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Vale diz ter a vantagem de opção de abastecimento ferroviário

Presidente da empresa disse que todas as minas da Vale são atendidas por um misto de ferrovias e rodovias, o que reduz a vulnerabilidade da companhia

Vale: companhia possui uma capacidade de produção superior à utilizada no momento, o que tende a minimizar os efeitos na empresa (Sergio Moraes/Reuters/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 29 de maio de 2018 às 19h26.

São Paulo - O presidente da Vale , Fabio Schvartsman, disse que a companhia tem conseguido garantir suas operações graças à opção ferroviária e que não há previsão de quando seria eventualmente necessário reduzir a produção em decorrência da continuidade da greve dos caminhoneiros .

"Monitoramos de momento a momento onde está a restrição e temos compensado de um local ao outro. Não existe uma previsibilidade de quanto tempo mais de greve pode levar à redução da produção", afirmou a jornalistas após participar de painel no Fórum de Investimentos Brasil, que acontece em São Paulo.

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Ele lembrou ainda que como a Vale usa ferrovias, possui resposta mais rápido. "Se a greve acabar agora não chegaremos a uma situação de descontinuidade da operação", acrescentou.

O executivo disse que todas as minas da Vale são atendidas por um misto de ferrovias e rodovias, o que reduz a vulnerabilidade da companhia, já que no momento de aperto é possível utilizar mais as ferrovias.

"Estamos transportando por ferrovia agora amido para a produção de minério de ferro, algo que nunca tínhamos feito", comentou.

Schvartsman disse ainda que possível impacto de eventual redução na produção depende de sua magnitude, mas destacou que a Vale possui uma capacidade de produção superior à utilizada no momento, o que tende a minimizar os efeitos na empresa. "Temos uma velocidade de recuperação grande se a perda de produção for pequena. No fim do dia, não deveria ter consequência sobe a Vale, seus clientes ou funcionários", disse.

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