Vale segue como maior exportadora brasileira
Com a pressão negativa do preço do minério de ferro, que bateu valores mínimos em anos, as exportações da companhia caíram pela metade no período analisado
Da Redação
Publicado em 21 de julho de 2015 às 14h20.
São Paulo - A Vale segue como a maior exportadora brasileira, de acordo com dados do primeiro semestre do ano divulgados nesta terça-feira, 21, pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic).
Com a pressão negativa do preço do minério de ferro, que bateu valores mínimos em anos, as exportações da companhia caíram pela metade no período analisado, indo para US$ 5,697 bilhões, ante um valor de US$ 11,256 bilhões observado um ano antes.
Com essa forte retração, a diferença de valores exportados entre a Vale e Petrobras, a segunda no ranking, caiu. A petrolífera, que no passado já se posicionou como primeira colocada até perder a colocação para a Vale, exportou US$ 4,716 bilhões de janeiro a junho, recuo de cerca de 21%, na mesma comparação.
Considerando apenas o mês de junho as exportações da Vale atingiram R$ 945,161 milhões, caindo 48,7% na comparação anual.
A derrocada do preço do minério de ferro segue em curso desde o ano passado, atingindo níveis mais baixos em cerca de dez anos. Hoje o preço do insumo no mercado à vista chinês está em US$ 52,1 a tonelada, sendo que no mesmo dia do ano passado estava em US$ 96 a tonelada.
Já no início de 2014, o minério de ferro estava cotado em US$ 135 a tonelada.
Por conta do cenário dos preços, a Vale anunciou na semana passada que iria retirar uma capacidade de 25 milhões de toneladas do mercado, referente a uma matéria-prima de pior qualidade.
Apesar disso a companhia reafirmou que para este ano sua meta de produção de 340 milhões de toneladas está mantida. A mineradora planeja chegar em 2018 com uma capacidade de produção de 450 milhões de toneladas.
Ranking
Depois de Vale e Petrobras estão no ranking de maiores exportadoras a Bunge, Cargill , ADM do Brasil, JBS, Embraer e BRF .
No primeiro semestre, as exportações brasileiras somaram US$ 94,329 bilhões, recuo de 14,66%. Em junho, as exportações brasileiras chegaram em US$ 19,628 bilhões, queda de 4,1%.
São Paulo - A Vale segue como a maior exportadora brasileira, de acordo com dados do primeiro semestre do ano divulgados nesta terça-feira, 21, pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic).
Com a pressão negativa do preço do minério de ferro, que bateu valores mínimos em anos, as exportações da companhia caíram pela metade no período analisado, indo para US$ 5,697 bilhões, ante um valor de US$ 11,256 bilhões observado um ano antes.
Com essa forte retração, a diferença de valores exportados entre a Vale e Petrobras, a segunda no ranking, caiu. A petrolífera, que no passado já se posicionou como primeira colocada até perder a colocação para a Vale, exportou US$ 4,716 bilhões de janeiro a junho, recuo de cerca de 21%, na mesma comparação.
Considerando apenas o mês de junho as exportações da Vale atingiram R$ 945,161 milhões, caindo 48,7% na comparação anual.
A derrocada do preço do minério de ferro segue em curso desde o ano passado, atingindo níveis mais baixos em cerca de dez anos. Hoje o preço do insumo no mercado à vista chinês está em US$ 52,1 a tonelada, sendo que no mesmo dia do ano passado estava em US$ 96 a tonelada.
Já no início de 2014, o minério de ferro estava cotado em US$ 135 a tonelada.
Por conta do cenário dos preços, a Vale anunciou na semana passada que iria retirar uma capacidade de 25 milhões de toneladas do mercado, referente a uma matéria-prima de pior qualidade.
Apesar disso a companhia reafirmou que para este ano sua meta de produção de 340 milhões de toneladas está mantida. A mineradora planeja chegar em 2018 com uma capacidade de produção de 450 milhões de toneladas.
Ranking
Depois de Vale e Petrobras estão no ranking de maiores exportadoras a Bunge, Cargill , ADM do Brasil, JBS, Embraer e BRF .
No primeiro semestre, as exportações brasileiras somaram US$ 94,329 bilhões, recuo de 14,66%. Em junho, as exportações brasileiras chegaram em US$ 19,628 bilhões, queda de 4,1%.