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WEG compra Zest Group e amplia participação na Voltran

Empresa brasileira espera expandir sua atuação na África e nos Estados Unidos

Linha de produção da WEG motores: A empresa brasileira possuia 30% da Voltran e era parceira do Zest Group (.)

Linha de produção da WEG motores: A empresa brasileira possuia 30% da Voltran e era parceira do Zest Group (.)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h40.

São Paulo - A WEG divulgou hoje (26/5) ao mercado duas aquisições. A empresa aumentou sua participação no capital da Voltran, companhia mexicana fabricante de transformadores, para 60%. A companhia também comprou o Zest Group, que tem sede na África do Sul, e, após a aquisição, será a vigésima quarta subsidiária da brasileira no exterior.

O Zest Group é formado pela distribuidora líder em motores elétricos da África do Sul e por outras companhias. O grupo mantém parceria com a WEG há mais de 30 anos, importando e distribuindo seus produtos. As duas empresas devem concluir a transação até o final de junho.

O Zest obteve faturamento superior a 200 milhões de dólares no último exercício. "Este é mais um passo importante dentro da estratégia de internacionalização da companhia", acrescentou Harry Schmelzer Jr, presidente da WEG, em comunicado ao mercado. Para Schmelzer, com a aquisição será possível expandir negócios por todo o continente africano.

Voltran

A parceria da WEG com a Voltran iniciou-se em 2006, quando a brasileira adquiriu 30% do capital da companhia. A Voltran atua no segmento de transformadores de distribuição e força, e registrou faturamento de 70 milhões de dólares em 2009.

"Tanto a WEG México como a Voltran cresceram muito nestes últimos quatro anos, acima do que cada um de nós poderia conseguir isoladamente. Nos qualificamos para avançar além do México, entrando definitivamente no mercado de energia nos Estados Unidos", disse Schmelzer em comunicado ao mercado.

Para o presidente da WEG, os ganhos da aquisição permitirão o avanço da empresa na produção local de novas linhas, como a de transformadores a seco, e em fornecimentos mais complexos, como subestações de energia.
 

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