresa está resistindo muito bem à desaceleração do mercado chinês de smartphones, o maior do mundo

Xiaomi: Europa foi a saída para fugir da queda nas vendas na China (Bobby Yip/Reuters)
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Reuters

Publicado em 19 de março de 2019 às 10h05.

Última atualização em 19 de março de 2019 às 10h06.

Xangai — A fabricante chinesa de smartphones Xiaomi disse nesta terça-feira, 19, que seu lucro líquido no quarto trimestre mais que triplicou, para 1,85 bilhão de iuans (275,59 milhões de dólares), com receita mais forte.

Isso superou a estimativa média de 1,7 bilhões de iuans de 10 analistas, segundo dados do Refinitiv.

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A receita para o período aumentou 27 por cento, para 44,4 bilhões de iuans, abaixo da estimativa média de 47,4 bilhões de iuans de 13 analistas, segundo dados do Refinitiv.

Os resultados mostram que a Xiaomi está resistindo muito bem à desaceleração do mercado chinês de smartphones, o maior do mundo, aumentando o foco em mercados como a Índia e a Europa .

Para o ano completo de 2018, a Xiaomi teve uma receita de 174,9 bilhões de iuans e obteve um lucro líquido de 8,6 bilhões de iuans (1,16 bilhão de dólares).

Isto marca o terceiro conjunto de resultados financeiros para a empresa desde o seu IPO em Hong Kong . As ações da Xiaomi subiram quase 30 por cento desde a baixa de 2019 em janeiro, embora permaneçam bem abaixo do preço de julho.

Para compensar a desaceleração do mercado doméstico, a empresa cresceu agressivamente na Europa. Após lançar-se no continente no início de 2018, a empresa agora é a quarta maior fornecedora de telefones da região.

Falando a repórteres, o vice-presidente financeiro da Xiaomi, Shou Zi Chew, disse que as vendas de fora da China representaram 40 por cento da receita da empresa no quarto trimestre, e que a expansão global será prioridade para 2019.

"Continuaremos a explorar os mercados globais e replicar o sucesso na Índia em outros mercados importantes, como a Indonésia e a Europa Ocidental", disse ele. "Também vamos expandir para novos mercados internacionais em 2019."

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