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Weg é atraída por projetos de energia eólica de US$ 7,6 bi

Companhia foi uma das últimas a entrar no mercado brasileiro de energia eólica


	Weg:  companhia foi uma das últimas a entrar no mercado brasileiro de energia eólica
 (Germano Lüders/EXAME.com)

Weg:  companhia foi uma das últimas a entrar no mercado brasileiro de energia eólica (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 19 de dezembro de 2012 às 08h27.

A Weg SA, única fabricante brasileira de turbinas eólicas, está disputando uma fatia dos US$ 7,6 bilhões em contratos que devem ser fechados nos próximos 10 anos mesmo com o excesso na oferta e a queda na demanda, que derrubam os preços para mínimas históricas.

Empresas que participaram do leilão da Agência Nacional de Energia Elétrica na semana passada venceram licitações com a oferta de energia eólica de projetos a serem construídos até 2017 por uma média de R$ 87,94 por megawatt hora. É o menor valor já oferecido pela energia eólica em todo o mundo e 12 por cento mais baixo que o recorde anterior, que foi atingido no leilão de agosto de 2001, segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. Empresas de energia gerada a partir do vento têm planos para construir projetos com capacidade de 282 megawatts este ano, contra 2.905 megawatts nos projetos de 2011.

A Weg foi uma das últimas a entrar no mercado brasileiro de energia eólica, que já atraiu nove indústrias estrangeiras desde 2009, quando ocorreu o maior leilão de energia renovável no País. A companhia, que conquistou seu primeiro contrato para produção de turbinas eólicas em setembro, deve estar contando com financiamento público a custos abaixo do mercado e com a exigência de conteúdo nacional para bater a concorrência, disse Mario Bernardes Júnior, analista do Banco do Brasil SA.

“A Weg investiu uma grande quantidade de seus gastos de capital em equipamentos para energia eólica”, disse Bernardes em entrevista por telefone de São Paulo. “A empresa é líder de mercado em outros segmentos e pode ser também na energia eólica.”

A assessoria de imprensa da Weg não quis fazer comentários sobre a concorrência no Brasil e sobre seus planos.

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