A GM informou que vendeu 214.915 veículos em julho, alta de 7,67% ante as 199.602 unidades vendidas no mesmo mês do ano passado (Bill Pugliano/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 2 de agosto de 2011 às 17h45.
Nova York - A General Motors (GM) e a Ford, as duas maiores montadoras americanas, registraram um leve aumento nas vendas de carros novos em julho nos EUA. Mas o cenário não é exatamente favorável. Os números permanecem perto das mínimas históricas e as montadoras japonesas registraram forte retração nas vendas nos EUA. Mesmo assim, analistas acreditam que o mercado automotivo deve mostrar uma recuperação mais forte no segundo semestre do ano.
As vendas da Toyota recuaram 22,70%, para 130.802 unidades, de 169.224 em julho do ano passado. A rival Honda também sofreu uma forte retração nas vendas. No mês passado a montadora vendeu 80.502 veículos, queda de 28,40% ante as 112.437 unidades de julho de 2010. Ambas as companhias foram prejudicadas pela falta de peças, em razão do terremoto seguido de tsunami que atingiu o Japão no dia 11 de março.
A GM informou que vendeu 214.915 veículos em julho, alta de 7,67% ante as 199.602 unidades vendidas no mesmo mês do ano passado. O crescimento foi puxado pelas vendas do Chevrolet Cruze. Já a Ford teve aumento de 8,70%, vendendo 180.315 veículos, de 165.889 em julho de 2010. As vendas do Fiesta e da marca Lincoln foram boas, mas houve uma queda nas vendas do Focus e das picapes F-Series.
A Chrysler registrou uma expansão de 20,05% nas suas vendas no mês passado, atingindo a marca de 112.026 veículos, com destaque para os modelos da marca Dodge.
Após uma recuperação no início de 2011, as vendas de veículos nos EUA começaram a perder força em maio. Além da tragédia no Japão, preços maiores e receios em relação à economia do país prejudicaram o setor. Mas participantes do mercado esperam uma melhora daqui para frente. "Nós esperamos continuar vendo uma recuperação gradual na segunda metade do ano", disse o economista chefe da Nationwide Insurance, Paul Ballew, que também é ex-economista chefe da GM. As informações são da Dow Jones.