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Vendas da Cia Hering desaceleraram no começo de dezembro

Vendas comparáveis da Hering Store, que contemplam os pontos abertos há mais de um ano, caíram 6 por cento no terceiro trimestre sobre um ano antes

Loja da Hering: endas comparáveis da Hering Store caíram 6 por cento no terceiro trimestre sobre um ano antes (Divulgação/Hering)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de dezembro de 2014 às 12h11.

São Paulo - A varejista Cia Hering estimou nesta segunda-feira que as vendas no conceito mesmas lojas da rede Hering Store, sua principal marca, devem voltar a acelerar em 2015, quando passará a priorizar rentabilidade e desacelerar a inauguração de lojas.

As vendas comparáveis da Hering Store , que contemplam os pontos abertos há mais de um ano, caíram 6 por cento no terceiro trimestre sobre um ano antes, acumulando declínio de 7 por cento nos nove primeiros meses.

Em apresentação a investidores, o diretor financeiro e de relações com investidores da empresa, Frederico Oldani, disse que a melhora nas vendas deve ser guiada pela resposta dos consumidores a ajustes em preços e no sortimento, movimento feito recentemente.

Segundo ele, o número de lojas novas previsto para 2015 deve ser menor que o estimado para 2014. O previsão exata será divulgada posteriormente.

"Não tem espaço para correr risco na abertura de lojas agora, principalmente nos shoppings novos", disse o executivo, citando fatores como alugueis caros e o ambiente de consumo mais fraco, impactado pela deterioração do cenário macroeconômico.

A desaceleração de inaugurações e o foco em rentabilidade já haviam sido divulgado junto com os resultados da empresa do terceiro trimestre, quando a Cia Hering reduziu a projeção para abertura de lojas neste ano, de 100 para 75 unidades.

Além de margens e vendas mais fracas em 2014, a empresa ainda teve de implementar mudanças de gestão, disse o executivo.

Segundo Oldani, a empresa fechou novembro com aumento de vendas, movimento revertido no começo de dezembro, possivelmente devido à antecipação de vendas em função da Black Friday, na última sexta-feira de novembro.

HORIZONTE Entre os pilares de crescimento para 2015, o executivo citou a marca dzarm, que terá uma campanha de marketing mais agressiva por ocasião de seu relançamento em fevereiro, quando passará a ser voltada exclusivamente para o público feminino. A empresa também aposta no crescimento da marca Hering for you, que abre a segunda loja em São Paulo nesta segunda-feira.

Para 2015, outro foco de atuação será a melhoria de gestão dos diferentes canais, entre lojas próprias, franquias e multimarcas. "É fazer a loja dar mais dinheiro", afirmou.

Ele completou que a Cia Hering encerrará 2014 com nível de estoque mais baixo e "mais justo" que no ano passado, ajudando-a a abastecer melhor as lojas e a diminuir sobras e remarcações.

Este será um dos fatores que abrirá caminho para alguma recuperação em margem bruta no ano que vem, afirmou Oldani, em conjunto com a perspectiva de queda no preço do algodão e com a proteção cambial já contratada para o primeiro semestre.

No acumulado até setembro, a margem bruta da companhia em 2014 foi de 43,6 por cento, ante 45,3 por cento um ano antes.

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São Paulo - A varejista Cia Hering estimou nesta segunda-feira que as vendas no conceito mesmas lojas da rede Hering Store, sua principal marca, devem voltar a acelerar em 2015, quando passará a priorizar rentabilidade e desacelerar a inauguração de lojas.

As vendas comparáveis da Hering Store , que contemplam os pontos abertos há mais de um ano, caíram 6 por cento no terceiro trimestre sobre um ano antes, acumulando declínio de 7 por cento nos nove primeiros meses.

Em apresentação a investidores, o diretor financeiro e de relações com investidores da empresa, Frederico Oldani, disse que a melhora nas vendas deve ser guiada pela resposta dos consumidores a ajustes em preços e no sortimento, movimento feito recentemente.

Segundo ele, o número de lojas novas previsto para 2015 deve ser menor que o estimado para 2014. O previsão exata será divulgada posteriormente.

"Não tem espaço para correr risco na abertura de lojas agora, principalmente nos shoppings novos", disse o executivo, citando fatores como alugueis caros e o ambiente de consumo mais fraco, impactado pela deterioração do cenário macroeconômico.

A desaceleração de inaugurações e o foco em rentabilidade já haviam sido divulgado junto com os resultados da empresa do terceiro trimestre, quando a Cia Hering reduziu a projeção para abertura de lojas neste ano, de 100 para 75 unidades.

Além de margens e vendas mais fracas em 2014, a empresa ainda teve de implementar mudanças de gestão, disse o executivo.

Segundo Oldani, a empresa fechou novembro com aumento de vendas, movimento revertido no começo de dezembro, possivelmente devido à antecipação de vendas em função da Black Friday, na última sexta-feira de novembro.

HORIZONTE Entre os pilares de crescimento para 2015, o executivo citou a marca dzarm, que terá uma campanha de marketing mais agressiva por ocasião de seu relançamento em fevereiro, quando passará a ser voltada exclusivamente para o público feminino. A empresa também aposta no crescimento da marca Hering for you, que abre a segunda loja em São Paulo nesta segunda-feira.

Para 2015, outro foco de atuação será a melhoria de gestão dos diferentes canais, entre lojas próprias, franquias e multimarcas. "É fazer a loja dar mais dinheiro", afirmou.

Ele completou que a Cia Hering encerrará 2014 com nível de estoque mais baixo e "mais justo" que no ano passado, ajudando-a a abastecer melhor as lojas e a diminuir sobras e remarcações.

Este será um dos fatores que abrirá caminho para alguma recuperação em margem bruta no ano que vem, afirmou Oldani, em conjunto com a perspectiva de queda no preço do algodão e com a proteção cambial já contratada para o primeiro semestre.

No acumulado até setembro, a margem bruta da companhia em 2014 foi de 43,6 por cento, ante 45,3 por cento um ano antes.

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