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Vale confirma saída de diretor de Energia

O diretor Almir Rezende sai pouco depois da decisão da empresa de participar do consórcio que construirá a hidrelétrica de Belo Monte, um dos maiores projetos do tipo no mundo

Segundo Murilo Ferreira, a substituição de Rezende foi "pontual" e é um tipo de movimento normal em uma empresa do tamanho da Vale (Divulgação)

Segundo Murilo Ferreira, a substituição de Rezende foi "pontual" e é um tipo de movimento normal em uma empresa do tamanho da Vale (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de maio de 2011 às 23h15.

Rio de Janeiro - O diretor de Energia da Vale, Almir Rezende, deixou a companhia, confirmou nesta segunda-feira o presidente-executivo da mineradora, Murilo Ferreira.

A mudança ocorre pouco depois da decisão da empresa de participar do consórcio que construirá a hidrelétrica de Belo Monte, um dos maiores projetos do tipo no mundo.

Questionado por jornalistas se a troca na área de energia significava alguma mudança importante para a empresa no setor, Ferreira negou.

Segundo ele, a substituição de Rezende foi "pontual" e é um tipo de movimento normal em uma empresa do tamanho da Vale. Ele também descartou eventual possibilidade de elevar a fatia em Belo Monte.

"A Vale não é líder de Belo Monte e não poderia me pronunciar sobre os demais participantes. Estamos em fase de formalização de Belo Monte, não temos estudo adicional para aumento de participação", declarou, após participar de evento para investidores no Rio.

Preço do minério e demanda chinesa

O presidente-executivo da mineradora disse ainda esperar que o preço do minério de ferro fique praticamente inalterado no próximo trimestre, tomando por base as variações no mercado à vista da China.

O valor do minério para o trimestre de julho a setembro será definido com base em uma média de preços no mercado à vista nos meses de março, abril e maio.

Ferreira se mostrou positivo com a demanda chinesa por minério, apesar das restrições ao crédito no país.


"Não acredito em desaceleração no mercado... Prevejo um grande segundo semestre para a China", afirmou.

Segundo ele, o fato de a Índia reduzir mês a mês os volumes que consegue exportar de minério de ferro, devido ao crescimento da demanda doméstica, faz com que a China cada vez mais busque suprimentos em outros países.

"O apetite chinês terá que ser saciado", acrescentou.

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