De acordo com um estudo realizado pela Brasscom, serão necessários mais de 500 mil profissionais para preencher as vagas de emprego dessa área nos próximos anos (Delmaine Donson/Getty Images)
Agência de notícias
Publicado em 1 de julho de 2023 às 06h00.
Sentir-se bem é essencial para a nossa saúde emocional, física e espiritual e, ao longo dos últimos anos em minha vida profissional (e também pessoal), venho tendo cada vez mais clareza de que a grande maioria das pessoas está nesta busca constante para alcançar mais qualidade de vida e bem-estar.
Para as novas gerações (e para as antigas que vivem neste novo mundo), sucesso não é mais apenas ter uma carreira próspera, mas principalmente ser capaz de desfrutar das suas conquistas com um estilo de vida que dê espaço para o autocuidado, o tempo com a família e os amigos, a prática de atividades e hobbies que nos desenvolvam como indivíduos para além do aspecto profissional em harmonia com o trabalho.
Para as empresas, o caminho para viabilizar a jornada individual de bem-estar de cada colaborador é oferecer autonomia e flexibilidade. Esse é o incentivo de que as pessoas precisam para poderem seguir as receitas comprovadas de bem-estar: práticas de atividade física, cuidados com a saúde emocional, boa nutrição e bom sono.
Vários estudos, em diversos campos do conhecimento, já mostraram como o trabalho ocupa um lugar central na vida das pessoas. Por isso, cada vez mais, organizações e projetos sociais têm se engajado em promover ações para enfatizar a importância da qualidade de vida e da saúde integral.
Colaboradores acreditam que o bem-estar é tão importante quanto o salário (Imagem: Roman Samborskyi | Shutterstock)
Um estudo do global “ROI do Bem-Estar”, divulgado no mês passado, revelou que companhias que mensuram o impacto dos seus programas de bem-estar descobriram que eles são muito ou extremamente importantes para aquisição (78%), satisfação (88%) e retenção de talentos (79%).
O “Panorama do bem-estar corporativo 2022” também demonstra que a perspectiva de bem-estar no trabalho é um fator preponderante nas decisões que os colaboradores tomam em relação à carreira. Para 83%, o bem-estar é tão importante quanto o salário, e 77% dos entrevistados pensariam em deixar uma empresa que não prioriza o bem-estar.
O estímulo e o acesso a programas de saúde emocional, como de benefícios à prática esportiva e flexibilidade no trabalho, são opções de fácil implementação para empresas dos mais variados portes e segmentos. Promover palestras, workshops, competições internas etc., também ajuda não só na conscientização, como no estímulo a tais atividades.
Empresas que priorizam a saúde e a felicidade dos colaboradores permitem que eles tenham o engajamento para se envolverem profundamente em suas atividades e entregarem melhores resultados, além de terem uma melhora significativa na saúde e em suas vidas de forma geral.
Por Renato Basso
Vice-presidente de Pessoas do Gympass no Brasil, plataforma corporativa de bem-estar.