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Vodafone vê lucro de 2015 impactado por investimentos

Empresa realizou novamente uma baixa contábil no valor de alguns negócios europeus devido a condições difíceis de mercado


	Vodafone: operadora divulgou quedas recordes em sua receita nos últimos 18 meses
 (REUTERS/Fabrizio Bensch)

Vodafone: operadora divulgou quedas recordes em sua receita nos últimos 18 meses (REUTERS/Fabrizio Bensch)

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Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2014 às 11h07.

Londres - A britânica Vodafone disse que o lucro do ano que vem será afetado por um investimento vital em sua rede, após realizar novamente uma baixa contábil no valor de alguns negócios europeus - desta vez em 6,6 bilhões de libras - devido a condições difíceis de mercado.

A operadora divulgou quedas recordes em sua receita nos últimos 18 meses e fez várias baixas contábeis bilionárias num momento em que luta com uma competição feroz, cortes de preços impostos por reguladores e redução no número de chamadas feitas por consumidores europeus para economizar dinheiro.

As baixas contábeis da Vodafone nos últimos quatro anos somam 24,4 bilhões de libras. Às 10h38, as ações da companhia caíam 4,6 por cento.

A Vodafone planeja investir 19 bilhões de libras durante os próximos dois anos na Europa e em suas operações em mercados emergentes, em uma tentativa de ficar à frente das rivais depois de vender seu negócio nos Estados Unidos em um acordo de 130 bilhões de dólares.

Isso fará o lucro principal cair para 11,4 bilhões a 11,9 bilhões de libras em 2015, ante 12,8 bilhões registrados no ano fiscal de 2014, cifra esta que já mostrou um recuo de 7,4 por cento.

A previsão da empresa para 2015 ficou muito abaixo das expectativas médias de analistas de 12,5 bilhões de libras, segundo dados da Reuters. A receita orgânica de serviços do grupo caiu 3,8 por cento no quarto trimestre, uma melhora sobre a queda de 4,8 por cento registrada no terceiro trimestre e declínio de 4,9 por cento no segundo.

No ano fiscal encerrado em março, a receita orgânica de serviços, que exclui itens como a venda de celulares, movimentos cambiais e aquisições, caiu 4,3 por cento, puxada por uma queda de 9,1 por cento na Europa.

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