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Usiminas tem prejuízo líquido de R$235 mi no 1º tri

O prejuízo aumentou em relação ao resultado de 222 milhões no mesmo período de 2014


	Fábrica da Usiminas: O Ebitda foi de 354 milhões de reais
 (Nelio Rodrigues/EXAME)

Fábrica da Usiminas: O Ebitda foi de 354 milhões de reais (Nelio Rodrigues/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 23 de abril de 2015 às 09h20.

São Paulo - A siderúrgica Usiminas teve prejuízo líquido de 235 milhões de reais no primeiro trimestre do ano, afetada por queda no volume de vendas de aço e minério de ferro e forte desvalorização cambial no período, informou nesta quinta-feira.

No primeiro trimestre do ano passado, a empresa havia registrado resultado positivo de 222 milhões de reais. A média das estimativas de analistas consultados pela Reuters apontava para resultado líquido negativo de 282 milhões de reais entre janeiro e março de 2015.

O volume de vendas de aço ficou em 1,3 milhão de toneladas, queda anual de 12,6 por cento ano contra ano. Já o volume de vendas de minério caiu 35,5 por cento, para 1,14 milhão de toneladas.

A receita líquida teve baixa de 14,7 por cento, para 2,68 bilhões de reais, enquanto os investimentos caíram de 238 milhões de reais no primeiro trimestre de 2014 para 232 milhões de reais no mesmo período deste ano.

"Diante dos estoques elevados e dos indicadores de confiança em patamares mínimos, não há sinais de uma recuperação iminente", disse a Usiminas em seu relatório de resultados, citando o moderado crescimento da economia mundial e o fraco desempenho da atividade econômica brasileira.

No primeiro trimestre, o resultado financeiro ficou negativo em 360,9 milhões de reais, frente a resultado negativo de 18 milhões de reais no mesmo período de 2014, devido a maiores perdas cambiais com a desvalorização do real frente ao dólar.

"Embora todas as unidades de negócio tenham tido um melhor desempenho operacional, a forte desvalorização cambial de 20,8 por cento no trimestre aumentou as despesas financeiras, afetando o resultado da companhia", disse a Usiminas.

A valorização do dólar também teve impacto no endividamento da companhia, já que 40 por cento de sua dívida total está denominada em dólar. A dívida bruta ficou em 7,15 bilhões de reais no primeiro trimestre, frente a 6,66 bilhões de reais no mesmo período de 2014.

O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de 354 milhões de reais no período de janeiro a março, queda de 45,4 por cento na comparação anual.

*Matéria atualizada às 9h15

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