Volkswagen nomeia novo presidente nos EUA
O crescimento das vendas no mercado norte-americano, que é altamente competitivo, é crucial para os planos de expansão da Volkswagen
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h47.
Frankfurt - A montadora alemã Volkswagen nomeou hoje um novo presidente e executivo-chefe para sua unidade nos EUA e disse que pretende triplicar suas vendas no país até 2018. Jonathan Browning, de 51 anos, se juntou à Volkswagen em junho, após trabalhar por nove anos nas operações da General Motors na Europa, onde dirigia as áreas de vendas, serviços e marketing.
Ele estará encarregado de concretizar a estratégia da montadora de vender mais de 1 milhão de veículos por ano nos EUA até 2018. Ao mesmo tempo, a Volkswagen quer dobrar as vendas da sua divisão de carros de luxo, a Audi, chegando a 200 mil veículos por ano.
O crescimento das vendas no mercado norte-americano, que é altamente competitivo, é crucial para os planos de expansão da Volkswagen a longo prazo. A alemã pretende superar a japonesa Toyota Motor como a maior produtora mundial de automóveis. Atualmente a Volkswagen tem uma participação de menos de 3% no mercado automotivo dos EUA.
A Volkswagen atravessou a crise no setor automotivo melhor do que seus rivais, devido basicamente a uma forte presença na China e no Brasil. Além disso, as vendas na Alemanha foram impulsionadas no ano passado graças a incentivos do governo para o setor.
Mas os esforços da montadora para se recuperar no mercado norte-americano se mostraram uma tarefa difícil, levando a companhia a aumentar seus investimentos no país. Em outubro a Volkswagen deve lançar uma nova versão do sedã Jetta nos EUA, com um preço inicial de US$ 15.995, o que deve aumentar o volume de vendas. O Jetta é o modelo da VW mais vendido no país.
Separadamente, a Volkswagen está construindo uma fábrica em Chattanooga (Tennessee) para produzir um sedã de tamanho médio a partir de 2011. A empresa está investindo US$ 1 bilhão na unidade, que criará 2 mil empregos. A nova fábrica deve permitir à montadora produzir na América do Norte 85% dos veículos que vende nos EUA. A montadora também tem uma fábrica no México. As informações são da Dow Jones.
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