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Via Varejo quer avançar em celular com loja especializada

Para este ano, a meta é abrir 70 novas lojas e ganhar mercado no varejo de celulares com lojas específicas para o segmento

Celulares em loja: hoje o segmento de telefonia representa de 15% a 20% das vendas da Casas Bahia (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de fevereiro de 2015 às 09h08.

São Paulo - A Via Varejo , empresa que reúne as operações do Ponto Frio e da Casas Bahia, fechou 2014 com 88 novas lojas e uma receita de R$ 25,75 bilhões, 3% acima do registrado no ano anterior.

Para este ano, a meta é abrir 70 novas lojas e ganhar mercado no varejo de celulares com lojas específicas para o segmento.

O lucro da Via Varejo somou R$ 964 milhões em 2014, um aumento de 34% em relação a 2013, desconsiderando despesas extraordinárias da empresa no exercício de 2013.

Naquele ano, o balanço da companhia incluiu despesas com a aquisição da fabricante de móveis Bartira e com a alienação das ações da Nova Pontocom.

A empresa conseguiu melhorar sua margem de lucro em 2014 com ganhos de eficiência e o repasse de alguns custos para o consumidor, como a cobrança de frete e de montagem do produto.

A Via Varejo está no meio de uma jornada de expansão rumo às regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. No ano passado, 41% das novas lojas da empresa são nessas regiões.

"Queremos aumentar o nosso market share. Existem muitas oportunidades nessas regiões. A Casas Bahia faz campanhas nacionais e já tem marca conhecida em cidades onde ainda tem lojas", disse Líbano Barroso, diretor-presidente da Via Varejo.

Celular

Além da expansão geográfica, o reforço à oferta de celulares e móveis planejados faz parte do plano da empresa para ganhar mercado. Hoje o segmento de telefonia representa de 15% a 20% das vendas da Casas Bahia.

"Podemos aumentar esse número", disse o diretor de relações com investidores da Via Varejo, Marcelo Rizzi.

A empresa inaugurou em novembro passado 20 lojas batizadas de Casas Bahia Mobile ou Ponto Frio Mobile. Metade delas são lojas de 100 metros quadrados exclusivas para a venda de produtos de telefonia. As demais são "lojinhas" de 40 m² a 60m² dentro das lojas tradicionais.

Para atender o segmento, a Via Varejo ampliou a oferta de produtos, antes limitadas a celulares pré-pagos, e investiu em um sistema que indica a melhor opção para o cliente após simulações entre os planos pós e pré-pagos de todas as operadora.

A estratégia da Via Varejo é uma reação ao expressivo aumento das vendas de celulares no Brasil. Entre julho e setembro de 2014, foram vendidos 19,8 milhões de celulares no Brasil, mais de 75% deles são smartphones, segundo dados da consultoria IDC.

"Não somos concorrentes das operadoras. Somos um novo canal de venda para elas e assumimos o custo logístico de distribuição de celulares, que não é o core business delas", ressaltou Barroso.

Segundo ele, a Via Varejo vai avaliar o projeto-piloto por mais dois meses antes de definir o plano de expansão das lojas "Mobile".

Ponto Frio

O presidente da Via Varejo também vê um potencial de crescimento para a bandeira Ponto Frio. No ano passado, a empresa fechou lojas em cumprimento a uma decisão do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e terminou o ano com crescimento praticamente zero.

A meta da Via Varejo é transformar a bandeira Ponto Frio em uma varejista premium. Como parte desse plano, o Ponto Frio abrirá nos próximos meses duas lojas conceito - uma em São Paulo e a outra no Rio.

"Elas terão mais tecnologia, lançamentos exclusivos e um ambiente de degustação do produto. Será uma nova experiência de compra", disse Barroso. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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São Paulo - A Via Varejo , empresa que reúne as operações do Ponto Frio e da Casas Bahia, fechou 2014 com 88 novas lojas e uma receita de R$ 25,75 bilhões, 3% acima do registrado no ano anterior.

Para este ano, a meta é abrir 70 novas lojas e ganhar mercado no varejo de celulares com lojas específicas para o segmento.

O lucro da Via Varejo somou R$ 964 milhões em 2014, um aumento de 34% em relação a 2013, desconsiderando despesas extraordinárias da empresa no exercício de 2013.

Naquele ano, o balanço da companhia incluiu despesas com a aquisição da fabricante de móveis Bartira e com a alienação das ações da Nova Pontocom.

A empresa conseguiu melhorar sua margem de lucro em 2014 com ganhos de eficiência e o repasse de alguns custos para o consumidor, como a cobrança de frete e de montagem do produto.

A Via Varejo está no meio de uma jornada de expansão rumo às regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. No ano passado, 41% das novas lojas da empresa são nessas regiões.

"Queremos aumentar o nosso market share. Existem muitas oportunidades nessas regiões. A Casas Bahia faz campanhas nacionais e já tem marca conhecida em cidades onde ainda tem lojas", disse Líbano Barroso, diretor-presidente da Via Varejo.

Celular

Além da expansão geográfica, o reforço à oferta de celulares e móveis planejados faz parte do plano da empresa para ganhar mercado. Hoje o segmento de telefonia representa de 15% a 20% das vendas da Casas Bahia.

"Podemos aumentar esse número", disse o diretor de relações com investidores da Via Varejo, Marcelo Rizzi.

A empresa inaugurou em novembro passado 20 lojas batizadas de Casas Bahia Mobile ou Ponto Frio Mobile. Metade delas são lojas de 100 metros quadrados exclusivas para a venda de produtos de telefonia. As demais são "lojinhas" de 40 m² a 60m² dentro das lojas tradicionais.

Para atender o segmento, a Via Varejo ampliou a oferta de produtos, antes limitadas a celulares pré-pagos, e investiu em um sistema que indica a melhor opção para o cliente após simulações entre os planos pós e pré-pagos de todas as operadora.

A estratégia da Via Varejo é uma reação ao expressivo aumento das vendas de celulares no Brasil. Entre julho e setembro de 2014, foram vendidos 19,8 milhões de celulares no Brasil, mais de 75% deles são smartphones, segundo dados da consultoria IDC.

"Não somos concorrentes das operadoras. Somos um novo canal de venda para elas e assumimos o custo logístico de distribuição de celulares, que não é o core business delas", ressaltou Barroso.

Segundo ele, a Via Varejo vai avaliar o projeto-piloto por mais dois meses antes de definir o plano de expansão das lojas "Mobile".

Ponto Frio

O presidente da Via Varejo também vê um potencial de crescimento para a bandeira Ponto Frio. No ano passado, a empresa fechou lojas em cumprimento a uma decisão do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e terminou o ano com crescimento praticamente zero.

A meta da Via Varejo é transformar a bandeira Ponto Frio em uma varejista premium. Como parte desse plano, o Ponto Frio abrirá nos próximos meses duas lojas conceito - uma em São Paulo e a outra no Rio.

"Elas terão mais tecnologia, lançamentos exclusivos e um ambiente de degustação do produto. Será uma nova experiência de compra", disse Barroso. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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