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Volkswagen rompe contrato com fornecedora de peças

Com o rompimento, a montadora decidiu antecipar para agosto as férias coletivas que estavam anteriormente previstas para outubro, em todas as fábricas

Volkswagen: com o rompimento, a montadora decidiu antecipar para agosto as férias coletivas que estavam anteriormente previstas para outubro, em todas as fábricas (Michaela Rehle / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de agosto de 2016 às 19h46.

São Paulo - A Volkswagen confirmou no final da tarde desta segunda-feira, 8, que rompeu todos os contratos de fornecimento de peças com o grupo Prevent, após ter sido obrigada a suspender a produção de veículos em diversas oportunidades ao longo dos últimos três meses por falta de peças.

Com o rompimento, a montadora decidiu antecipar para agosto as férias coletivas que estavam anteriormente previstas para outubro, em todas as fábricas, até que o fornecimento volte ao normal.

A Volkswagen também foi à Justiça para requerer a retomada dos ferramentais de sua propriedade que se encontram nas unidades do Grupo Prevent.

Segundo a montadora alemã, o fim da parceria foi a última alternativa encontrada para normalizar a sua operação e mitigar os impactos em toda a cadeia produtiva.

A empresa estima que, nos mais de 120 dias em que teve de parar a produção, somando as três fábricas de veículos no País (São Bernardo do Campo (SP), Taubaté (SP) e São José dos Pinhais), deixou de produzir mais de 100 mil unidades.

Em sua defesa, o grupo Prevent alega que todas as paradas ocorridas na produção da Volkswagen nos últimos três meses foram sempre precedidas de diversos comunicados de aviso e de alertas, no estrito cumprimento dos contratos.

De acordo com o advogado César Hipólito Pereira, que representa o grupo Prevent, a decisão da Volkswagen foi arbitrária e unilateral. "Esse anúncio nos pegou de surpresa, visto que ao longo dos últimos meses nossa diretoria tem se encontrado regularmente com a diretoria da Volkswagen para identificarmos e assegurarmos um denominador comum que atendesse as nossas demandas e proteger a integridade da nossa empresa, com o único propósito de continuarmos o fornecimento à Volkswagen regularmente", disse, em comunicado.

Para o advogado, a decisão mostra também que a montadora já estava se preparando para achar alternativas de fornecimento, tendo inclusive já negociado com os metalúrgicos e orientado as lideranças internas da empresa. A Volkswagen não detalhou se já acertou com outra fornecedora ou se ainda está em busca de nova parceira.

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São Paulo - A Volkswagen confirmou no final da tarde desta segunda-feira, 8, que rompeu todos os contratos de fornecimento de peças com o grupo Prevent, após ter sido obrigada a suspender a produção de veículos em diversas oportunidades ao longo dos últimos três meses por falta de peças.

Com o rompimento, a montadora decidiu antecipar para agosto as férias coletivas que estavam anteriormente previstas para outubro, em todas as fábricas, até que o fornecimento volte ao normal.

A Volkswagen também foi à Justiça para requerer a retomada dos ferramentais de sua propriedade que se encontram nas unidades do Grupo Prevent.

Segundo a montadora alemã, o fim da parceria foi a última alternativa encontrada para normalizar a sua operação e mitigar os impactos em toda a cadeia produtiva.

A empresa estima que, nos mais de 120 dias em que teve de parar a produção, somando as três fábricas de veículos no País (São Bernardo do Campo (SP), Taubaté (SP) e São José dos Pinhais), deixou de produzir mais de 100 mil unidades.

Em sua defesa, o grupo Prevent alega que todas as paradas ocorridas na produção da Volkswagen nos últimos três meses foram sempre precedidas de diversos comunicados de aviso e de alertas, no estrito cumprimento dos contratos.

De acordo com o advogado César Hipólito Pereira, que representa o grupo Prevent, a decisão da Volkswagen foi arbitrária e unilateral. "Esse anúncio nos pegou de surpresa, visto que ao longo dos últimos meses nossa diretoria tem se encontrado regularmente com a diretoria da Volkswagen para identificarmos e assegurarmos um denominador comum que atendesse as nossas demandas e proteger a integridade da nossa empresa, com o único propósito de continuarmos o fornecimento à Volkswagen regularmente", disse, em comunicado.

Para o advogado, a decisão mostra também que a montadora já estava se preparando para achar alternativas de fornecimento, tendo inclusive já negociado com os metalúrgicos e orientado as lideranças internas da empresa. A Volkswagen não detalhou se já acertou com outra fornecedora ou se ainda está em busca de nova parceira.

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