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Vale diz que avalia decisão que negou retorno das operações em Onça Puma

O Tribunal Regional Federal - 1ª determinou a suspensão dos depósitos mensais em favor das etnias Xikrin e Kayapó

Logo da Vale (NurPhoto/Getty Images)

Logo da Vale (NurPhoto/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de fevereiro de 2019 às 11h37.

Última atualização em 7 de fevereiro de 2019 às 19h58.

São Paulo - A Vale informou que tomou ciência da decisão do Tribunal Regional Federal - 1ª região (TRF), que negou o seu pedido de retorno imediato das operações da mina de Onça Puma por entender que ainda existe recurso pendente de julgamento pela 5ª Turma do TRF. A empresa disse que ainda está avaliando o teor da decisão.

O TRF-1, na última sexta-feira. 1º de fevereiro, negou recurso no qual a Vale pedia a retomada das operações da mina e da usina, localizada no Pará, e a suspensão dos depósitos mensais em favor das etnias Xikrin e Kayapó.

Em 2016, o Ministério Público Federal (MPF) determinou um trabalho de campo para averiguar, in loco, os impactos do empreendimento. As conclusões revelaram severos impactos na cultura dessas comunidades em razão da contaminação do Rio Catete.

Segundo o MPF, houve redução da disponibilidade dos alimentos, que antes eram abundantes, obrigando uma maior de aquisição de alimentos fora da aldeia para complementar a dieta diária dos indígenas.

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