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Vivo quer que funcionários (e clientes) meditem

Christian Gebara, COO da Vivo, explica por que a companhia decidiu criar uma sala de meditação dentro da sede e um aplicativo para clientes e funcionários

Christian Gebara, COO da Vivo: meditação mindfulness pode ajudar as pessoas inclusive profissionalmente (Carol Carquejeiro/Vivo/Divulgação)

Tatiana Vaz

Publicado em 23 de junho de 2017 às 12h06.

São Paulo - Em tradução livre, a mindfulness significa atenção plena. Para o engenheiro brasileiro David Murbah, que virou o iogue Satyanatha, aos 26 anos, é um caminho para a percepção interna e o autoconhecimento por meio da meditação.

Para a maior operadora de telecom no país, a interpretação vai além: uma maneira de ajudar os funcionários ( e clientes) a meditarem e, assim, se concentrarem no que realmente importa.

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Ao menos são essas a intenção da Vivo ao lançar, na manhã de hoje, dia 23, uma sala de meditação mindfulness na sede da companhia, na zona sul de São Paulo.

Com capacidade para 40 pessoas, a sala poderá ser usada por qualquer funcionário – e também para qualquer propósito, seja aula de yoga ou apenas como um espaço para reflexão.

“A iniciativa acompanha a evolução da Vivo como marca, que ressalta a ideia de viver menos do mesmo, de viver o que importa de verdade para cada um”, afirma com Christian Gebara, COO da Vivo. “Queremos passar a mesma mensagem internamente e, com o tempo, criar uma cultura de autoconhecimento que é boa para todos, inclusive para a empresa”.

A ideia partiu do próprio executivo, depois dele ter tido vivências com mindfulness em suas passagens por países estrangeiros, tanto em cursos de meditação como em estudos de gestão e liderança de negócios onde, afirma, o tema está cada vez mais difundido.

Passou, então, a ler mais sobre o assunto, usar aplicativos pagos para aplicar o que aprendeu em seu dia-a-dia e concluiu que a meditação influência positivamente a vida das pessoas.

“Consciente disso, não há como mudar a si mesmo sem querer mudar o ambiente”, conta ele.

Mais humana

Desde 2006 na companhia, até 2011 na Telefônica Espanha e a partir daí na Vivo, o executivo está no cargo há quatro meses e cuida das áreas de negócios, vendas, inovação, marketing, redes, TI e atendimento nos callcenter.

Neste curto espaço de tempo, já lançou uma campanha interna para os funcionários “irem deles mesmos”, seja de bermudas sociais, tatuados ou com roupas mais informais ou formais.

“Notamos que, mesmo sem uma regra formal, muitos vinham vestidos com o mesmo estilo dos chefes, sem necessidade”, afirma o executivo. “Queremos que os funcionários venham como se sintam bem, porque isso é mais valioso”.

Como a campanha de marketing, a ação de ter uma sala de meditação como incentivo de autoconhecimento faz parte do projeto cultural de transformar a Vivo numa empresa cada vez mais humana, aberta e democrática.

“Isso para que as pessoas tenham espaço para buscar a paz na própria mente e assim ajudá-las também profissionalmente”, diz.

A sede onde estará a sala de meditação abriga 5.000 dos 34.000 funcionários da Vivo. Para os demais, assim como para os clientes, a companhia lançou ontem um aplicativo de meditação, em parceria com o iogue Satyanatha, citado no início da matéria.

Ele é quem conduzirá os usuários do aplicativo, desenvolvido pela Vivo com a Movile, para a meditação com trilhas sonoras relaxantes e músicas opcionais.

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