Vale virou segunda maior mineradora global em 10 anos
Segundo dados do site da Vale, entre 2001 e 2010 a empresa criou 154,5 bilhões de dólares de valor aos acionistas e distribuiu 17,4 bilhões de dólares em dividendos e juros sobre o capital próprio
Da Redação
Publicado em 4 de abril de 2011 às 23h37.
Rio de Janeiro - A Vale inicia na gestão de Murilo Ferreira uma nova fase, ainda não revelada oficialmente, mas evidenciada pelos fatos que levaram à demissão de Roger Agnelli, que comandava a empresa desde 2001 seguindo uma via de crescimento não comprometida com as ações de governo.
A partir de agora, avaliam analistas e autoridades do próprio governo , a relação entre as duas partes deverá ter mais sintonia. O que se espera é que em um primeiro momento a companhia tenha que acelerar os projetos siderúrgicos que estão em andamento.
O ritmo lento do projeto do Pará, por exemplo, foi um dos motivos que agravaram a já então abalada relação de Agnelli com o governo, que considerou pequeno o empenho do executivo em uma obra que, se acelerada, poderia trazer ganhos políticos para o governo petista no Estado (o PSDB acabou ganhando a última eleição para o governo).
O projeto siderúrgico do Espírito Santo, conhecido como Ubu, recebeu em março licença ambiental e poderá ter um ganho em velocidade de implementação nas mãos de Martins, acreditam analistas, mesmo que a Vale não encontre nenhum sócio. A companhia também está desenvolvendo, junto com as coreanas Posco e Dongkuk, uma usina no Ceará.
Contratado durante um governo neoliberal, Agnelli fez a Vale virar uma gigante do setor e está a um passo da liderança entre rivais do porte de BHP e Rio Tinto.
Segundo dados do site da Vale, entre 2001 e 2010 a empresa criou 154,5 bilhões de dólares de valor aos acionistas e distribuiu 17,4 bilhões de dólares em dividendos e juros sobre o capital próprio. O retorno total aos acionistas foi de 38,2 por cento ao ano entre 2001 e 2010, "o mais elevado entre as maiores empresas de mineração", segundo o site.
Nos últimos 10 anos a empresa abandonou áreas como navegação (Docenave), alumínio e siderurgia, mas abriu outras frentes como níquel, cobre e fertilizantes.
Rio de Janeiro - A Vale inicia na gestão de Murilo Ferreira uma nova fase, ainda não revelada oficialmente, mas evidenciada pelos fatos que levaram à demissão de Roger Agnelli, que comandava a empresa desde 2001 seguindo uma via de crescimento não comprometida com as ações de governo.
A partir de agora, avaliam analistas e autoridades do próprio governo , a relação entre as duas partes deverá ter mais sintonia. O que se espera é que em um primeiro momento a companhia tenha que acelerar os projetos siderúrgicos que estão em andamento.
O ritmo lento do projeto do Pará, por exemplo, foi um dos motivos que agravaram a já então abalada relação de Agnelli com o governo, que considerou pequeno o empenho do executivo em uma obra que, se acelerada, poderia trazer ganhos políticos para o governo petista no Estado (o PSDB acabou ganhando a última eleição para o governo).
O projeto siderúrgico do Espírito Santo, conhecido como Ubu, recebeu em março licença ambiental e poderá ter um ganho em velocidade de implementação nas mãos de Martins, acreditam analistas, mesmo que a Vale não encontre nenhum sócio. A companhia também está desenvolvendo, junto com as coreanas Posco e Dongkuk, uma usina no Ceará.
Contratado durante um governo neoliberal, Agnelli fez a Vale virar uma gigante do setor e está a um passo da liderança entre rivais do porte de BHP e Rio Tinto.
Segundo dados do site da Vale, entre 2001 e 2010 a empresa criou 154,5 bilhões de dólares de valor aos acionistas e distribuiu 17,4 bilhões de dólares em dividendos e juros sobre o capital próprio. O retorno total aos acionistas foi de 38,2 por cento ao ano entre 2001 e 2010, "o mais elevado entre as maiores empresas de mineração", segundo o site.
Nos últimos 10 anos a empresa abandonou áreas como navegação (Docenave), alumínio e siderurgia, mas abriu outras frentes como níquel, cobre e fertilizantes.