Venda de TV privada Globovisión "nas próximas horas"
A Globovisión é o único canal crítico ao governo que continua transmitindo em sinal aberto
Da Redação
Publicado em 2 de maio de 2013 às 21h33.
A venda do canal privado venezuelano Globovisión, de tendência opositora, será realizada "nas próximas horas", anunciou nesta quinta-feira a emissora em um comunicado.
O vice-presidente do canal, Carlos Zuloaga, disse, segundo comunicado em seu site, que a venda anunciada há quase dois meses "ainda não foi realizada", mas "ocorrerá nas próximas horas".
A Globovisión é o único canal crítico ao governo que continua transmitindo em sinal aberto, apesar do alcance limitado em Caracas e na cidade de Valencia (norte), e o meio pelo qual líder opositor Henrique Capriles se dirige aos venezuelanos.
A venda da maioria acionária da Globovisión foi anunciada no dia 11 de março pela diretoria do canal, que esclareceu que as pressões políticas do governo e o acúmulo de julgamentos e procedimentos administrativos o tornaram inviável.
Juan Domingo Cordero, o comprador, é um economista e empresário ligado ao mercado de ações, bancário e de seguros. Foi presidente da Bolsa de Valores de Caracas (1989-1993) e desde 2008 é o principal acionista de Seguros La Vitalicia.
Segundo o comunicado, Zuloaga, anunciou mudanças na direção e destacou que "até agora não está prevista uma mudança na grade de programação".
Os novos diretores serão Leopoldo Castillo, que apresenta o programa "Aló, Ciudadano" e Vladimir Villegas, um conhecido jornalista de tendência opositora e irmão do ministro de Informação, Ernesto Villegas.
"Cabe a Globovisión ser a transição para uma nova Venezuela", disse em seu programa Castillo.
O canal anunciou uma reunião com os funcionários da rede nesta sexta-feira.
O presidente Nicolás Maduro havia mencionado horas antes a venda do canal, que seu governo classifica de golpista.
"Agora mesmo está havendo mudanças na Globovisión, a partir de hoje mudam os donos (...) Eles sabiam que iam perder as eleições (presidenciais de 14 de abril) e começaram a vender Globovisión há cerca de três meses, perdão, muito antes. Eles sabiam que o ódio em que colocaram o país é inviável".
A venda do canal privado venezuelano Globovisión, de tendência opositora, será realizada "nas próximas horas", anunciou nesta quinta-feira a emissora em um comunicado.
O vice-presidente do canal, Carlos Zuloaga, disse, segundo comunicado em seu site, que a venda anunciada há quase dois meses "ainda não foi realizada", mas "ocorrerá nas próximas horas".
A Globovisión é o único canal crítico ao governo que continua transmitindo em sinal aberto, apesar do alcance limitado em Caracas e na cidade de Valencia (norte), e o meio pelo qual líder opositor Henrique Capriles se dirige aos venezuelanos.
A venda da maioria acionária da Globovisión foi anunciada no dia 11 de março pela diretoria do canal, que esclareceu que as pressões políticas do governo e o acúmulo de julgamentos e procedimentos administrativos o tornaram inviável.
Juan Domingo Cordero, o comprador, é um economista e empresário ligado ao mercado de ações, bancário e de seguros. Foi presidente da Bolsa de Valores de Caracas (1989-1993) e desde 2008 é o principal acionista de Seguros La Vitalicia.
Segundo o comunicado, Zuloaga, anunciou mudanças na direção e destacou que "até agora não está prevista uma mudança na grade de programação".
Os novos diretores serão Leopoldo Castillo, que apresenta o programa "Aló, Ciudadano" e Vladimir Villegas, um conhecido jornalista de tendência opositora e irmão do ministro de Informação, Ernesto Villegas.
"Cabe a Globovisión ser a transição para uma nova Venezuela", disse em seu programa Castillo.
O canal anunciou uma reunião com os funcionários da rede nesta sexta-feira.
O presidente Nicolás Maduro havia mencionado horas antes a venda do canal, que seu governo classifica de golpista.
"Agora mesmo está havendo mudanças na Globovisión, a partir de hoje mudam os donos (...) Eles sabiam que iam perder as eleições (presidenciais de 14 de abril) e começaram a vender Globovisión há cerca de três meses, perdão, muito antes. Eles sabiam que o ódio em que colocaram o país é inviável".