Venezuela volta a assegurar parceria com Petrobras em refinaria
Em junho, Chávez disse que a Venezuela pretende concretizar antes de agosto a participação da empresa estatal de petróleo PDVSA nesse projeto
Da Redação
Publicado em 28 de julho de 2011 às 22h40.
São Paulo - A Venezuela "não está enrolando", e cumprirá sua parte no financiamento para a construção de uma refinaria junto com a Petrobras, assegurou nesta quinta-feira o ministro de Energia e Petróleo venezuelano, Rafael Ramírez.
"Não pretendíamos esperar até o final para pagar, mas estávamos nas mãos dos bancos", disse Ramírez sobre os obstáculos que teve a petroleira estatal venezuelana, PDVSA, para obter financiamentos e participar da refinaria Abreu e Lima no nordeste brasileiro.
"Claro (que a PDVSA participará do projeto). Não vamos deixar mal nosso governo", assegurou a assessoria do grupo à jornalistas durante uma visita à riquíssima Faixa Petrolífera do Orinoco, no oriente venezuelano.
O ministro, que também é presidente da PDVSA, assegurou que o governo venezuelano tem "trabalhado o tema das garantias com um conjunto de bancos brasileiros e também com o banco de fomento do Brasil, o BNDES".
Em junho, Chávez disse que a Venezuela pretende concretizar antes de agosto a participação da empresa estatal de petróleo PDVSA nesse projeto.
Mas apesar de se ter chegado a um acordo segundo o qual a PDVSA participaria dessa refinaria, em 2007 a Petrobras decidiu começar a construí-la sozinha porque a empresa venezuelana não havia feito os pagamentos prometidos.
Recentemente, altos executivos da Petrobras indicaram à imprensa que o prazo terminaria em agosto e, no caso de a PDVSA não concretizar sua participação, o projeto seria apenas brasileiro.
A refinaria, localizada em Pernambuco, processará 230.000 barris diários de petróleo pesado produzido na Venezuela. A obra começou com um investimento de 4 bilhões de dólares.
Para a Petrobras, a associação com a gigante venezuelana PDVSA é estratégica, porque, como contrapartida, poderá participar da exploração dos poços da rica Faixa do Orinoco, no leste venezuelano.
São Paulo - A Venezuela "não está enrolando", e cumprirá sua parte no financiamento para a construção de uma refinaria junto com a Petrobras, assegurou nesta quinta-feira o ministro de Energia e Petróleo venezuelano, Rafael Ramírez.
"Não pretendíamos esperar até o final para pagar, mas estávamos nas mãos dos bancos", disse Ramírez sobre os obstáculos que teve a petroleira estatal venezuelana, PDVSA, para obter financiamentos e participar da refinaria Abreu e Lima no nordeste brasileiro.
"Claro (que a PDVSA participará do projeto). Não vamos deixar mal nosso governo", assegurou a assessoria do grupo à jornalistas durante uma visita à riquíssima Faixa Petrolífera do Orinoco, no oriente venezuelano.
O ministro, que também é presidente da PDVSA, assegurou que o governo venezuelano tem "trabalhado o tema das garantias com um conjunto de bancos brasileiros e também com o banco de fomento do Brasil, o BNDES".
Em junho, Chávez disse que a Venezuela pretende concretizar antes de agosto a participação da empresa estatal de petróleo PDVSA nesse projeto.
Mas apesar de se ter chegado a um acordo segundo o qual a PDVSA participaria dessa refinaria, em 2007 a Petrobras decidiu começar a construí-la sozinha porque a empresa venezuelana não havia feito os pagamentos prometidos.
Recentemente, altos executivos da Petrobras indicaram à imprensa que o prazo terminaria em agosto e, no caso de a PDVSA não concretizar sua participação, o projeto seria apenas brasileiro.
A refinaria, localizada em Pernambuco, processará 230.000 barris diários de petróleo pesado produzido na Venezuela. A obra começou com um investimento de 4 bilhões de dólares.
Para a Petrobras, a associação com a gigante venezuelana PDVSA é estratégica, porque, como contrapartida, poderá participar da exploração dos poços da rica Faixa do Orinoco, no leste venezuelano.