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Votorantim e Grendene vão construir siderúrgica em MS

A Votorantim Siderurgia e o empresário Alexandre Grendene Bartelle, dono da Grendene, assinaram hoje um acordo para construção da Sitrel (Siderúrgica Três Lagoas) em Mato Grosso do Sul, com o objetivo de atender o mercado de aços longos da Região Centro-Oeste. A unidade fará a laminação do aço bruto (tarugo) produzido pela nova usina da […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h40.

A Votorantim Siderurgia e o empresário Alexandre Grendene Bartelle, dono da Grendene, assinaram hoje um acordo para construção da Sitrel (Siderúrgica Três Lagoas) em Mato Grosso do Sul, com o objetivo de atender o mercado de aços longos da Região Centro-Oeste. A unidade fará a laminação do aço bruto (tarugo) produzido pela nova usina da Votorantim Siderurgia, em Resende (RJ), que possui capacidade de produção de 1 milhão de toneladas de tarugos. Segundo uma fonte próxima ao projeto, a primeira etapa contempla a construção de uma unidade de laminação com capacidade para 300 mil toneladas de aços longos (barras e vergalhões); em um segundo estágio, deverá ser construída uma aciaria no local. As duas fases devem somar investimentos de US$ 450 milhões, segundo a fonte.

A Sitrel tem previsão para iniciar suas operações em 2012. A Votorantim Siderurgia será responsável pela implantação, gestão, operação do empreendimento e comercialização de produtos que, aliado às unidades de Resende e Barra Mansa, "fará com que a empresa siga o seu caminho rumo à consolidação como importante player no mercado siderúrgico brasileiro", segundo comunicado à imprensa.

De acordo com a vice-prefeita de Três Lagoas e secretária de Desenvolvimento Econômico, Márcia Moura, a construção da siderúrgica deve ter início em janeiro de 2010. Até o momento, a Sitrel obteve a licença ambiental prévia e a licença de instalação para a obra. Durante as obras, o empreendimento deve empregar 5 mil a 6 mil trabalhadores. Para a operação, a empresa deve contratar 700 empregados diretos. Segundo Moura, o projeto existe há mais de dois anos, quando os empresários compraram a área para a construção da siderúrgica. "A decisão de encaminhar o projeto pode ter sido tomada em função da avaliação das empresas sobre a economia do País atualmente", disse.
 

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