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Vale negocia a venda de 40% da MRN para Norsk Hydro

A Hydro e a Vale também vão buscar apoio para a transação de outros acionistas da MRN

Mina de bauxita explorada pela MRN: valor possível do negócio não foi publicado (André Valentim/EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2015 às 13h37.

Oslo - A mineradora Vale assinou um acordo com a norueguesa Norsk Hydro para uma possível venda de 40 por cento de sua unidade produtora de bauxita no Brasil, a Mineração Rio do Norte (MRN), informou a norueguesa nesta sexta-feira.

O valor possível do negócio não foi publicado. A MRN produz bauxita, usado para fazer a alumina, matéria-prima para a fabricação de alumínio. A empresa tem capacidade para produzir 18 milhões de toneladas de bauxita por ano.

A Norsk Hydro, segunda maior produtora global de alumínio, depois da Alcoa, já tem uma participação de 5 por cento na MRN.

A empresa frisou que a compra de uma parcela adicional reforçaria a sua posição global em bauxita e alumina, mas advertiu que o negócio ainda depende da aprovação dos termos por ambas as partes.

A Hydro e a Vale também vão buscar apoio para a transação de outros acionistas da MRN, incluindo a Alcoa, que tem 18,2 por cento.

A Hydro adquiriu outros ativos de alumínio da Vale no Brasil em 2011, um negócio que incluía acordos comerciais para compra de bauxita da Vale na MRN pela Hydro. O porta-voz da Hydro, Paal Kildemo, observou que o acordo permite a compra de bauxita em perpetuidade a um preço fixo.

"Hoje eles estão pagando os custos acrescidos de uma margem para as entregas de bauxita da Vale, por isso espero que a Hydro pague a margem, que não deve ser muito alta", afirmou o analista Morten Normann, na Fondsfinans.

Um player do mercado, que não quis ser identificado, disse que novas plantas de bauxita na África tiveram um preço de entre 100 a 200 dólares por tonelada.

Mas a possível aquisição da unidade da Vale pela Hydro seria provavelmente bem abaixo disso, devido ao acordo existente com a Vale desde 2011 e porque esta é uma mina antiga.

Outro elemento é que os preços de bauxita e alumínio foram deslizando acentuadamente desde 2011.

A Alcoa publicou na quinta-feira lucro no terceiro trimestre abaixo de expectativas, por queda dos preços do alumínio.

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Oslo - A mineradora Vale assinou um acordo com a norueguesa Norsk Hydro para uma possível venda de 40 por cento de sua unidade produtora de bauxita no Brasil, a Mineração Rio do Norte (MRN), informou a norueguesa nesta sexta-feira.

O valor possível do negócio não foi publicado. A MRN produz bauxita, usado para fazer a alumina, matéria-prima para a fabricação de alumínio. A empresa tem capacidade para produzir 18 milhões de toneladas de bauxita por ano.

A Norsk Hydro, segunda maior produtora global de alumínio, depois da Alcoa, já tem uma participação de 5 por cento na MRN.

A empresa frisou que a compra de uma parcela adicional reforçaria a sua posição global em bauxita e alumina, mas advertiu que o negócio ainda depende da aprovação dos termos por ambas as partes.

A Hydro e a Vale também vão buscar apoio para a transação de outros acionistas da MRN, incluindo a Alcoa, que tem 18,2 por cento.

A Hydro adquiriu outros ativos de alumínio da Vale no Brasil em 2011, um negócio que incluía acordos comerciais para compra de bauxita da Vale na MRN pela Hydro. O porta-voz da Hydro, Paal Kildemo, observou que o acordo permite a compra de bauxita em perpetuidade a um preço fixo.

"Hoje eles estão pagando os custos acrescidos de uma margem para as entregas de bauxita da Vale, por isso espero que a Hydro pague a margem, que não deve ser muito alta", afirmou o analista Morten Normann, na Fondsfinans.

Um player do mercado, que não quis ser identificado, disse que novas plantas de bauxita na África tiveram um preço de entre 100 a 200 dólares por tonelada.

Mas a possível aquisição da unidade da Vale pela Hydro seria provavelmente bem abaixo disso, devido ao acordo existente com a Vale desde 2011 e porque esta é uma mina antiga.

Outro elemento é que os preços de bauxita e alumínio foram deslizando acentuadamente desde 2011.

A Alcoa publicou na quinta-feira lucro no terceiro trimestre abaixo de expectativas, por queda dos preços do alumínio.

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