Vendas do Windows 7 passam de 240 milhões
O Windows 7 ajudou a Microsoft a registrar lucro recorde em um momento de desaceleração nas vendas de computadores
Da Redação
Publicado em 21 de outubro de 2010 às 15h15.
Seattle - O Windows 7 vendeu mais de 240 milhões de cópias no primeiro ano de lançamento, anunciou a Microsoft nesta quinta-feira. O volume faz dele o sistema operacional de venda mais rápida e ajudou a gigante do software a registrar lucro recorde em um momento de desaceleração nas vendas de computadores.
O sistema, que custa de 80 dólares para uma atualização simples a 320 dólares para a edição mais completa, foi lançado há um ano, para substituir o Windows Vista.
Ainda que o OS-X, da Apple, e sistemas operacionais baseados no Linux tenham conquistado algum mercado nos últimos anos, a Microsoft ainda controla 90 por cento dos cerca de 1,4 bilhão de computadores mundiais, e espera que mais clientes atualizem ou substituam seus sistemas operacionais pelo Windows 7.
Cerca de 89 por cento das empresas, o tipo de cliente mais lucrativo da Microsoft, planejam usar o Windows 7, disse Tami Reller, vice-presidente financeira da divisão Windows da produtora de software. As empresas tendem a demorar mais que os consumidores a adotar novos sistemas operacionais, porque precisam conduzir mais testes para garantir que funcionem com programas existentes.
A Microsoft divulgou vendas de 62,5 bilhões de dólares no ano fiscal passado, com alta de 7 por cento ante o ano anterior, em larga medida devido ao Windows. A divisão Windows continua a ser a base das operações da Microsoft, respondendo por mais de um quarto das vendas gerais e por pouco mais de metade dos lucros.
Na semana que vem, a Microsoft deve anunciar alta na receita do último trimestre fiscal, mas as vendas do Windows -que acompanham de perto as vendas de computadores pessoais- podem decepcionar ligeiramente os investidores.
As vendas de computadores subiram 11 por cento no período de julho a setembro, de acordo com o grupo de pesquisa IDC, ante 22 por cento no trimestre anterior, porque o período de volta às aulas nos Estados Unidos não registrou grandes picos de compras.